Na faculdade, Abraham chega entusiasmado e encontra com um amigo logo na entrada da instituição:

— Eai parça!

—Fala!

Os dois dão um aperto de mão e um tapa na costa e vão andando e conversando pelo corredor da faculdade.

—Cara estou muito feliz, nunca pensei que diria isso, mas eu quero casar.

—O QUE? Você está bem? Ah não, não é o Abraham que eu conheço.

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—Estou amando meu caro, nunca me senti tão feliz com uma garota.

— Ela é tão boa assim? Apresenta-me haha

—Isso não teve graça. E nunca rolou nada entre a gente.

O amigo vai e para na frente dele, apavorado, e os dois param de andar :

—Isso é piada? Como assim Abraham? O maior pegador da faculdade está na seca? Ah fala sério. —Resmunga enquanto faz cara de negação— Abraham você já se envolveu com 150 meninas dessa faculdade, e nunca ficou doente! E só no momento que parei pra falar contigo já passaram 2 piscando pra você. —o amigo coloca a mão no ombro dele— Meu irmão acorda, vida boa é a de solteiro.

—E a vida aparentemente fácil. E a Luzia fez com que eu valorizasse cada momento, cada conquista. Sabe por quê?Porque foi um desafio te- la em meus abraços. Então eu quero viver com ela o resto da minha vida.

—Ok! Você venceu. Depois não diz que eu não avisei.

—Vou conversar com ela sobre isso ainda hoje. Depois a gente se fala.

Os dois se despediu e um pouco distante, o jovem grita no corredor.

— De pegador a conservador! Quem diria!

Abraham chega ao laboratório e se depara com Loweny sentada na cadeira que Luzia costuma sentar, no balcão tem duas latinhas de refrigerantes, uma na direção dela e a outra na direção da cadeira vazia. Como se estivesse esperando alguém.

Abraham muda de semblante, ficando bem mais sério.

— O que está fazendo aqui?

—Não sabia que o laboratório era lugar privado.

—Seja o que for. Fale logo, sempre fico com problemas quando você está por perto.

—Ah Abraham! Para de ser dramático. Você não falava isso quando dormíamos juntos. Pelo contrário, você dizia...

—Eu sei bem o que eu disse para você. —afirma bastante irritado— E isso e apenas uma lembrança do passado. Agora com licença, não vou ficar no mesmo ambiente com pessoas que nem você.

Abraham dá um tapa no balcão e levanta, indo em direção a porta.

—Abraham espere! Precisamos conversar.

—Não precisamos não.

—Por favor. Trouxe um refrigerante para bebermos.

—Acha que vou cair nessa?

—Está bem Abraham. Você deve me achar uma vagabunda mesmo.

Abraham vira para sair da sala, porém se sente mal em trata lá assim. E decide dar uma chance de dialogarem.

—Safada. A palavra que rotulei na minha mente quando te vejo é safada.

Abraham senta ao lado de Loweny.

—Você tem 5 minutos.

—Não vai beber seu refrigerante? —dizia enquanto abria a latinha.

—Agora só lhe restaram 4 minutos.

Loweny fica Seria e respira fundo.

—Abraham, me perdoe... Você foi o cara mais incrível que já conheci. Com você me senti amada e desejada. Era o que faltava em mim. Porém você não me via assim. E preferiu ficar com a Luzia... Então é isso. Perdoa-me? Eu prometo que de agora em diante, respeitarei sua decisão.

Loweny demonstrava se arrependida e decidida. Abraham respira bem fundo

—Eu perdoo você.

—Então, um brinde ao futuro?

Abraham abre a latinha e os dois bebem o refrigerante. Ele levanta para ir embora mais quando chega à porta não se sente bem.

—O que tinha nesse refrigerante?

—Refrigerante! O que houve? Esta se sentindo bem?

Abraham vira se para Loweny completamente molhado de suor, com manchas vermelhas e tremendo, com os hormônios a flor da pele. Extremamente excitado e ofegante, mal conseguia falar. Tentou abrir a porta, mas Loweny o abraçou, deixando ainda mais excitado.

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—Me solta! O que você fez comigo! —Caiu no chão logo em seguida, pois sua vista estava completamente embaçada.

—Não resista querido. E mais forte que você - dizia sussurrando no ouvido dele e acariciando o seu rosto.

—Saí! Eu te ode...

Loweny ficou frente a frente com ele, a poucos centímetros de sua boca. Ele não consegue se controlar, pois começou a sentir dores.

Abraham puxa Loweny pela nuca e beija a como nunca antes. Descontrolado, joga a com tudo no chão, atrás do balcão. Loweny tira o seu vestido e Abraham rasga a sua camisa, completamente descontrolado.

Durante o ocorrido, Luzia chega ao corredor, vai ao seu armário e acha um bilhete: "Amor, temos que conversar! No lugar de sempre;)"

Luzia respira fundo, alegre, pois pensa que Abraham ira pedi la em casamento.

Chegando ao laboratório de química, Luzia ouve gemidos, por saber do que se tratava, vira as costas para ir embora. Porém percebe que a uma bolsa tira colo na mesa, e duas latas de refrigerante. Luzia reconhece a bolsa de Abraham e teme pelo pior. Ouve uns sussurros: Devagar... Por favor, você nunca foi assim tão selvagem assim. Olha para o chão e vê os pés dessas pessoas, e mais uma vez reconhece um objeto de Abraham; o tênis.

Luzia teme pelo o que estás prestes a ver. Ela vai lentamente para detrás do balcão. E vê Abraham se relacionando sexualmente com Loweny intensamente. No chão do laboratório. Luzia chocada com a cena, deixa seus cadernos caírem no chão. Assustando os dois, fazendo com que Abraham retome um pouco da audição e visão. Recompondo se, levanta e reconhece Luzia:

—Luzia! Luzia eu...

Luzia apenas o olha friamente e derrama uma lágrima, e vai embora.

Abraham tenta ir atrás dela.

—Luzia! Eu...

Abraham segura se na porta da sala, os efeitos colaterais pioram, os batimentos cardíacos ficam acelerados ao ponto dele ouvir nitidamente, sua visão fica turva e azul, por não ter ejaculado, começa a sentir uma dor insuportável. Desorientado e sem camisa, Abraham pega a latinha e se esforça se para chegar à enfermagem da faculdade, que fica no mesmo corredor, escorando se na parede, chega aos gritos.

—SEDATIVO!

Deisy estava fazendo uma pesquisa com o microscópio e se assusta com Abraham.

—Quer me matar do coração?

Abraham joga a latinha em cima do balcão e novamente grita, mal conseguindo andar

—SEDATIVO!

—O que aconteceu? Você parece que usou drogas, o que está sentindo?

Abraham deita na maca, com falta de ar e gritando,enquanto Deisy coloca alguns aparelhos nele.

—Abraham eu não posso fazer nada se você não me disser o que estava havendo.

Abraham para de responder e sua mão que estava levantada cai. Deisy se assusta e não consegue colocar os aparelhos de batimentos a tempo:

—ABRAHAM! Abraham para com isso! SOCORRO ALGUÉM ME AJUDA!!!

O grito de desespero da Deisy foi terrível, todo o prédio ouviu inclusive Loweny, que estava mais a frente, olhou para a porta do corredor e continuou demonstrando normalidade.