A ventania gritava. Seu enfado era tamanho, cujo sopro carregava montes de folhas e bagunçava todo tipo de aparato esquecido no exterior dos densos quadrados habitáveis.

Conduzia um amargo luto choroso, sustentando em seu eixo zangadas descargas que por um triz não chocavam sua carga caótica com o berço dos leitos humanos.

Tal luto era tão grande que a ira consumida tomou para si parte delicada das artimanhas daquelas criações, apoderando-se do medo dos despertos e da ingenuidade dos adormecidos.

Tão ligeira como foi sua vinda, contrasteada com a incompatibilidade dada a suposta eternidade com que decidiu ficar, resolveu zarpar. E em instantes, tudo o que restou eram as marcas, denunciando os rastros de sua ira.

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