tempestade

1 Tempestade: alma Incerta


Ele era um caçador noturno, a nevoa era espeça e os cabelos platinados se moviam de acordo com a velocidade em que se movia pela neblina. A respiração estava ofegante e o ar da noite era gelado e úmido, apressou seu passo com as roupas molhadas se apegando no corpo magro, sem duvidas no dia seguinte as plantas estariam com orvalho daquela noite.

Saindo daquela neblina era possível ver o seu redor claramente, do ouro lado da nuvem branca era fácil se sentir bem, as estrelas estavam bonitas naquela noite de dezembro, e do lado de fora não estava exatamente frio mesmo sendo inverno.

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Andava rápido pela estrada de terra batida, em menos de cindo minutos já podia ver uma construção de pedras a sua frente, imponente, transmitia um ar da nobreza, podia considerar quase da nobreza, o dono da casa era um conde, não um duque, mas esse considerava o conde em questão mais influente que um duque ou qualquer outro.- já faz muito tempo, não faz conde?- disse grisalho mentalmente andando até a porta da frente mas exitando em bater, da ultima vez tinha sido posto para fora de jeito rude, como um cão sarnento. Este ato tinha o deixado irritado com o conde, mais irritado quando ´ele´ apareceu apareceu em sua loja buscando informação, isso o fez prometer a si mesmo: vou te dar o troco, amigo, ele não costumava ser vingativo mas essa era um dos únicos motivos que o fazia ter raiva de alguém, e buscar sua vingança.

Não era algo que o deixava confortável, mas era o que precisava fazer para cumprir sua promessa, mesmo que fosse invadir a casa de um antigo parceiro. entrou pela janela do terceiro andar que estava entreaberta a qual dava para o escritório, estava escuro e a porta somente batida, mesmo que estivesse trancada não seria problema, ele era especialmente bom com fechaduras.

Quando andava pelos corredores ouviu vozes em uma das enumeras salas da mansão. Olhou para dentro, o conde acompanhado de outros inumeros outros, todos nobres do submundo. - curtindo seu reinado, conde?- perguntou o grisalho fazendo o conde perceber sua presença. Depois sorriu.- sentiu minha falta?

Não sou capaz de definir a expressão no rosto do conde, mas diria que era um misto de surpresa alegria e um pouco de medo, talvez receio. Tinha pedido (lesse ordenado) para ele coletar certas informações e só o esperava de volta dali a uma semana ou mais. Mas como sempre tinha acabado extremamente rápido, era como se ele não fosse real ou não pertencesse a esse nosso mundo terreno.

Fez um aceno com a cabeça e respondeu- senti.

– vim trazer sua informação.

–sim, eu já esperava isso, me acompanhe.

Os dois seguiram até o escritório do de cabelos castanhos.- esta um pouco frio aqui.- comentou o mesmo chegando la.

– a janela esta aberta.- esclareceu o grisalho.

O conde denominado Vicent deu de ombros- tanto faz, agora quero a informação a qual lhe instrui para pegar.

– ela é cara- alertou o outro.

– pago o que você quiser. Pode pedir o que bem entender.

– essa é a promessa de um conde? O grisalho riu.- eu aceito seu preço com prazer.- completou ele com um sorriso que eu descreveria intimidador para a maioria.

O mais velho andou empurrando o conde para traz ate que em certo ponto, quando notou que as costas do moreno estavam encostadas na beira da mesa ele o empurrou e pressionou na superfície lisa.

– o que esta fazendo- o conde segurou os ombros do mais velho com um olhar de reprovação.

– estou pegando o eu pagamento adiantado. Você disse que pagaria o que eu quisesse. O que quero é ouvir sua voz berrante.

O conde relaxou o corpo deixando que o grisalho abrisse seu casaco e camisa deixando seu peito nu, o moreno respirava pesado por vez ou outra soltando um gemido abafado com os lábios. O seu parceiro imortal passava os dedos no corpo deste, indo do pescoço a cintura onde apertava um pedaço da sua carne macia, após acariciar toda a região do ventre seguiu até suas calças abrindo-as.

– não esta se adiantando um pouco?- perguntou o moreno.- eu quero ter e saber tudo.

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– e tera tudo, eu vou lhe mostrar. Tudo e um pouco mais.- prometeu o grisalho o pressionando mais na mesa ate que esse gemesse mostrando que sentia o frio da madeira. Acabou de tirar sua calça e a descartou em um canto do comodo, logo tirando seu casaco e camisa e se ajeitando entre as pernas do moreno, não via a hora de ter aquele belo corpo colado ao seu.- a partir de agora só quero ouvir o meu nome em sua boca.

O conde se divertia vendo cada detalhe do corpo de seu parceiro.

Já este apalpava seu membro procurando os lugares onde era mais sensível. Ficou feliz quando o conde gemeu diversas vezes e desapontado por não ser exatamente o que este queria ouvir, ele queria ouvir seu nome senho chamado com dor e prazer, dessa vez segurou firme, não querendo machucá-lo, mas era isso que fazia.

–U-under-taker.- a voz do onde tinha o prazer que este queria.- doi

– mas não era isso que queria?- perguntou apertando um pouco mais.

–A-anjo- o conde falava baixo- achei que você fosse meu salvador no tempo em que mais precisei.

–sabia sobre mim?

– sabia mas agora vejo que tudo não passou de mentiras.

–eu nunc menti para você. Ou já menti?

O grisalho traçou diversas linhas em seu rosto com a unha negra deixando algumas marcas.- podia ter sido para sempre, mas gora chega ao fim.- completou ele.

O conde tirou-o de cima com um empurrão.- o que? O que chega ao fim?

O grisalho deu alguns passos para trás gesticulando, abriu os braços e disse alto- tudo, para você chega tudo ao fim. A informação era: eles estão chegando, o fogo está chegando- provavelmente vai acabar como eu, um demônio sem nada- ele ria- nem sequer um nome.

– seu, desgraçado, vem agora só rogar a praga. E a promessa?

–eu? Eu não prometi nada, foi ele? Ele pediu uma alma para matar a fome e disse que o protegeria, e agora onde ele esta?

– era só mais um mentiroso. Nenhum dos dois presta. São covardes.

– e você presta?- o grisalho tirou as calças e as deixou de lado.- mostre que você ainda tem coragem e não é só mais um covarde.

Este abriu um sorriso de orelha a orelha quado viu o conde caminhando em sua direção, deixou que o jogasse no chão.

–então que tal uma brincadeira?- o mais novo levou a boca até a intimidade do grisalho fazendo esse gemer a cada vez que passava língua, logo depois deixou o corpo amolecer um pouco, foi o suficiente para o imortal o deixar no chão enquanto a para cima deste.- tente ser mais forte conde- disse enquanto entrou no mais novo o fazendo gritar, deixou co que se acostumasse antes de começar a se mover em seu interior. Aumentava seu ritmo a cada minuto fazendo o outro começara gritar de forma escandalosa, pedia por mais quase se esquecendo de respirar e ignorando o mundo a sua volta. Só queria mais e mais.

Quando se deu conta estava totalmente vermelho e suava muito enquanto o grisalho ria em cima deste como se ele se divertisse com o estado deplorável do mesmo.

–se diverte com isso? - o conde falava.

–sim eu me divirto com qualquer coisa, já tomei o pagamento e já avisei o seu destino. Não tenho nada para fazer aqui.

–se engana.

O conde passou para cima o jogando com força contra o chão do qual mau tinha se levantado,- é minha vez.

O moreno aproveitou o fato do outro estar de bruços a seu favor, deitou em cima do mesmo e colocou seus dedos no grialho com cuidado, mas nem tanto. Este gemia bastante até, não se dado por satisfeito o conde resolveu beliscar as coxas do que estava em baixo. O grisalho se virou rapido jogando-o para traz.- não tenho mais tempo para você. Não tenho interesse em um humano como você. Se fosse você sairia daqui o quanto antes.

– não. Eu vou ficar.- disse isso enquanto o grisalho se vestia e ia embora sem dar atenção ao conde.

Naquela noite o fogo começou em sua cozinha, motivo: suspeita de uma ligação com satanismo o que no final era verdade. Tudo queimava naquela noite, ele estava sentado na poltrona da sala vendo as sombras que o fogo deixava pelas paredes e chão. Estava o esperando para buscar a tênue alma incerta.

Sua consciência se foi.

Do alto daquela arvore, com o sol nascente o grisalho via o fogo consumir tudo, e vi a partida de uma alma tão incerta e confusa. - se não tivesse feito a escolha errada seu futuro seria diferente- dizia ele.