Tudo por ele.

Alvo marcado.


Passei por ele, esbarrando em seu ombro de propósito, quase o carregando comigo.

Parei em frente ao seu armário e colei um papel escrito “GAY”, em tamanho garrafal. Meus amigos em volta começaram a rir como hienas e a zombar do nerd que olhava o papel por trás dos óculos e nada fazia.

Me escorei nos armários sorrindo e fiquei olhando para ele, esperando alguma reação do ser a minha frente.

Eu não sabia se o que eu havia escrito no papel era ou não verdade, mas, aquela era a única forma que eu sabia para me aproximar do nerd.