The Senser

Auto do Coeso


Auto do Coeso

Ressoou o sino num baque surdo...

Enquanto as ondas auditivas seguiam um rumo obscuro...

Rompendo um silêncio inaugurado e mantido naquele mar verde.

Abrindo-se vidas sobre peculiaridades,

Beldades, jus faça a beleza da idade.

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Conclamando-se como um eterno jovem...

De sentimento inocente nascido,

Violentamente no ventre daquilo que se chama Mãe Natureza.

Traga-me o tabaco velho para mascar enquanto...

Descarrego nessas páginas as palavras velhas que circulei no dicionário.

Nada cabe citar senão o eminente acontecimento,

Da flor tão áspera que cresceu em meu plano emoldurado de cimento.

Com o consentimento de meus senhores, plantar-te-ei em solo mais fértil.

Para das sementes que crescem em teu caule,

Saírem o ferro que necessito já nessa idade.

Sofri com o inverno nem sempre sutil,

Amargor amargo da antítese nascida do frio.

Onde o calor não esquenta, queima...

E as queimaduras são impassíveis como gelo.

Ardendo frígido pelo ar cortante,

E rasante na vida debutante,

De uma classe aspirante aos grandes poderes do céu.

Onde um sopro do Criador pode nos fazer voar como papel...

Ou papéis molhados pela neve,

Que derrete o papelão tão breve quanto o piscar da estação.

Entenda-te como mandante do próprio caminho...

Ou deixe que sábios lhe guiem em auxilio.

Há fatos e fatos,

Mas o verídico e o verossímil ainda não foram comprovados...

Como inerente à capacidade cognitiva,

Ativa no subconsciente presente nas vívidas

Passagens bíblicas de testemunhos duvidosos.

Queira lentes ou olhos para poder enxergar...

No fim, dê nada certo o nada certo jeito de andar,

Em seu próprio caminho cheio das falhas,

E da fantástica curva sempre irregular.

Se o sapato calçar,

Agradeça as solas que ainda poderá gastar.

Fá-lo-ei pagar por cada centavo que gastei com a tinta...

Escrevendo linhas e linhas derivadas da antropofagia lírica.

Calamidades públicas reclamam de mim,

Por não manter um raciocínio lógico e coerente até o fim.

Creditá-los-ei pela sentença nada convencional...

Que me culpas de manipulação cognitiva

Nada racional!

~Gabriel.