O Diabo do Sertão

O sertão selvagem não tem pena de ninguém. Durante a conturbada década de 30, o Padre Miguel tenta com todas as forças garantir a sobrevivência dos pobres moradores do assentamento de Lagoa da Esperança. O grupo sofre com a falta de água, comida e o completo desmando por parte das forças políticas. No entanto, o encontro com um ferido Diabo – como era conhecido um famoso e violento cangaceiro – dá ao padre a oportunidade de virar o jogo.
Classificação 16+
Recomendada Ação Aventura Comédia Drama Romance Tragédia Amizade
Júlio Oliveira

Sinopse

Notas adicionais

Autor
Júlio Oliveira


Classificação 16+
Livro concluído
Publicado em 26 de fev. de 2019 22:43
Atualizado em 8 de jun. de 2020 10:45
145.478 palavras

Yokichan
Que história incrível. São poucas as narrativas longas assim tão bem escritas, conduzidas com tamanha coerência e um senso de planejamento excepcional, que trazem questões tão pertinentes à nossa realidade e que enriquecem a nossa experiência pessoal e de leitura, com tantos personagens únicos, capazes de ganhar seja nossa mais profunda afeição ou nosso mais sincero ódio. Uma história cheia de vida, de talento, e que nunca deixa de te surpreender, é o que a gente pode encontrar em O Diabo do Sertão.
Helen
Diabo do Sertão é uma história que atrai pela sinopse e pelo nome. E não só fascina, como também vai além do que promete: te dá não só uma, mas várias tramas e personagens complexos e divertidos.
Você não vai 'ler' Diabo do Sertão. Não vai parecer uma leitura. A forma como as coisas são narradas e descritas são tão boas que sem esforço o autor vai criando um filme na sua cabeça.
É uma história em que ora você torce pelos mocinhos, ora você torce pelos bandidos. Ninguém é totalmente bom e ninguém é totalmente maligno. Intenções e ações se misturam nos conflitos naturais e estimulantes que o autor consegue manipular com destreza e habilidades sensacionais.
Além de ser bem escrita, é uma história que vai te deixar torcendo pra virar best-seller e criarem uma série na Netflix. Confia em mim. Você não vai se arrepender.
Matheus Braga
O Diabo do Sertão é, acima de tudo, uma história humana. Com muito tato e uma sensibilidade incrível, o autor constrói personagens simples e, ao mesmo tempo, riquíssimos e situações críveis e extremamente profundas, o que deixa em nós, leitores, a sensação de que estamos lendo um roteiro da vida real, e não um romance fictício. Ler esta história não é apenas um passatempo, é uma verdadeira experiência. Há anos eu não me sentia tão tocado e não fazia tantos questionamentos sobre mim mesmo e sobre a vida como os que fiz graças a esta história.
O enredo é instigante, a ambientação é perfeita e detalhada sem ser exagerada. E os personagens? Ah, os personagens... Você quer estar dentro da história, conhecer cada um deles de perto, abraçar os mocinhos, espancar os vilões, comemorar cada vitória e chorar por cada perda. Todos têm suas qualidades, todos têm seus defeitos, todos erram e acertam. Não há clichê aqui: esta história não possui o mocinho salvador da pátria, não possui a mocinha indefesa, nem o vilão cartunesco. Cada personagem tem sua própria história de vida, suas próprias motivações, sua própria personalidade única, seu próprio momento de bem ou mal. Tudo isso tendo como pano de fundo uma história de manipulação e interesses que simplesmente te prende e te obriga a continuar lendo e torcendo por cada personagem de forma diferente com o desenrolar dos fatos.
E já aviso: quem for fã de faroeste (ou da franquia Red Dead Redemption, mais especificamente) vai experimentar tudo isso de forma muito mais vívida e latente.
Se você chegou até aqui, não pense muito. Apenas leia!