Não estou pronta
Dez
Daiara despertou de madrugada com um barulho na porta do quarto. Passos. Seus sentidos se aguçaram. Uma mulher morando sozinha era o principal alvo de bandidos. Mal sabiam eles que Daiara vivia sob a filosofia VOGA de autodefesa: Vacilou, otário, vou garantir seu assassinato.
Alcançou o fiel pau-de-dar-em-doido embaixo da cama e caminhou na ponta dos pés. Preparou o golpe antes de escancarar a porta. Por pouco a cabeça de Vitória não rodopiou pelos ares.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Tinha esquecido das crianças.
— Porra, garota!
Vitória arregalou os olhos inundados de lágrimas.
— Eu quero a minha mãe — soluçou.
Daiara gemeu. Antes fosse um bandido.
Acesse este conteúdo em outro dispositivo
Fale com o autor