Antes

“I like fire. It’s red as the blood and burn as the sun... consume every little thing alive... I like it. Fire. Death. Everything dead. The whole world dead.11”, Angel falou como se fosse uma psicopata. Seus olhos estavam arregalados e mais verdes que nunca.

“She’s driving crazy!12”, exclamou Sam com a híbrida por entre os braços.

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“No.”, negou Castiel. “That’s her dark side.13”.


Agora

Sam não estava nem um pouco contente com aquela cena. Angel estava desacordada e presa por correntes repletas de sigilos, que anulavam seu poder sobrenatural. O anjo tinha acabado de prendê-la ali e já estava saindo da cela.

“Devido ao fato de ser híbrida, essas correntes não serão tão úteis quanto pensávamos.”, comentou sentando-se junto do Winchester mais alto. “Mas, ainda funciona, já que seu lado demônio está prevalecendo em sua mente.”

“Como assim, ‘seu lado demônio está prevalecendo em sua mente’?”, ficou curioso.

“Você sabe que ela possui dois lados, o demoníaco e o angelical. E, normalmente, eles vivem harmoniosamente.”, explicou. “No entanto, ás vezes, um fica mais forte que o outro e é isso que está acontecendo com a minha filha.”

“Mas... o lado anjo não tenta mudar a situação?”, questionou.

“Sim e só não consegue por estar mais fraco. Isso demora para passar e a única forma de reverter rapidamente é pondo em perigo alguém muito querido para o híbrido.”, explanou.

“Sendo assim, precisamos...”, começou Sam.

Um barulho incessável de metal o interrompeu e as luzes da cela se apagaram.

“O que é isso?”, Sam questionou o mais alto que pôde.

Uma risada maléfica ecoou pelo local. O que o anjo presumira anteriormente estava certo. Angel não estava tão presa quanto deveria estar. De repente, a porta da cela voou e se chocou contra a parede do lado oposto do recinto, fazendo um barulho estridente. Uma silhueta num tom de verde musgo sobressaia na escuridão da cela. Os dois presentes, além de ter que tampar os ouvidos pela poluição sonora, tinham que se proteger contra a luminosidade exacerbada vinda do local onde estava a híbrida.

Do nada, ficou um silêncio total. Sam cogitou em ver o que havia acontecido, mas Castiel o repreendeu, com a justificativa de ele ser apenas um caçador. Sendo assim, foi o anjo que foi desbravar o território da cela sombria. Em menos de cinco segundos, Cas voou até a parede onde antes se chocara a porta metálica. Caiu, então, em cima das barras de ferro. Quando o Winchester ia entrar lá, Angel saiu do quarto escuro para o iluminado. Seus olhos estavam verdes quase pretos. Ela deu um sorriso malicioso.

“Sammy, Sammy, Sammy...”, falou. “Quanto tempo!”, tele transportou-se para mais perto dele, esfregando-se em seu corpo malhado e com a boca tentada a beijá-lo ali mesmo. Rapidamente, encostou seus lábios nos de Sam, mas o grandão a afastou.

“Você não é a Angie! Ela nunca faria isso! Nunca se jogaria em cima de mim! Devolva-a! Agora!”, ordenou.

“Isso é uma piada?! Essa é a verdadeira Angel Novak Masters, a outra Angel, a meiga, que é a falsa.”, contou.

Enquanto eles conversavam, Castiel acabava de acordar do choque contra o concreto que levara. Vendo toda aquela cena, conseguiu bolar uma ideia para trazer a sua filha de volta. Por isso, pegou sua faca de anjo e tele transportou-se, aparecendo com a arma branca sobre a jugular do gigante. Inicialmente, a garota tomou um susto, no entanto o espanto foi breve e ela já ficou séria novamente. A jovem, então, esticou o braço direito e fez um gesto com a mão, segurando-o no ar pelo pescoço.

“PARE COM ISSO!”, gritou o Winchester vendo o amigo de debater por não poder respirar.

“Eu paro, mas só se você aceita vir comigo. Estou doida para brincar.”, chantageou-o.

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“Hmmm... Tudo bem... Tudo bem...”, hesitou.

“Espero que sinta a mesma sensação que eu quando estiver preso.”, disse prendendo-o com as correntes na cela.

“Mas, você disse que ia parar!”, exclamou.

“E eu parei, não parei?!”, quis confirmar o que já sabia. Sam ficou abismado e viu que ela tinha razão. “Vamos?”, perguntou.

“Sim.”, respondeu seguindo-a, pensando no que fizera ao amigo. “Desculpe-me Cas...”, sussurrou.

{...}

Sam e Angel se encontravam na frente do mesmo bar em que ambos se separaram. O Winchester estranhou terem ido para lá, todavia a seguiu para dentro dele. Ela parou bem na entrada.

“Está vendo aqueles homens, Sammy?”, indagou olhando para o seu semblante.

“Sim, foram eles que a expulsaram do jogo. E daí?”, falou. “Antes de saber a resposta, por que estamos exatamente aqui?”

“Para nos vingarmos, por nos tirarem do próprio jogo que começamos.”, explicou. “Vamos apenas os esperar sair do bar e acabamos com a raça deles. E depois...”, virou-se para o grandão. “Depois fazemos nossa festa longe daqui, com a consciência limpa. Só eu e você e mais ninguém para nos atrapalhar.”, beijou-o e passou a mão pelo seu corpo másculo. “O que acha?”

“Claro.”, sua voz foi de galã de filme. Segurou-a pela cintura e a puxou mais para perto. Seus lábios de tocaram permaneceram juntos até interromperem o casal.

“Os pombinhos poderiam arranjar outro lugar para namorar?”, mandou o barman.

Sendo assim, os dois saíram e ficaram esperando o valentões de três metros.


Balcão abandonado

Dean acabava de chegar com as compras e via tudo bagunçado e ninguém lá.

“Cas! Sam!”, gritava repetidamente.

De repente, ouviu um tilintar vindo de uma cela escura. Notou que a porta estava do outro lado oposto a sua origem e que em suas grades havia sangue. Logo, deixou os suprimentos no chão e pegou sua arma e sua lanterna. Posicionou-se e, lentamente, avançou para o único lugar escuro do balcão, a cela, de onde o barulho vinha. Podia ouvir a respiração de uma pessoa, mas não tinha ideia de quem. Gradativamente, foi desbravando e ficou surpreso ao ver que quem estava preso era Castiel.

“Cas?!”, foi mais uma exclamação. Guardou sua arma no suporte e foi ajudar o amigo. “O que você faz aqui?”

“Ela se soltou e me prendeu nessa cela, na cela em que eu a prendi.”, explicou.

“Quem? Angel? A Angie?”, quis confirmar.

“Sim, ela mesma.”, assentiu.

“E o Sam? Cadê ele?”, questionou.

“Angie o levou. Minha filha o chantageou e como vocês são muito protetores, ele aceitou segui-la para poder me salvar.”, respondeu. “Nós precisamos encontrá-los, urgentemente. Precisamos trazer a verdadeira Angie de volta.”

“Nós vamos Cas, nós vamos...”, tentou acalmar o anjo.