Maíra encarou o rosto da tia, mas Daiara permaneceu folheando aquele livro idiota.

— Nós ficamos em casa desde que a minha mãe... — sua voz quebrou. — Eu cuidei de tudo. Levei eles para escola, dei comida, lavei a roupa, mesmo assim trouxeram a gente para cá. O Maicom tem que ficar num quarto separado, mas a Vitória não dorme sem ele. As tias ainda disseram que vão chamar o meu pai. Se o meu pai vier, ele vai largar a Vitória aqui!

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— Tenso — murmurou Daiara.

Maíra engoliu um soluço. A tia continuou:

— Seria um flagício abandonar vocês?

A garota pestanejou.

— Hã?