Daiara deu boas-vindas ao silêncio quando os sobrinhos se alinharam no sofá-cama e adormeceram. Sua sala nunca antes pareceu tão pequena. Ou bagunçada. Ou angustiante.

Nas mãos, segurava o pacote recém-adquirido do novo God of War. Faltou dar a bunda para comprar o jogo, mas não conseguiria ligar a TV sem acordar as crianças. Já não sentia como se estivesse na sua sala. Kratos e o filho Atro esperariam por tempo indeterminado. Aliás, era Atro ou Ateu? Conferiu o verso da capa. Atreus. E, porra, se um puta deus da guerra conseguia cuidar de uma criança, ela também devia conseguir.

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