Memento Vivere - Lembre-se de Viver

Memento Vivere - Lembre-se de Viver

Cisne Negro e Namor se tornam aliados improváveis naquela Terra estranha e deserta, nova aos seus olhos depois da fuga de uma Incursão azul. Yabbat, no entanto, sente uma inquietação inexplicável. Pesadelos povoam os seus sonhos e, pior do que eles, apenas suas memórias. Ela lembra-se de uma chave que perdeu há muito tempo, uma chave para a Biblioteca de Mundos; enquanto o líder atlante tenta localizar seu povo no oceano.
Mas ambos não estão seguros e mal há tempo. Além da IMA caçá-los, vislumbres de mais Incursões colorem o céu de vermelho e azul. Quem sabe a resposta para tal caos resida na chave que Yabbat se lembra ou então na ajuda do infame Victor Von Doom.
Quem sabe a resposta esteja na improbabilidade de algo mais do que uma aliança entre a Cisne e o Príncipe.
Classificação 16+
Leitura Obrigatória Ação Drama Romance Angst Quarteto Fantástico
Shalashaska

Sinopse

Notas adicionais

Autor
Shalashaska


Classificação 16+
Tags: Leitura Obrigatória Ação Drama Romance Angst Quarteto Fantástico
Livro concluído
Publicado em 4 de abr. de 2020 15:22
Atualizado em 20 de jun. de 2020 22:52
43.506 palavras

Romanova
Memento Vivere é uma daquelas histórias que fazem você refletir.

No início a gente se depara com uma protagonista nada convencional.
A única certeza da Yabbat é que "a roda é implacável", e que o fim do multiverso virá em breve por causa das incursões. Mundos inteiros são destruídos, e enquanto a maioria teme o fim, ela na verdade vive pra presenciar esse momento. Isso mesmo. O que ela mais quer é a morte. E alguns podem achar isso mórbido mas eu pessoalmente considero super interessante e inusitado.
Talvez de primeira seja complicado entender porquê ela é desse jeito e faz as coisas que faz, afinal é um contraste bem forte com outros protagonistas da Shalashaska, mas depois de entender a história dela as coisas começam a ficar mais claras. Até porque a Yabbat tem uma certa frieza e resignação que te instigam a descobrir mais sobre ela, E por isso se tornou uma das minhas faves.

Como de costume com essa autora, mergulhamos de cabeça numa aventura. A escrita detalhada te leva a templos antigos, ruínas, outras dimensões, e quando você se dá conta está completamente imerso naquele universo. Gostei muito da dualidade dos protagonistas, o Namor e a Yabbat tem uma dinâmica bem bacana juntos, mesmo não sendo exatamente "mocinhos", pois não precisam ser. Temas como a morte, a inevitabilidade das coisas, e a destruição são os focos principais da narrativa, e são muito bem trabalhados. O clímax é um dos melhores que eu já li até hoje e simplesmente não consigo recomendar essa história o suficiente.