Já com sua aparência normal, Alice chegou a Marmoreal e foi guiada por uma sorridente e feliz Elsa até a Sala do Trono, onde Mirana esperava com os demais. Jack, Jacky, Elena, Anna, Rapunzel, Merida, Rapunzel e Soluço ficaram absolutamente contentes, mas Mirana manteve um sorriso um tanto tristonho quando Alice se aproximou dela.
– Bem-Vinda a Marmoreal. – Mirana tentou parecer animada, mas não obteve muito sucesso.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Acredito que isto lhe pertença. – A loira estendeu a Espada à Rainha Branca, que elegantemente a pegou.
Mirana respirou fundo e virou-se para a armadura prateada que estava ao lado do trono, juntando a Espada a ela.
– A Espada Vorpal voltou para casa. – Mirana falou, ainda fitando a armadura. – A armadura está completa. – Foi então que se virou para Alice. – Tudo o que precisamos é de um campeão. – Sorriu sem entusiasmo e olhou a loira, que agora estava com duas vezes o seu tamanho, de cima a baixo. – Você é um pouco mais alta do que eu – Me lembrava. Pensou, mas acabou por falar outra coisa. – Pensei que fosse.
– É que eu comi muito daquele bolo. – Alice respondeu.
– Siga-me. – Mirana pegou a mão da loira e a guiou até a cozinha.
Mirana guiou a loira até a cozinha e os outros oito as seguiram. Mirana abriu as portas e entrou no lugar, abaixando-se logo em seguida para desviar de uma tigela de comida que lhe foi arremessada.
– A Lebre de Março está aqui? – Alice questionou, entrando também na cozinha enquanto os outros oito permaneceram do lado de fora. A loira pôde ver a Lebre lunática cozinhando por ali e passou o dedo pela comida jogada na porta, provando-a. – Precisa de sal.
– Toma o sal! – A Lebre gritou e arremessou um saleiro nela, a qual a loira desviou e seguiu para a mesa onde Mirana mexia em alguns ingredientes.
– Vejamos... – Mirana olhou os ingredientes e pegou um frasco. – Uma pitada de gordura de verme. – Deixou o conteúdo do frasco escorrer num caldeirão à sua frente. – Molhar um pouco. Dedos amanteigados. – Colocou dois deles no balcão.
– Sinceramente, se ela quer que alguém beba isso, não devia dizer o que está colocando lá dentro. – Merida fez uma careta, esperando na porta da cozinha com Jack, Jacky, Elsa, Rapunzel, Anna e Soluço.
– Concordo. – Os outros disseram.
– Minha irmã preferiu estudar a Soberania sobre Coisas vivas. – Mirana sorriu sem graça. – Diga-me: Que impressão teve dela?
– A pior possível. – Alice respondeu.
– E a cabeça? – Mirana fez uma expressão um tanto culpada, uma vez que aquela cabeça gigantesca era culpa sua.
– Bolota. – Alice declarou.
– Eu acho que deve ter algo crescendo lá dentro. – Mirana disse. – Pressionando o cérebro dela. – Pegou algumas moedas num pote. – Três moedas do bolso de um morto. – Colocou-as no caldeirão. – Duas colheres de pensamentos bons. – Pôs no caldeirão.
– Não imagina as coisas que acontecem naquele lugar. – Alice falou.
– Imagino sim. – Mirana respondeu com uma expressão vazia e um tanto quanto infeliz, porém logo balançou a cabeça e forçou um sorriso. – Mas quando um campeão matar o Jaguadarte, o povo se levantará contra ela. – Cuspiu no caldeirão. – Deve estar bom. – Tirou um pouco do líquido que incrivelmente, mesmo depois de tudo o que fora jogado lá dentro, estava transparente com uma colher e a estendeu para Alice. – Sopre. – Pediu e a loira obedeceu, logo tomando um gole da poção e começando a diminuir até seu tamanho normal. – Melhor?
– Muito. – Alice sorriu, segurando o vestido que ficara grande demais para ela. – Obrigada.
– Tem alguém querendo falar com você. – Mirana anunciou e guiou Alice para outro lugar.
–
Mirana levou Alice até o pátio do castelo. Já era noite e estava escuro. A Rainha Branca deixou a loira e esta logo andou até avistar Absolem.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Absolem? – Ela questionou, sem acreditar que a Lagarta Azul estava ali.
– Quem é?- Absolem perguntou.
– Já conversamos sobre isso. – A loira respondeu. – Eu sou Alice. Não a certa.
– Como você sabe disso? – A Lagarta indagou.
– Você mesmo disse. – Ela falou.
– Eu disse que dificilmente você seria Alice, mas agora você está mais perto de se tornar Alice. Na verdade, você é quase Alice. – Absolem explicou.
– Mesmo assim. – Alice suspirou. – Eu não mataria o Jaguadarte nem que minha vida dependesse disso.
– Dependerá. – Absolem declarou. – Então sugiro que tenha a Espada Vorpal em mãos quando o Glorian Day chegar.
– Você parece tão real. – Alice franziu o cenho. – Às vezes eu esqueço que tudo isso é um sonho.
Absolem soprou fumaça na direção da loira, que tossiu.
– Pare de fazer isso. – Ela pediu, ainda tossindo.
Absolem riu e desapareceu por entre sua fumaça.
–
Vendo o massacre que estava sendo feito pelo Pássaro Vorpal no pátio de seu castelo depois do ocorrido com o que deveria ser a execução de Hatter, Iracebeth estava na sacada de seu quarto com Stayne ao seu lado.
– Você tem razão, Stayne. – A ruiva declarou. – É muito melhor ser temida do que ser amada. Então prepare o Jaguadarte para a Batalha. Vamos visitar minha irmãzinha.
Fale com o autor