The New Barbie

Megumi, discussão e desentendimentos


Aff. Aquilo tudo estava me tirando completamente do sério! Eu teria que sobreviver nesse internato assombrado, com o demônio e a criada dele. Realmente um verdadeiro inferno!

- Ei, Megumi. Aonde você corta o cabelo? A atriz do Chamado precisa fazer o mesmo corte! – gritou uma outra loira falsa – assim como a criada do demônio -, de cabelos ondulados, pele branca e olhos castanho-escuros. – E não se esquece que você prometeu emprestar aquela sua camisola. Minha avó adorou! – gritou rindo fazendo com que todos da rodinha – que incluía o demônio e sua criada – rirem junto.

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Eu segui os olhares, e vi uma garota sentada no canto da sala. Ela era japonesa, tinha o cabelo preto bem liso que ia até sua cintura e uma franjinha, a pele bem branquinha e seus olhos eram azuis. Nunca tinha visto japonesa de olho azul. Eu sinceramente não sei o porquê estavam zoando ela. A garota pode até ter um cabelo maior que o necessário, mas ela era muito bonita.

Olhei perplexa para a cara da garota que havia zoada ela. A garota não era feia, mas também não chegava a ser uma Barbie – claro que não, a Barbie aqui sou eu.

A garota não a respondia, ela apenas abaixou a cabeça, abriu um livro e começou a ler. A Barbie falsa continuava xingando ela e tudo aquilo estava me deixando mais nervosa do que eu já estava!

- Cala a boca! – gritei.

No mesmo instante a Barbie falsa me olhou fria e a garota japonesa – Megumi, acho – me olhou surpresa. E todos da rodinha pararam a risada,

- Falou comigo novata? – perguntou a falsa levantando uma sobrancelha.

- Se a carapuça serviu... Coloque-a. – respondi e sorri cínica.

- E o que você tem a ver com o que eu deixo ou não de falar? – perguntou colocando as mãos na cintura.

- Não tenho nada a ver com o que você fala... Ainda bem. Mas não acho certo você falar dela – apontei pra Megumi – e ser mil vezes pior! – falei colocando as mãos na cintura também.

- O que disse? – perguntou vindo até minha direção.

- O que ouviu. – respondi fria.

- Olha novata, acho bom você ficar na sua. – falou a falsa loira.

- Ou o quê? – desafiei.

- Ou vai se dar mal. – respondeu.

- Ah, eu vou me dar mal. Hum... – fingi estar pensativa. – Vai fazer o quê? Zoar meu cabelo? – perguntei irônica. – Se conseguir achar algum defeito nele, vá em frente! – falei jogando meu cabelo pra trás.

- Rum. Eu nem vou precisar fazer nada. Zac já vai humilhar você o suficiente na competição. – ela disse me fazendo trincar os dentes.

- Aff. Vai deixar aquele metidinho com a responsabilidade de me humilhar? – comecei a rir. – Boa sorte então, querida. – falei e dei um sorriso vitorioso.

- Uma patricinha fajuta como você nunca vai ganhar dele! – disse aquela loira oxigenada imbecil.

- Me chamou do quê? – perguntei erguendo uma sobrancelha.

- PA-TRI-CI-NHA FA-JU-TA! – assim que ela terminou dei um tapa na cara dela.

- Você não fez isso. – disse ela com um olhar sombrio e apoiando sua mão na bochecha.

- Sim, eu fiz! – disse dando uma piscadinha e fazendo um “V” com a mão.

- Então não vai se importar se eu fizer isso. – disse ela levantando a mão. Mas foi impedida pelo demônio.

- Para Belinda, se não vai acabar indo para a diretoria pela 4ª vez essa semana! – alertou o demo e ela apenas assentiu.

- Deu sorte, loira. – disse ela dando um sorriso e voltando para a rodinha.

- É realmente eu estava com medo... Não de você. Do seu cabelo horroroso mesmo. – respondi e sorri.

- É melhor ficar quieta, Samantha! – disse Zac me olhando friamente.

- Ah é Zackinho? – disse fazendo uma voz fofa. – Vai tentar me bater também? – perguntei irônica.

- A competição é entre eu e você. Não tem porque envolver os outros nisso. – ele disse ainda frio.

- E a aparência da Megumi é entre ela e ela mesmo. Não tem porque vocês se envolverem também. – acusei. Ele vacilou. – E outra. Há muitos naquela sua rodinha que são muito piores que ela! – me alterei dessa vez.

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- Não importa o que você diga, eles nunca vão parar! – explicou ele.

- Não me importa o que vocês vão fazer. Nunca pararam pra pensar no que a garota pensa? Se ela fica triste, feliz? – perguntei.

- É uma brincadeira! – ele se alterou.

- E ela sabe que é uma? Vocês já falaram pra ela que só estavam brincando? – perguntei.

- Não se intrometa! – disse ele frio.

- Cala a boca. – me alterei também. – Guarde suas palavras para a primeira fase.

- Já sei que você vai perder mesmo! – ele disse e sorriu.

- Por que tem tanta certeza que vai ganhar? – perguntei irônica.

- Competindo com você? Até um macaco teria essa certeza. – ele disse dando uma piscadinha. Idiota!

- É o que vamos ver. – disse séria.

- Ta. – respondeu.

- Ta. – retruquei.

- Ótimo. – falou e se virou indo até sua rodinha.

- Ótimo. – gritei e me virei também.