The Vocaloid Story

6 | Miku| Hey I Want to Say That I Dream With You


Miku dormiu tranquilamente. Sonhou com o menino de cabelos azuis.

No sonho ela caia. Caia rapidamente, como o livro que outrora lera. Porém, não era em um buraco. Era em um pote de vidro.

Miku gritava até cair no fundo do pote.

Ela se levantou rapidamente, ajeitando as vestes.

Usava um lindo vestido azul com rendas. Parecia uma princesa. Ela viu que o pote de vidro estava quebrado e passou por a parte quebrada.

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Ela entrou em uma floresta muito bonita. Dentro da floresta tinha flores, árvores e grama de alho poro.

Miku pegou um alho poro e foi andando. Um menino coelho de cabelo loiro passou por ela, fazendo a cair.

– Quem é você? – perguntou Miku.

– É tarde senhorita! Muito tarde. – disse o garoto.

– Tarde por quê?

– Tarde para o show. Estamos atrasados. Imensamente atrasados. – falou o garoto pegando sua mão e passando pela floresta.

Os dois correram tanto que acabaram batendo em uma menina de cabelos loiros curtos, que usava sapatinhos vermelhos. Ela parecia perdida.

– Vocês sabem onde ficam Oz? - perguntou ela.

– Não sei quanto a Oz, mas a senhorita é um tanto quanto bela, se me permite dizer. – disse o coelho-menino. A menina perdida corou.

– Não sabemos, mas vamos á um show.

– Claro, adoraria. – disse a menina perdida, que se apresentou como Doroty.

Eles seguiram por entre as árvores por muito tempo. A floresta era muito densa. Acabaram por achar uma árvore, apontada por várias direções.

– Hey, hey gato, pode nos ajudar a achar o caminho? – perguntou Miku.

O gato, que era uma gata, virou a cabeça. Seus pelos eram rosa e ela sorria muito.

– Hum, você sabia que eu sou uma gata? – perguntou, lambendo o braço.

– Me perdoe gata, poderia me indicar o caminho?

– Poderia, mas estou cansada. Sabe, ser eu dá muito trabalho. Ficar aqui só para confundir ignorantes que querem ir para Oz, ou passam dentro de uma abóbora, ou que me atormentam para saber se podem ou não comer uma maçã.

– Nossaaaaa! Que trabalho difícil! Não sei se teria alguma capacidade de fazer isso. – disse o coelho, em um tom um pouco irônico.

A gata desapareceu, aparecendo um pouco depois na frente do coelho, assustando-o.

– Você acha que é fácil saber tudo? Cansa às vezes, por isso confundo as pessoas. Por exemplo, quando me perguntam sobre uma maçã, eu falo: “Vai fundo, pode comer, não vai acontecer nada.” Eu menti. E foi divertido.

O menino se afastou um pouco.

– Por favor, gata, poderia nos indicar onde é o show?

A gata ficou pensativa, olhando para Miku, Doroty e o coelho-menino.

– Hum, posso ir junto? – perguntou, descaradamente.

– Claro, adoraríamos. – disse Miku.

– Eu não. – falou o coelho.

– Cale-se, coelho. – respondeu a gata.

– Me obrigue! – disse o coelho.

Eles seguiram, com ofensas de ambos os lados.

Chegaram a uma mesa enorme, com taças e taças de sorvete.

– Você errou o caminho? E ainda diz que sabe tudo? – perguntou o coelho.

– Posso ter errado, qual o problema? E, já que você é o certo, por que não me diz quanto é trezentos milhões mais um milhão menos raiz quadrado de 3o vezes oitocentos? – perguntou a gata.

– Não sei quanto dá.

– Nem eu. Mas continuo sendo mais inteligente que você. – respondeu a gata.

Os dois começaram uma outra discussão enquanto Doroty tentava apartá-los, mas Miku não prestava atenção em nada disso. Ela jurava ter visto olhos em meio á escuridão.

– Quer uma taça de sorvete? – perguntou o dono dos olhos, na escuridão.

Miku concordou com a cabeça, e os olhos saíram da sombra, formando um rapaz muito bonito com cabelos azuis e um grande chapéu em sua cabeça.

Ele entregou uma grande taça à Miku. Quando a garota ia pegar, ele tirou a taça.

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– Quero um beijo antes. – disse.

Quando finalmente iam se beijar, o despertador tocou, acordando Miku. Ela nunca brigou tanto com um despertador na vida, como brigou neste dia.