Fernanda estava entediada dentro daquela casa Salvatore onde tudo girava em volta do problema de Giuliana, a garota era até legal, mas Nanda atravessou o país para passar um tempo com as amigas, Laiana e ‘Juliana’, mas agora essa garota do século retrasado tomou conta e não vai voltar tão cedo, enquanto Laiana vive de cá pra lá num romance com Jeremy.

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Então, Nanda estava passeando por um parque de Mystic ‘Fills’ sozinha. Porém, não por muito tempo. Uma figura masculina de shortinho e suada corria por trás dela.

O homem a atravessou e parou de correr fincando os pés no chão diante dela, assustando.

– Oi Loirinha! – Disse ele com um olhar reprovador.

– Ah! Oi, Barth? – Disse ela tentando recordar do nome dele.

– Isso mesmo! Lembrou de mim, ne?! – Ele disse fingindo mágoa.

– Err... O que você quer dizer com isso? – Nanda não estava entendendo o ‘drama’ dele.

Ela tentou buscar algo na memória, mas não conseguia, buscou mais e... – Ah! – O encontro que ela prometeu que iria com ele. Fernanda colocou as mãos na cabeça.

– Me desculpe! Eu esqueci completamente! Você deve ter me esperado, não é? – Ela tentava se desculpar.

A verdade é que a própria Fernanda ficou bastante entretida com esse negócio de “Giuliana” e em ajudá-la a se adaptar tão rapidamente, que a cabeça dela esqueceu completamente que ela tinha um encontro com esse Lockwood saradão.

– Fiquei! Como um idiota, sozinho em uma mesa do Mystic Grill esperando alguém que não ia aparecer... – Barth continuava culpando-a.

– Sério, mil perdões! – Ela continuava se desculpando.

– Só existe uma maneira de conseguir te desculpar... – Ele falou e Nanda franziu o cenho. –... Que é indo em outro encontro, hoje na mansão Lockwood!

A loira deu um sorriso de canto de boca e balançou a cabeça positivamente.

– Ótimo! Te espero às 8h, e nada de esquecer novamente! – Ele deu uma piscadinha e voltou a sua corrida.

Nanda ficou parada olhando a silhueta malhada e cheia de curvas dele se afastar, deliciando-se.

– Vou colocar como lembrete no meu celular... – Ela sorriu maliciosamente.

– O Jeremy já vai descer, Lay. – Disse Elena passando pela sala da casa Gilbert e vendo a garota sentada no sofá.

– Tudo bem. – Laiana deu um meio sorriso e ficou esperando por mais uns instantes.

– Já estou pronto, podemos sair agora. – Disse Jeremy descendo as escadas e avistando-a.

– Na verdade, Jer... Não quero sair, prefiro ficar aqui na varando com você, precisamos conversar. – Disse a garota.

– Oh oh... Essas palavras nunca soam bem. – Disse Jeremy sendo puxado pela garota para a varanda de sua casa.

Os dois sentaram na escada da casa dele e ficaram uns instantes sem conversar.

– Okay... Se era para conversarmos, por que estamos calados? – Indagou o Gilbert mais jovem.

– Certo... – Pronunciou-se Laiana. – É que... Jer, eu andei passando muito tempo com a Bonnie sabe... E isso me fez refletir sobre algumas coisas, sabe?!

– Que seriam...? – Jeremy continuou questionando.

– Olha, é sobre nós!... Eu não vou ficar na cidade por muito tempo e o que nós temos é legal, mas é só um lance de férias de verão, sabe?! Gosto muito de você, mas não o suficiente para mantermos um relacionamento saudável à distância... E, eu sei que a Bonnie gosta muito de você ainda e você também tem sentimentos por ela, que eu sei... Então eu não quero empatar a vida de vocês dois... Detesto me meter em triângulos amorosos... E, sabe?! A Bonnie gosta de você e ela não me trata mal por isso... Acho que vocês dois deveriam se dar uma segunda chance... – Disse Laiana.

– Você está me dando um fora? – Jeremy perguntou cético.

– Eu não colocaria nessas palavras... – Disse Laiana com medo da próxima reação dele. – Na verdade, eu diria que estou te libertando.

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Jeremy riu da ultima frase dela.

– Certo, mas não pense que só porque você está fazendo essa bondade de me “libertar” que de agora em diante eu vou aliviar para você no vídeo-game! – Ele a provocou.

– Ha! Quem alivia para você sou eu! Você para mim é fichinha, meu bem... – Disse Laiana.

– Quer entrar para jogar? – Jeremy perguntou.

– Só se for agora, perdedor! – Laiana se levantou sorrindo para sua vitória próxima.

Fernanda estava no encontro com Barth. E ela não imaginava isso, mas o encontro estava sendo perfeito, além de lindo ele era muito inteligente, sagaz, altruísta e charmoso, definitivamente irresistível.

Parecia precipitado, mas Nanda já se sentia apaixonada, com ela as coisas não precisavam de todo um drama adolescente para acontecer, ela não tinha certeza do que gostava mais, se era dele por dentro ou por fora. Nossa! Como ele era ó-t-i-m-o por fora. Todos aqueles músculos sufocados pela sua roupa esperando para serem apalpados pelos dedinhos nervosos de Nanda.

Em alguns instantes ela se pegava concentrada apenas naqueles músculos, mas logo ela voltava a si e voltava a prestar atenção no conteúdo também, porque ela gostava dos prazeres da vida, mas não era superficial dessa maneira, é que ela simplesmente não conseguia resistir à tentação que ele representava.

“Ah! Esses músculos...” Nanda suspirava pensando, quando foi interrompida por ele. Os dois estavam sozinhos em toda a Mansão Lockwood.

– Quer sobremesa? – Ele perguntou.

“Ah! Se a sobremesa for você, com certeza QUERO...” – Pensava Nanda. -... Sim! – Ela afirmou. “Só falta ele se revelar ser o amor da minha vida e me prometer amor eterno, sem dúvida, dele eu não me cansaria... Ah! Eu cuidaria muito bem de cada partezinha desse corpo” – Nanda analisava-o servir o mousse de chocolate com malícia, enquanto tentava se controlar para não pular nele.

– Nanda, tenho que te “revelar” uma coisa... – Ele disse colocando a taça do mousse diante dela.

“O QUE?”- Ela gritou mentalmente – Revelar? – Fernanda disse. - “Tá de brincadeira...”

– Eu não sou um Lockwood... – Ele começava a se explicar.

– Você é adotado?! – Ela tentava entender.

– Não, não é isso... Eu não sou um lobisomem... Eu sou um vampiro. – Barth completou.

– Okay... E por que você está me contando isso de repente? – Ela questionava.

– Meu nome é Bartholomew Vallance... – Disse ele

– Isso me lembra algo... – Nanda franzia sua sobrancelha tentando se lembrar de onde conhecia esse nome.

– Bartholomew Vallance III, O Audacioso, te remete a alguma coisa?

Fernanda arregalou seus olhos.

– Barthô?! Não! Não pode ser você! – Ela disse incrédula.

Ele riu.

– Sim Fernanda Salazar, sou eu!

– Não é possível você era... – Ela ia dizer algo quando foi interrompida.

– Sim, eu era diferente quando você se transformou em uma vampira...

– Diferente é pouco! Você era um pivete, magrelo, cheio de espinhas na cara! – Ela ainda estava pasma.

– Bem, eu só consegui encontrar algum vampiro que aceitasse me transformar quando eu já tinha passado pela puberdade... – Barth explicou sua aparência.

– Barthô, você era o príncipe da Escócia, herdeiro do trono, aposto que seus pais não ficaram nada satisfeitos... – Nanda vasculhava suas memórias.

– Sim, mas eu tinha uma princesa perdida pelo mundo que precisava ser salva... – Ele olhou para ela maliciosamente. – Eles não podiam me impedir de nada, e além do mais, meu irmão mais novo assumiu o trono depois que eu parti.

– E por que você finge ser um Lockwood? – Ela indagou.

– Porque uma vez quando estava em apuros, um lobisomem antepassado dos Lockwood salvou minha pele e em troca pediu que ao longo dos séculos eu ajudasse os novos lobinhos da família a passar pela transição, no caso mais recente: Tyler. – Barth falava vidrado em Fernanda.

– Okay, e por que essa história esfarrapada de ex-noiva? – Ela continuava questionando.

– Ora, eu preciso sempre de uma desculpa para chegar até eles, eu já usei essa da noiva maluca umas três vezes... Não precisa ter ciúmes, a única ex-noiva que eu tive foi você, apesar de você nunca ter me dado bola. – Ele agora parecia devorá-la com os olhos.

– E por que você procurou um vampiro para te transformar? – Nanda ainda interrogava.

– Nanda, não é segredo para ninguém que sempre fui apaixonado por você... – Ele parecia começar a ficar entediado respondendo todas as perguntas.

– Onde você estava em todos esses séculos? – Perguntou ela.

– Procurei por você por quatro séculos... – Ele respondia tedioso.

– E como você sabia que eu estava aqui? – Ela perguntava.

Mi amor, eu parei de te procurar e você de repente apareceu na minha frente, confesso que me surpreendi em você não ter me reconhecido quando fui pedir desculpa pela bolada que você levou na cabeça, mas resolvi me aproveitar da situação e aqui estou eu... – Ele terminou de se explicar não queria mais conversar.

Nanda estava linda com seu vestido vermelho tomara-que-caia rodado, e suas madeixas louras caiam sobre seus ombros, isso o enlouquecia, mas ela só notou isso com o último olhar que ele lançou a ela.

– Agora, você quer mesmo continuar conversando depois de seis séculos? – Agora Barth indagava.

A princesa sorriu maliciosa. Puxou com toda a sua força a toalha da mesa arremessando toda a arrumação no chão, subiu na mesa e quando se deu conta Barth já estava sobre ela com beijos que mais pareciam mordidas em seu pescoço.

Ele rasgou sem nenhuma piedade o vestido rendado dela, e Nanda arrancou a camisa dele apalpando aqueles músculos que ela tanto desejava.

Barth a virou de costas e começou a beijar a pele dela, em seguida suas mãos desceram até o feixe do sutiã preto da garota.