Palavras ao Vento

Soprando no Vento - 1963


Desci por uma praça ampla, com um vasto espelho d’água criando uma visão semota do que era em realidade a magnitude daquela multidão.

Aglomeradas, milhares de pessoas ouviam um homem altivo, de presença fantástica. Seu discurso me calou instantaneamente. Deslumbrado, encantei-me com suas vibrantes palavras sobre a importância de ter um sonho.

Antes de seguir viagem, passei rente a outro sujeito portando um violão e uma gaita. Cantou sobre a resposta para tudo estar soprando no vento, sua voz melancólica como minhas canções solitárias.

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Assobiei sobre ele e seus ouvintes, lisonjeado. Tentei respondê-los, porém em vão.

Não conseguiram me ouvir.