Não estou pronta
Quatro
A conselheira deixou a sala dizendo que tergiversar não adiantava. Lobrigar a solução era... Ah, palhaçada. Daiara não entendeu. Minutos depois a mulher retornou. Atrás dela estava Maíra; ou melhor, o bagaço de Maíra. Credo. Quantos anos tinha mesmo? Doze, treze, quarenta?
— Deixarei vocês a sós — disse a conselheira.
Daiara se agitou.
— Espera, eu... posso fumar um cigarro rapidinho?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!As feições da mulher encresparam.
— Não — e saiu.
Daiara queria gritar.
Maíra sentou se ao seu lado, apoiou os cotovelos nos joelhos e repousou a cabeça nas mãos.
— Tia — murmurou —, só tira a gente daqui que eu cuido dos meus irmãos.
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