Capitulo 20

Espero Christian retorna mais nada dele retornar.

Há uma hora atrás eu vir quando Kate e Elliot chegaram logo após um casal também chegou mais não conseguir reconhecê-los, eu fico tentada a ir conferir o que está acontecendo mais decido ficar ali mesmo.

Por volta de duas horas já tomada banho e devidamente alimentada, com o Maximo que conseguir comer, eu coloco uma manta sobre os ombro enquanto dou uma pequena volta pela piscina, der repente paro tenho a impressão de um grito feminino vindo da casa, mais logo após silencio novamente.

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Eu entro e deito no sofá na sala tentando ficar acordada para quando Christian decidisse voltar.

...

Eu acordo na manhã seguinte sabendo que Christian não voltou pra casa.

Será que eles fizeram o que Taylor falou, e estão iniciando uma guerra agora? Por isso ele nem voltou pra casa agora?

Não é isso Ana, você está paranóica, me aponta meu subconsciente.

Eu levanto e vou direto preparar algo pra comer, a falta de alimento ontem está cobrando a divida logo cedo.

...

Chega meio dia e não escuto nada de Christian, tento ligar pra ele mais ele não atende, ligo pra sua assistente mais ela mim avisa que ele cancelou tudo que tinha programado pro dia. Estou começando a ficar preocupada com o bem- estar de Christian.

Até ligo pra Kate pra perguntar o que está acontecendo mais algo que nunca ocorreu, ocorre.

Kate não atende o celular. Deixo mensagem, mas ela não me responde.

Agora tenho certeza de que algo está acontecendo.

Não vou à casa dos meus sogros já que prevejo que não teria ninguém lá, Mia e Grace não devem ter voltado ainda de viagem, e elas talvez não me desse às respostas.

Eu estava errada, talvez tivesse sido melhor que eu fosse lá, na verdade teria sido melhor ter ido lá à noite anterior talvez, só não seria legal descobrir do jeito que eu descobrir.

...

Já passa das duas da tarde estou colocando o resto do meu almoço na geladeira quando Elena passa pela porta, e eu sinto que ela será a portadora das péssimas noticias.

Eu fecho a geladeira rapidamente e caminho em sua direção, seu olhar vai ao redor dde tudo parando em uma foto minha e de Christian no dia do casamento, quem a ver parece que estamos felizes, mais na verdade nem reconheço mais aquela garota.

Seu olhar brilha com um ódio, que eu nunca vir em ninguém. Eu não falo nada, também me sentiria mal no lugar dela, o que eu não seria era uma vaca que invadi a casa dos outros.

Preciso começar a trancar essa porta.

— O que quer aqui- Pergunto, não permitindo que seu olhar me ponha medo.

Ela sorri.

— Vim ver se já tem suas malas prontas- Quando ela fala essas palavras minhas costas tencionam.

— Não pretendo viajar por agora, então não- Falo tentando parece não abalada por suas palavras.

Ela rir

Ela solta uma gargalhada tão fria, que o som me traz as piores sensações possíveis.

— Ele não te contou ainda não é?- Ela fala e sei que ela está falando de Christian.

Eu não a respondo ela já sabe a resposta.

— Claro que não, ele nem a viu hoje, já que passou a noite comigo.

O choro sobe a minha garganta mais não vou me mostrar fraca na frente dela. Ela me lança um sorriso pois sabe que suas palavras me atingiram.

Ela começar a andar pela sala. Tenho vontade de tirá-la dali pelos cabelos, mas eu quero ouvi-la quero saber o que estava acontecendo ontem.

— Tinha coisas a planejar, estávamos tão felizes que nem vimos às horas passar.

Para meu total espanto Elena se vira pra mim com um sorriso enorme no rosto e coloca a mão sobre a barriga alisando sua forma marga em pequenos círculos.

Meus olhos seguem sua mão e eu torço pra não ser o que estou pensando que pode é.

Sua confirmação é um tiro direto em meu peito.

— Estou grávida- Ela me fala comemorando e eu não consigo tira os olhos de sua mão sobre a barriga.

Eu balanço a cabeça de forma negativa, não posso acreditar que isso está acontecendo.

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Isso é fim do meu casamento é isso, Christian vai cancelar o casamento e meu pai vai me matar, por que pode ter certeza que ele vai me culpar por isso.

— Você deu a noticia pode sair agora- Eu falo e não espero a resposta dela vou pro quarto me trancando dentro dele, não me importa que ela fique só não quero vê-la.

Sento-me no chão perto da janela, eu não tenho forças pra chorar, eu só fico olhando pra cama com o olhar perdido enquanto vejo vários cenários do que vai acontecer a partir daqui.

Não são muitos, eu só sei que como sempre eu vou sofrer e vou perder Christian.

Ele nunca foi seu Ana. Meu subconsciente me corrigi.

— Eu sou tão idiota- Falo pra mim mesma.

Christian me disse que não estava dormindo com Elena, se ele a ama então porque ele me toca?

Ele ficou com ela ontem a noite, ele deviam está felizes devia ser um sonho pra eles a consumação do amor dos dois.

Eu balanço a cabeça em negativa quando lembro a forma como Christian reagiu com a ideia de que eu ficasse grávida dele.

Eu sou a sobra aqui, eu sou um incomodo de onde vim.

Nenhum lugar de fato me pertence, eu de fato não tenho ninguém.

Talvez devesse contar ao meu pai sobre isso e quando Christian romper o casamento desfazendo a aliança talvez meu pai não me culpe tanto.

Talvez Christian e Elena virem o alvo maior de sua raiva, talvez só por orgulho dele ele haja a fim de defender minha honra.

Eu não posso.

Eu não consigo fazer isso.

Nunca vou me perdoar se algo acontecer a Christian por minha causa.

Tem um bebê agora também Ana, não se esqueça.

Eu nunca faria algo mal a uma criança que nem nasceu ainda, que não tem culpa de nada do que está acontecendo aqui fora no mundo.

Vamos pense Ana, o que pode acontecer.

1-Christian vai desistir do casamento.

2-Eu vou ter que volta pro meu pai.

3- Meu pai não vai querer que eu fique por perto e como eu não sou mais virgem eu não tenho mais valor pra conseguir um bom casamento, e ele deve me casar com um velho tarado que com sorte que eu tenho vai demorar a morrer.

Eu respiro fundo, eu preciso me proteger, preciso cuidar de mim.

Assim eu tomo uma decisão e me levanto, eu sigo pra casa grande, eu preciso saber o que vai acontecer pra me proteger.

Não falo com ninguém da cozinha como normalmente falo, eu passo direto e vou em direção ao escritório de Carrick.

Mais antes de chegar lá som de risadas me param.

Elena, Grace, Mia e pra minha surpresa Kate estão na sala de estar rindo enquanto analisam algo em cima da mesa que o lugar onde estou não consigo ver o que é.

Elas não demoram a me perceber ali. Grace se levanta.

— Ana?- Ela fala de forma educada como se tudo isso não fosse uma grande merda – Em que posso ajudá-la?

Claro ela me trata como uma visita ocasional, Elena é que é da família não eu.

Mia e Elena me ignoram continuando sussurrando e rindo de forma cúmplice, Kate olha pra mão no colo.

Seja forte Ana. Cuide-se eu sussurro em meu pensamento.

— Eu queria falar com Carrick... Ah Sr”Grey. Ele está?- Quando pergunto isso eu percebo que ainda é tarde e ele não costuma está esse horário em casa, mais ele está.

— Estou aqui- Fala Carrick descendo as escadas.

Eu olho pra ele me força quase indo embora, mais minha vida depende disso.

— Queria falar com você em particular se possível- Eu espero sua resposta que é somente um confirma com a cabeça, e segue para seu escritório, eu não penso duas vezes e o sigo, não poupando a ninguém da sala um ultimo olhar.

Eu entro no escritório fechando a porta atrás de mim.

— Devo conversar que isso é surpreendente- Fala Carrick em pé atrás de sua mesa enquanto aponta uma cadeira em frente à mesa pra mim.

Eu caminho e sento passando as mãos nervosamente nas pernas sobre a calça.

Eu respiro fundo quando ele fica me olhando esperando eu começar, vou direto ao ponto.

— Eu sei sobre...- Eu não continuo, não consigo.

Carrick sorri balançando a cabeça.

— Supondo que Christian saiu daqui atrasado pra um compromisso ele não teve tempo de te conta. Então me pergunto Elena ou Mia?

Ele quer saber quem me contou.

— Elena- Falo.

Ele balança a cabeça concordando.

— Devia já ter imaginado que isso aconteceria, ela deve ter gostado muito disso.

Eu fico não falo nada sobre isso, decido ir direto ao ponto novamente.

— A aliança vai ser desfeita?- Pergunto sei que Carrick é um homem principalmente de negócios, acredito que a chegada de um neto não mudaria isso.

Ele me analisa um pouco antes de responder.

— Não vejo porque seria desfeito.

Eu não sinto alivio nisso.

— Christian concorda com isso?- Pergunto.

Carrick abre um sorriso de canto, quando faz isso percebo sua semelhança com Elliot.

— Ele não vai acabar com esse casamento sabendo o tanto que a em jogo aqui- Ele para se curva um pouco pra frente antes de continuar- Acho que você sabe que fim significa guerra.

Eu aceno com a cabeça.

— Mas Christian vai ter um filho, então eu pensei que... que..-

Carrick me corta antes que eu termine.

— Christian não vai ser o primeiro nem o ultimo homem até um filho fora do casamento.

Eu não falo mais nada.

— Se isso é tudo eu estava de saída quando chegou aqui então...- Ele levanta e eu rapidamente faço o mesmo.

Eu saio da casa direto, não falando com ninguém no caminho da saída.

...

A conversa com Carrick ainda me deixa apreensiva.

Estou sentada no meio da cama com as pernas dobradas na décima tentativa de ler o mesmo parágrafo do livro, quando Christian entra no quarto.

Eu já sabia que ele tinha chegado a cerca de 20 minutos atrás, e o fato dele não ter vindo direto pro quarto como sempre faz me mostra que ele sabe que sei.

Eu não fui confrontá-lo assim que ouvi o barulho de sua chegada, por não quero essa conversa. Eu sei que vou me machucar e sofre novamente, não quero ouvi sua palavra sobre esse casamento comprado novamente, nem sobre como ele está feliz que será pai do filho da mulher que ama.

Assim que a porta do quarto bate fechado eu levanto meu olhar pra encontrar Christian olhando diretamente pra mim.

Meu Christian.

O homem que eu amo mesmo que eu não entenda porque.

O homem a quem me entreguei.

O homem que eu desejo ardentemente, que faz uma parte de mim odiar uma criança que ainda nem nasceu.

Ele é lindo, forte e seguro.

As emoções que até agora eu contive explodem e um soluço tão sofrido irrompe do meu peito, e não posso controlar outros que o seguem.

Eu vou as lagrimas, e a imagem de Christian fica turva por conta das lagrimas que inundam meus olhos.

Christian não diz nada ele caminha e senta ao pé da cama, olhando pra mim, e pela primeira vez Christian parece não saber o que fazer.

O quarto é tomado pelo som do meu choro por não sei quanto tempo.

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Eu respiro fundo querendo ouvir dele a resposta da minha principal duvida.

— Você vai me deixa... Vai... Vai desistir... Desistir... Do casamento?- Eu pergunto tentando diminuir o choro para que possa ouvi-lo.

Christian demora alguns segundos para me responder.

— Não posso- Ele diz

O que eu não daria pra ouvi “Não posso Ana, eu a amo”. Mas sua resposta continua mostrando quão idiota sou.

— Não serei o responsável por uma guerra, que poderia matar minha família.

— E só por isso?- Eu pergunto.

Ele balança a cabeça.

— Ana eu sei que isso é difícil pra você, mais sempre fui claro sobre o que sentia- Como meu pai Christian me culpa por minha tristeza.

— Você não foi claro, nem verdadeiro quando me disse que não dormia mais com ela- Eu solto.

— Eu não mentir, Elena está grávida de 3 meses.

— Mais você ficou com ela ontem a noite?- Pergunto sua desviada de olhar já me dar a resposta.

— Sim, mais a gente tinha que conversar sobre tudo isso- Ele fala – Elena precisa do meu apoio ela nem tem culpa de toda essa confusão.

Eu olho pra ele pensando como ele pode ser tão insensível.

— Que culpa eu tenho então? Eu passei a noite e a manha preocupada com você, e Elena teve a bondade de me esclarecer o que estava acontecendo. Sabe quão humilhante foi ouvi-la dizer que...que...- Paro não posso terminar a frase

— Ela não devia ter vindo aqui, eu ia te contar tudo assim que voltasse.

Eu balanço a cabeça, ele não entende o erro dele aqui, ele ver erro em mim até em Elena mas não ver que ele é o mais errado aqui.

— O que vai acontecer agora?- Pergunto.

Christian passa a mão pelo cabelo.

— Elena vai morar na casa dos meus pais por enquanto- Eu Ofego.

— o quê? Aqui?- Pergunto indignada.

— Não tem outra maneira, seu pais moram em outro país e não posso deixá-la sozinha, tenho inimigos que podem fazer mal a ela quando souberem do bebe.

— Mais você poderia contratar seguranças pra ela- Falo na tentativa vã de fazê-lo mudar de ideia.

— Seus pais tiveram aqui ontem Ana, eles estavam cheios de raiva e me fizeram prometa fazer o meu melhor pra cuidar da filha deles, e minha mãe insistiu que seria melhor ela está aqui durante o processo de gestação perto dela e da Mia.

Eu balanço a cabeça, mais é claro que Grace queria isso.

— Sabe como isso parece? Elena lá com sua família sendo amada e cuidada e eu aqui sendo odiada por todo mundo.

Christian levanta.

— Nada mudou, ok? Elena voltou pra minha vida por conta do bebe, mais não será nada além disso, estou preso a você pelo que parece ser pro resto da vida, então não precisa se preocupar ou ter ciúmes.

Ignoro a parte que mais me dói em sua fala, estou ficando anestesiada.

— Ela também estará na sua vida pra sem pré Christian.

— Sim, ela estará- Ele passa a mão na cabeça novamente – Mas o que quer que eu faça, abandone meu filho.

Eu balanço a cabeça em negativa.

— Olha estou cansado, podemos conversar sobre isso em outra hora? Preciso de um banho- Ele fala e não espera resposta ele caminha para o banheiro e bate a porta com mais força do que o necessário.

...

Não conversamos mais, eu nem sair do quarto.

Christian saiu e demorou certa de uma hora, acredito que tenha ido ver Elena mais não o questiono mais.

Quando ele deita na cama eu estou o mais distante possível do outro lado da cama, com os olhos fechados, torcendo pra que o sono venha logo, mas minha cabeça está mais acessa do arvore de natal.

Não falamos nada, o silencio é tão pesado que o sinto pressionar meu peito.

— Boa noite- Christian fala de repente virando as costas pra mim, eu não respondo continuo na mesma posição olhando suas costas nuas.

E mais de três horas quando consigo de fato pega no sono, com pesadelos horríveis com todos que conheço mortos.

...

Acordo bem cedo, mais Christian já não está mais em casa então decido que ficar na cama durante o dia todo pode ser uma boa ideia. Eu acabo pegando no sono novamente acordando mais de meio dia, meu corpo exigindo minha ida ao banheiro.

Aproveito tomo banho e decido ir comer alguma coisa, eu preciso de fato organizar mais minha rotina de alimentação, lembrando que estou a quase dois dias sem comer direito.

Quando termino de comer um sanduíche que improvisei, vou pra sala afim de assistir um filme qualquer, quero que minha mente viaje seja consumida por algo e não me der tempo para pensar no que está acontecendo.

Sou interrompida quando ouço meu celular tocando lá no quarto, eu corro pra atender pensando que talvez Christian esteja me chamando pra almoçar. Quando pego o celular vejo o nome do meu pai ali, e meu desespero retorna.

Será que ele quer que dê resposta sobre o encontro? Eu nem parei para pensar nisso ainda.

Fico olhando para o celular por tanto tempo que a ligação encerra.

Mais em menos de cinco minutos meu pai liga novamente, decido atender vai ser melhor se fizer isso.

— Oi pai- Falo minha voz não soando mais de que um sussurro.

— Anastácia?- Sua voz ressoa no outro lado da linha- Preciso conversar com você tudo bem agora?

Sua pergunta gentil não me engana ele quer saber se é seguro fala comigo.

— Sim pai pode falar- Eu sou mais clara para que ele entenda que estou sozinha- Estou em casa Christian saiu pro trabalho. Eu acho.

— Então fez o que pedi?- Sua pergunta é direta.

Fecho os olhos pois sei que a resposta que tenho não vai agradá-lo.

— Ainda não tive tempo pra isso- Solto e me arrependo na hora da resposta que doou mesmo que verdadeira.

— Não está me enganando não garota?- Sua fala é mais ríspida ouço o bate de uma porta de carro.

— Mal vi Christian nesses dois dias- Falo rapidamente.

Meu pai fica um pouco em silencio, olho pro telefone pra conferir se a ligação ainda continua.

—O que está acontecendo por ai?- Pergunta meu pai, logo minhas costas tencionam mais ainda- Sei que está acontecendo alguma coisa, do que se trata.

— Eu não sei pai- Falo tentando não deixar a verdade escapar.

Meu pai solta um rugido do outro lado da linha.

— Você não sabe de nada garota? Esta presa em um calabouço, não ver e não fala com ninguém?- Eu fecho meus olhos com força balançando a cabeça em negativa- Ou talvez você não queira me contar o que sabe.

Eu nego novamente.

— Não pai, eu não sei de nada- Respiro fundo antes de continuar- Da mesma maneira que vocês são desconfiados e atentos com eles, eles também não confiam em mim ainda.

Nem sei se iram um dia, mais deixo isso fora por hora.

— Assim que souber de algo me liga- Fala meu pai desligando logo em seguida.

Eu jogo o celular em cima da cama e levo às mãos a cabeça, com peso de tudo que vêm acontecendo sinto-me tão pressionada que solto um grito de raiva.

Meu grito reverbera no quarto, e som enche meus ouvidos, o que me faz chorar assim que percebo o desespero que minha alma sente. Eu respiro fundo mais o ar não me parece chegar aos meus pulmões, eu me sinto sufocada.

Eu caio de joelhos tentando respira mais eu não consigo, eu estendo a mão em buscar de força mas acabo puxando a concha da cama e mais nada.

Ao longe ouço alguém bater na porta mais parece tão longe.

Eu deito no chão buscando ar mais eu não consigo respirar. E assim que eu morro.

Quando penso nisso o desespero se torna maior.

— Ana... Ana - Ouço alguém ao meu lado, a voz me parece familiar mais não consigo reconhecê-la – Ana me escuta você precisa respirar.

Alguém me levanta me colocando sentada com as costas apoiadas na cama eu levo alguns segundos pra ver o rosto de José.

— Ana... Olha pra mim ta tudo bem- Ele coloca as duas mãos no meu rosto facilitando que eu foque em seu rosto.

Eu tento levantar minhas mãos mas meu corpo não parece responder.

— Eu....E...Eu..não..nã..consigo...respirar- Eu falo o que me gera mais desespero ainda.

— Sim você consegui- Ouço sua voz mais seu rosto está ficando escuro- Ana...Ana...

Derepente tudo fica escuro e eu sei que estou morrendo.

Ninguém vai sentir minha falta, talvez Elis sinta um pouco, mas minha morte deixará pessoas felizes, Elena e Christian poderão criar seu filho juntos e felizes.

Eu sinto alguém me erguer e depois minha mente desliga.

Silêncio.

...

Eu me sinto um pouco tonta, tudo parece meio confuso a sons estranhos.

Tento levar uma mão aos olhos, mas algo me impede, abro os olhos devagar e vejo que a um acesso de soro direto em meu braço, devagar olho ao redor e percebo que estou em um hospital.

Não tem ninguém no quarto, olho ao redor e não vejo ninguém.

Como cheguei aqui? E por quê?

Em segundos tudo volta na minha mente e eu sento rapidamente na cama, tem alguma coisa errada comigo.

A porta do quarto do hospital abre derepente e entra uma enfermeira, ela aparenta ter uns cinqüenta anos, sorrir pra mim.

— Você se sente melhor- Pergunta ela enquanto examina meu suporte de soro.

— Eu estou bem- Sussurro- A quanto tempo estou aqui?- Pergunto novamente memórias do que aconteceu ficam mais claras lembro que José estava lá.

De novo a porta se abre, e agora José entra.

— Ah... você já acordou- Fala ele e é perceptível seu desconforto.

A enfermeira olhar entre nos dois sempre sorrindo.

— Ela está bem terá alta assim que conversar com o Dr. Cruz.

— Está tudo bem comigo?- Pergunto não conseguindo disfarçar minha preocupação.

— Você está bem- Fala ela retirando o acesso do soro, faço uma leve careta quando sinto um pequeno puxão da agulha na pele- Dr. Cruz estará aqui logo que possível.

Ela fala isso e sai nos lançando um ultimo sorriso eu fico sozinha com José e não sei o que dizer.

— Você está se sentindo bem mesmo?- Ele pergunta se aproximando do lado esquerdo da cama.

— Sim, eu acho que sim- Eu falo sem conseguir de fato encará-lo – Você me trouxe aqui?

— Sim eu agi rápido- Ele vira um pouco a cabeça me observando atentamente- Tinha alguém lá?- Não entendo sua pergunta.

— O quê?- Eu pergunto sem sabe ao certo do que ele está falando.

— Você gritou- Ele fala e faz uma pausa esperando que eu complementa-se mas não digo nada e ele continua- Estava passando quando ouvir o grito depois encontrei você daquele jeito no quarto, pensei que alguém poderia te-la assustado.

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— Não, não havia ninguém lá- Falo rapidamente, assim que falo isso que a situação parece pior agora. Tenho uma leve ideia o que aconteceu comigo.

— Então está ruim não é?- José fala isso levanto o olhar para o seu, a pena que vejo refletida ali me deixar mais envergonhada ainda.

A porta se abre novamente e meu coração para um pouco quando vejo Christian. Nem pensei ainda como explicar tudo isso.

Christian entra no quarto com os olhos presos em mim, ele parece nem perceber José ali parado, percebo também como José se afasta da cama caminhando parando em frente a janela.

— Você ta bem?- Fala Christian parando ao meu lado se curvando um pouco pra analisar meu rosto mais de perto.

— Sim, estou bem- Falo nem sei se ele escuta pois seu olhar varre todo meu corpo como se para ter certeza que estou bem.

— O que aconteceu?- Fala ele, agora levantando seu olhar pra José.

Não sei o que dizer pois nem eu entendo o que aconteceu.

— Eu saindo da casa de seus pais quando ouvi um grito vindo da sua casa, ai fui até lá- José para olhando pra mim, desvio o olhar rapidamente, ele continua- Chamei e ninguém respondeu, então agi, entre na casa e encontrei Ana quase desmaiada no quarto- Ele fala como um sussurro a ultima parte- Ela não conseguia respirar.

O silencio no quarto fica estranho.

— Aconteceu alguma coisa?- Pergunta Christian pra mim.

— Eu não sei...Eu...- Olho em direção a José desconfortável.

Ele pega a dica e sai.

— Estou lá fora, quero falar com você depois- Ele fala pra Christian e sai.

Christian fica olhando pra mim esperando uma resposta.

— Eu não sei o que aconteceu- Falo mexendo em minhas mãos nervosamente- Eu acordei, comi um pouco e ai meu pai lig...- Paro arregalando os olhos antes de terminar.

Christian levanta o corpo mexendo o pescoço de um lado pra outro.

— Seu pai de novo?- Ele caminha até a janela- O que ele queria dessa vez?

— Ele me ligou mas...- Minha fala é cortada quando o medico entra na sala.

O medico é um homem alto negro, sua altura me surpreendeu ele para ao pé da cama lança um pequeno olhar em direção a Christian depois cruza os braços me oferecendo um sorriso.

Ele olha para ficha na sua mão depois se volta pra mim novamente.

— Anastácia Grey isso?- Aceno com a cabeça concordando, Christian se aproxima- Eu sou Dr. Antonio Cruz eu vim fala um pouquinho com você, logo depois você estará liberada.

— Sou Christian Grey marido dela- Eles apertam as mãos rapidamente- Como ela está?

O doutor olha pra mim novamente.

— Casada, nossa vocês fizeram isso cedo- Christian olha pra mim e depois volta para o medico que continua- Se conhecerão no colégio?

Meu rosto pega fogo, ele deve ter minha idade na ficha.

— Não- Christian responde de forma direta e seca, o sorriso do doutor automaticamente perde força e ele liga somente seu lado profissional.

- Então Sra. Grey queria ter uma conversa seria com você- Ele olha de Christian para mim- talvez seja mais interessante termos essa conversa sozinha.

— Eu não vou sair daqui- Responde Christian colocando a mão sobre a minha perna esquerda

— Ele pode ficar- Falo, olhando unicamente para o medico, assim algo me chama atenção, no seu jaleco está escrito seu nome e sua especialização.

A palavra pisca a minha frente.

Psiquiatra.

Mesmo sem querer fico apreensiva com isso, ele ver que reparei nisso.

— Está tudo bem não precisa se assustar com isso- Ele sorri me tranqüilizando.

— Desculpa- Falo

— Não tem problema é sempre assim quando as pessoas me reconhecem- Ele fala e precebo quando Christian ver o que também vi- Você teve um desmaio por conta de um ataque de ansiedade, tem estado sobre muita pressão ultimamente talvez faculdade?- Ele pergunta de forma leve.

— Eu não sei- Olho de lado rapidamente por Christian antes de continuar- Talvez tenha ficado um pouco nervosa nos últimos dias.

— E importante saber, isso já aconteceu antes?- Pergunta.

— Não eu, eu nunca sentir isso- Falo tentando na dar importância a tudo isso.

— O que sentiu?

Isso é difícil de dizer tento associar o que senti naquele momento.

— Eu...Eu acho que não conseguia respirar- Eu desvio o olhar quando continuo- Pensei que de fato fosse morrer.

Christian me dar um leve aperto na perna olho pra ele mais seus olhos ainda estão no medico.

— Eu vou encaminhá-la para um psicólogo e vamos acompanhar sua evolução, a qualquer indicio de uma crise, quero que respire fundo e comunique alguém que esteja próximo ta bom? isso é importante.

Eu aceno com a cabeça.

— E importante que evite estresses nos próximos dias, tente relaxar fazer coisas que gosta e fique próxima da família se possível isso pode ajudá-la. Você tem se alimentado bem e dormido?

Eu novamente aceno com a cabeça, mas Christian responde essa antes que eu consiga fala algo.

— Ela dormi bem, não temos um horário fixo mas ela sempre pega no sono rápido- Ele olha pra mim- Eu não estive perto dela nesses dois últimos dias então nãos sei se ela se alimentou, talvez não ela costuma esquecer de comer.

— E importante se alimentar bem, você chegou muito fraca aqui.

Eu novamente não respondo.

— Eu não vou receitar nada, somente exigir que faça terapia e pro seu bem descanse, nada de estresse.

Ele se vira pra Christian.

— A enfermeira te entregara os dados das consultas com o psicólogo, cuide dela- Ele fala me oferecendo um sorriso antes de sair.

Christian fala depois de alguns minutos em silencio.

— Eu vou assinar sua alta e pegar as informações, eu volto para levá-la para casa.

Eu fico olhando quando ele sai da sala.

Levo às mãos a cabeça, o que devo fazer quase ri quando medico disse que devo evitar conflito. Como faço isso, com Elena grávida e meu pai querendo me usar como mecanismo de espionagem.

Eu levanto e vou ao banheiro quero está pronta quando Christian volta, não quero ficar mais aqui.

Quando me olho no espelho percebo como estou pálida, meus olhos parecendo vidrados. Eu estou me perdendo estou sufocando de fato, isso pode ser ruim, pois talvez eu só tenha a mim mesma no fim das contas.

Eu termino de usar o banheiro e vou pra para quarto esperar por Christian, olho pela janela e ainda é dia, o que me faz pensar que não estou aqui por muito tempo.

Passam cerca de 20 minutos quando decido ir a porta do quarto pra ver se avisto Christian, abro um pouco a porta mais paro quando ouço a voz dele.

— O que quer dizer com isso?- Ele fala em voz baixa o que me leva a pensar que está no celular, até que ouço a voz de José.

— Percebe como isso é ruim? Você não estava lá não viu como a encontrei, a garota está mau cara.

Eu fico no mesmo lugar tentando ouvi a conversa dos dois.

— Acha que não sei disso, mas tenho muita merda acontecendo agora- Christian fala.

— Devia cuidar melhor dela, Ana não faz mal a ninguém só recebi... Deixa pra lá, não devia está me metendo nisso.

— É talvez seja melhor mesmo- Christina fala e decido que é hora de me mostrar.

Quando os dois me percebem eles se calam, Christian caminha pra mim pegando em meu braço delicadamente.

— Está pronta?- Pergunta, aceno com a cabeça confirmando, me volto para José.

— Obrigada- Falo- Desculpa por ter atrapalhado seu dia.

José nega com a cabeça.

— Não tem problema- José me analisa com cuidado ofereço a ele um sorriso pra mostra que estou bem- Só fica bem está bem?

Eu aceno com a cabeça, percebendo que seus olhos demonstravam preocupação.

Christian limpa a garganta chamando minha atenção, eu olho pra ele cortando meu momento com José.

— Vamos- Fala Christian me guiando com uma mão nas costa.

Assim eu e ele seguimos pra fora do hospital.