The New Barbie

[FIC TERMINADA]
Samantha é uma garota patricinha e mimada:
- Você vai me dar aquela bolsa Prada que eu te pedi? - perguntei com meus olhinhos brilhando.
- É claro. - disse meu pai com um sorriso maior ainda.
Sua mãe morreu quando ela tinha apenas 8 anos de idade, então ela passou a viver apenas com seu pai e a namorada dele em Los Angeles, já que seu pai é ator. Ela sempre teve tudo o que queria e por esse motivo sempre responde os outros e não se importa de ser mal-educada e arrogante:
- Você é paga pra trabalhar e não pra ficar me dando ordens. - respondi para a empregada nova. Tsc, odeio amadores!
Mas uma tarde ela acaba tendo uma discussão com a namorada de seu pai:
- Olha Sam... - a interrompi.
- Meu nome é Samantha. - falei fria.
- Perdão. Samantha... Eu sei que ainda deve ser estranho para você meu namoro com seu pai. Mas nós nos amamos, e acredito que você já amou alguém assim antes não é mesmo? - perguntou-me a Lindsay-vagaba.
- Ah pelo amor de Vênus! Você não ama meu pai, o que você ama é o dinheiro e a fama dele! Você só está com ele porque ele faz e dá tudo o que você quer! Então não vem me dizer que isso é amor! - falei tudo o que estava entalado na minha garganta. Que alívio! - E outra querida, se não fosse pela sua aparência jovem meu pai nunca ficaria com você... Ele prefere pessoas que saibam se vestir e que não sejam mais burras que uma porta, já que a porta pelo menos tem uma função dentro de casa e você é só um fardo! - gritei dessa vez.
Por esse motivo seu pai decide mandá-la para o internato de Londres, onde a mãe de Samantha estudou quando mais nova.
- Não foi uma piada Samantha. Você vai para Londres amanhã cedo. Já comprei seu passaporte e a Cristie - nova empregada - está no seu quarto fazendo as malas. - disse meu pai e eu fiquei estática. Ele não poderia estar falando sério. Ah pelo amor de Vênus, o que eu vou fazer no "país dos certinhos"?
No internato ela fez amizades:
- Eu me visto como eu quiser! - falei colocando as mãos na cintura.
- Não aqui, queridinha. Aqui você se veste com o uniforme. - disse ela e puxou minha saia para que ficasse na altura do joelho. Se eu quisesse parecer uma velha eu iria a um asilo, por favor! - E do jeito certo. - concluiu e fez um gesto como se limpasse as mãos.
Um rival:
- Por que tem tanta certeza que vai ganhar? - perguntei irônica.
- Competindo com você? Até um macaco teria essa certeza. - ele disse dando uma piscadinha. Idiota!
Com muita confusão:
- Uma patricinha fajuta como você nunca vai ganhar dele! - disse aquela loira oxigenada imbecil.
- Me chamou do quê? - perguntei erguendo uma sobrancelha.
- PA-TRI-CI-NHA FA-JU-TA! - assim que ela terminou dei um tapa na cara dela.
- Você não fez isso. - disse ela com um olhar sombrio e apoiando sua mão na bochecha.
- Sim, eu fiz! - disse dando uma piscadinha e fazendo um V com a mão.
Uma pitada de drama:
- É só que, as vezes, o que eu mais desejo é a minha mãe de volta. Eu daria todas as minhas coisas de marca se eu pudesse pelo menos vê-la de novo. - respondi com as lágrimas encharcando meu rosto.
E muita comédia:
- Eu acho que a comida do refeitório deve ser servida em grande quantidade já que a professora de geografia acaba com a comida dos alunos, dos professores, e até dos ratos que procuram os restos na lixeira. - ele continuou e eu já estava me segurando pra não rir. - Espera... Eu não escrevi isso professora, eu juro. - ele tentou se explicar enquanto eu colocava a mão na boca pra abafar o riso.
- Diretoria! - gritou ela.
Será que ela conseguirá conviver nesse internato? Só lendo pra saber :]