The New Barbie

Se isso for um sonho... Eu não quero acordar.


Ele foi me puxando até chegarmos a um canto perto da quadra poliesportiva.

- O que quer falar comigo? – fui direto ao assunto evitando olhá-lo nos olhos.

- Por que inventou aquela história ontem? Por que assumiu a culpa do meu erro? – perguntou.

- Foi o melhor a se fazer.

- Por quê? Por que me defendeu então?

- Zac olha, eu não quero falar sobre isso. Eu fiz porque eu quis e pronto. Não tem explicação.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Por favor. – ele falou e foi se aproximando de novo. Ele estava muito perto, muito perto.

- Zac para com isso.

- Por favor.

- N-Não tem explicação! – gaguejei assim que vi ele se aproximando do meu ouvido.

- Por favor. – sussurrou e deu um beijo leve no topo da minha orelha.

- Você quer parar com isso! – falei mais alto e o afastei com minhas mãos em seus ombros.

- Eu paro se você falar.

- Por que quer tanto saber?

- Só quero ouvir você admitir.

- O quê?

- Tem certeza que não sabe?

- D-Do que você ta falando?

- Admita Pezzini.

- O quê?

- Que você me ama.

- O-O quê?

- Eu sei que é verdade.

- Você só pode estar louco Zac!

- É, eu devo estar louco mesmo.

- É. Eu também acho que sim.

- Não vai admitir?

- Já disse que não tem nada pra admitir.

- Confessa que você me ama.

- Zac, isso é loucura!

- Então olha dentro dos meus olhos e negue o que eu acabei de falar.

- E-Eu não... Não posso fazer isso. – confessei com a cabeça baixa. – V-Você está certo. Tudo o que você acabou de falar está certo, ok? Eu amo você! – falei tudo de uma vez. – Mas eu... Eu vou parar de amá-lo.

- Não tem como você deixar de amar alguém só por querer isso.

- Tem! E eu vou conseguir.

- Ok. Vá em frente e tente. – ele disse isso e quando dei por mim, nosso lábios estavam selados.

Eu ainda estava de olhos abertos devido ao susto.

Agindo irracionalmente de novo, eu envolvi o pescoço dele com meus braços fazendo com que nos aproximássemos mais.

O beijo que antes era apenas um selinho, agora era um beijo completo.

Recuperei minha racionalidade e o afastei com minhas mãos.

- Droga! A gente não devia ter feito isso Zac. – falei colocando minha mão sobre meus lábios.

- Por quê?

- Você tem namorada! Isso é errado.

- Eu e Tabitha tivemos um lance, mas acabou.

- Então você deveria ter dito isso a ela antes de me... Disso aqui!

Ele deu um sorriso torto e foi se aproximando de mim de novo. Ele parou quando estávamos a uns 5 cm um do outro.

- Eu sei que você queria isso tanto quanto eu. E sei que você me quer – ele disse olhando nos meus olhos.

Assim que nosso olhos se encontraram, foi como parar o tempo. Eu devo ter ficado alguns segundos olhando pra ele com cara de nada, até que eu acordei pra realidade e pisquei algumas vezes pra voltar a Terra.

- Você sabe coisas demais. – respondi.

- Sei coisas verdadeiras.

- Você acha que o mundo gira ao seu redor.

- O seu mundo deve ser.

- Para com isso. Eu não quero você.

- Você admitiu que me ama.

- Não quer dizer que eu te queira, certo?

- Errado. Se você me ama, obviamente, vai me querer.

- Claro que não.

- Claro que sim.

- Mas e quanto a você Zac? Você vive falando que eu quero tudo tanto quanto você quer. Então se você insinuou que eu queria te beijar, então, obviamente, você também queria me beijar. – falei e dei um sorriso vitorioso.

- N-Não quer dizer nada.

- Admita Zac. Você me ama também não é?

- E-Eu... Sim. – admitiu de cabeça baixa.

- Eu sabia. – falei com o mesmo sorriso de antes. – Mas... O que a gente faz?

- Ficamos juntos é claro. Caham, se você quiser eu quis dizer...

- Zac, mas e a Tabitha?

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- Eu já estava mesmo pensando em terminar com ela. Agora eu já tenho motivos suficientes para fazê-lo.

Ele sorriu torto e foi se aproximando de mim, quando nossos lábios iam se tocar, eu virei o rosto.

- Termine com ela primeiro. – falei.

- Mas nós já... – o interrompi.

- Eu sei. Mas não quer dizer que temos que cometer o mesmo erro duas vezes não é?

- Tudo bem. – ele falou derrotado e suspirou pesado.

- Zac?

- Hum?

- O café da manhã! – gritei.

- Droga! Esqueci. Vamos. – ele disse e me puxou pela mão.

Ele... Ele realmente me ama? Aquilo tudo de alguns instantes aconteceu mesmo Vênus? Será que eu ainda estou dormindo? Se isso for um sonho... Eu não quero acordar.