A conselheira deixou a sala dizendo que tergiversar não adiantava. Lobrigar a solução era... Ah, palhaçada. Daiara não entendeu. Minutos depois a mulher retornou. Atrás dela estava Maíra; ou melhor, o bagaço de Maíra. Credo. Quantos anos tinha mesmo? Doze, treze, quarenta?

— Deixarei vocês a sós — disse a conselheira.

Daiara se agitou.

— Espera, eu... posso fumar um cigarro rapidinho?

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As feições da mulher encresparam.

— Não — e saiu.

Daiara queria gritar.

Maíra sentou se ao seu lado, apoiou os cotovelos nos joelhos e repousou a cabeça nas mãos.

— Tia — murmurou —, só tira a gente daqui que eu cuido dos meus irmãos.