Pôr de Sol
Tudo que me recordo é de seu rosto fino...
Olhando-me através de olhos avelã.
As bochechas coradas como maçãs,
E em uma delas desenha-se um coração.
Também me lembro de seus cabelos lisos e dourados...
Escorregando como fios do mais belo linho,
Longo e escorrido sobre aquele escorrega.
Os meninos querem subir e descer,
Mas eles não podem agora;
Pois agora há só eu e você.

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Nada importa, a não ser seu sorriso...
E aquele pôr-do-sol laranja incontido.
É um horizonte nunca antes visto.
Mas no topo daquele escorrega, eu assisto...
A garota dos fios dourados e coração na bochecha,
Interposta sobre o sol que se põe naquela sexta-feira.
Difícil responder uma dúvida,
Que se assoma a esse devaneio cor rubra.
Isso é um sonho ou realidade?
Por favor, responda-me com toda sinceridade...
Preciso da verdade para entender;
Se o amor que sinto se faz valer.

Essa é a primeira vez que me sinto estranho...
Nessa curta caminhada de cinco anos.
Ela é linda, mais linda que o sol;
Sobrepõe-se às nítidas peculiaridades e afins,
Não está quente, mas me sinto mesmo assim.

Se ela é real ou poesia, jamais saberei responder...
Mas uma chave a tranca em meu subconsciente...
Onde verdade nenhuma se faz proceder...
Todavia, talvez eu lhe diga algo sincero que agora vem à mente:
Eu amo você.

~Gabriel.