Os olhos foram abrindo, a visão turva foi clareando lentamente, os sons deixaram de serem ruídos e foram aumentando, tudo foi voltando ao normal gradativamente, não fazia a mínima ideia de onde estava. Ele virou os seus olhos e viu Deisy ali, sentada diante dele, com uma nítida cara de preocupação. Com dificuldades de realizar qualquer movimento, Abraham respira bem fundo para Deisy notar que ele acordou. Ela o olha, respira profundamente e muito séria diz:

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— Como você está? Consegue falar?

Abraham balança a cabeça, afirmando.

—Bom Abraham, você quase morreu. Teve convulsão, parada cardíaca e uma série de sequelas que vão vir especificadas nos exames. Poderia me explicar o que aconteceu?

—Loweny — fala com muita rouquidão.

—Foi ela que fez isso? Como que ela conseguiu te drogar ao ponto de você ter uma overdose?

—Refrigerante.

Deisy lembra que, quando Abraham chegou à enfermaria, jogou uma latinha de refrigerante no balcão. E pensa; Como que ela conseguiu colocar droga numa latinha de refrigerante?

—Luzia... Cadê a Luzia...? —Abraham questiona enquanto tenta levantar - Preciso explica La o que aconteceu.

—Ei ei! — Deisy levanta— Você mal se aguenta. Precisa se cuidar. Por um longo período.

—O que houve comigo? — ar de tristeza

Deisy se aproxima;

—Eu vou descobrir. Agora preciso apurar isso, conta comigo amigo.

Deisy aperta a mão de Abraham e se retira da sala, no corredor encontra se com Karen.

—Deisy Mccury ?

—sim.

—Karen González

Karen estende a mão para cumprimenta lá.

—Nossa! Você é a irmã do Abraham? Uau!

—Por que o espanto?

— É tão bonita que não parece ser irmã dele.

—Obrigada— agradece enquanto ri. —Como ele está?

—Abraham teve uma overdose, que ocasionou uma convulsão, parada cardíaca e quase o seu óbito, sem falar na quantidade absurda de esperma que ele liberou enquanto estava sedado. O que indica que parte da composição química que estava na droga era extremamente estimulante. Se não fosse a professora Monteiro, não sei se ele estaria vivo. Porém a minha maior preocupação não é o seu estado físico, mas o estado psicológico.

—Meu irmão nunca se meteu em drogas... Lamenta com semblante de aflição.

—Armaram para ele senhora.

— Como?

—A princípio, uma rica mal amada que teve um relacionamento bem esquisito com ele e estuda na mesma universidade, não aceitava o fato dele amar outra pessoa. Então ela armou 2 vezes para separar eles, uma foi quando ela disse pro Abraham a verdade sobre Luzia— assunto que era para Luzia dizer— e a outra foi agora, essa emboscada, com a intenção de Luzia flagra los e ter um ódio profundo por ele. O pior e que dessa vez ela conseguiu... Eu preciso ir, tenho um caso para resolver.

—Conte comigo para o que precisar

—Obrigada.

Karen entra na sala, e vê seu irmão abatido, pálido e com olheiras. Senta se na poltrona e diz:

—Quando você era criança, e morávamos naquele navio. Quando eu entrava naquele quarto sujo, você estava brincando de laboratório, sempre sorrindo. Dizia que iria ser um cientista maluco— risada — Karen para um pouco de falar e fica com um olhar distante, recordando o passado.

— você era a única razão da minha vida. Eu... Literalmente matava e morria por você.

—Por que esta se lembrando disso?

— porque você era meu alicerce. Agora eu serei o seu. Acredito na sua inocência.

—Ela acabou com a minha vida. A Luzia... A reação dela não sai da minha cabeça, ver aquela lagrima caindo do seu rosto e aquele olhar de frustração... —Abraham chora, e Karen levanta e acaricia o seu rosto.

—Vai ficar tudo bem.

No aeroporto, Byanca chora e se debruça em Will, eles olham com um olhar triste, em direção ao horizonte, sem acreditar no que estavam vendo.

Dentro do avião, uma moça senta na poltrona e do lado esta Karen.

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—Podemos conversar? A viagem vai ser longa.