Daiara despertou de madrugada com um barulho na porta do quarto. Passos. Seus sentidos se aguçaram. Uma mulher morando sozinha era o principal alvo de bandidos. Mal sabiam eles que Daiara vivia sob a filosofia VOGA de autodefesa: Vacilou, otário, vou garantir seu assassinato.

Alcançou o fiel pau-de-dar-em-doido embaixo da cama e caminhou na ponta dos pés. Preparou o golpe antes de escancarar a porta. Por pouco a cabeça de Vitória não rodopiou pelos ares.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Tinha esquecido das crianças.

— Porra, garota!

Vitória arregalou os olhos inundados de lágrimas.

— Eu quero a minha mãe — soluçou.

Daiara gemeu. Antes fosse um bandido.