Nunca Acaba

Capítulo 6 - Desculpas aceitas


Na volta Gerard tentou puxar assunto com ela.

G: foi mal. Eu vi um cd legal e acabei me desligando.

M: ok.

G: ainda está com raiva?

M: não, não estou.

G: está sim.

M: não. Eu não estou.

G: que bom. – os dois voltaram a ficar calados e então pra cortar o silencio Gerard ligou o rádio e tocava uma música da Ashlee Simpson. Mary achou estranho ele deixar naquela música, mas deixou pra lá. - hold off I need another one, I think you, you do too. – cantava ele empurrando ela com a mão. – vamos cante. Sei que gosta dessa música.

M: como você sabe se eu gosto ou não?

G: toda garota gosta. Don\\\'t need any man in this room. – e sacudiu ela de novo. – anda. Canta.

M: My boyfriend, he\\\'ll be calling me now anytime, I need all girls to keep him off my mind, So hold up we need another one… - ela acabou não se contendo e começou a cantar com ele também. No começou um pouco tímida, mas depois foi se soltando e os dois fizeram um belo dueto.

G: isso. – disse ele ao vê-la cantando. - L-O-L-O-L-O-L-O-V-E-L-O-L-O-L-O, Oh did you hear me say?

G & M: L-O-L-O-L-O-L-O-V-E-L-O-L-O-L-O, Oh did you hear me say?

G & M: L-O-L-O-L-O-L-O-V-E-L-O-L-O-L-O, I\\\'m talkin\\\' about.

M & G: L-O-L-O-L-O-L-O-V-E-L-O-L-O-L-O, I\\\'m talkin\\\' about love.

M & G: Love is an energy, love is a mistery, Love is meant to be true, Love is a part of me, Love is the heart of me, Love is the best thing we do. I´m talking about...

E seguiram a viajem cantando. Quando chegaram no campus, desceram do carro e retiraram as caixas do porta-malas.

G: antes de entrarmos... – disse ele fechando o porta-malas. – ...tem que me prometer uma coisa.

M: ok, mas o que? – perguntou ela.

G: nunca me ouviu cantar L.O.V.E. – Mary caiu na gargalhada. – é sério.

M: ok. Pode deixar.

G: ótimo. – eles pegaram as caixas e estavam indo em direção a porta de entrada do campus quando Mary resolveu brincar com ele.

M: onde aprendeu a cantar essa música?

G: nem queira saber. – os dois riram e continuaram a caminhada.

Os dois iam em direção a porta do prédio onde ficavam os dormitórios quando Carla apareceu com Frank.

C: ah! Que bom que apareceram!

M: o que houve?

C: nada. Só que vocês demoraram demais.

F: o que ficaram fazendo em?

M: nada. – respondeu Mary naturalmente.

C: ok. Então vocês vão pro salão e comecem a arrumação.

G: não acredito.

F: o que foi cara?

G: vamos ter que ir lá pro salão?

F: tu ta de carro. Deixa de palhaçada.

M: ok, eu não sei onde é o salão.

C: O Gerard sabe.

G: o mesmo de sempre?

C: é.

G: então vamos logo eu sei onde fica.

Os dois voltaram para o carro e foram pro salão. Chegaram numa casa de festa gigantesca com uma piscina enorme na frente. Mary ficou maravilhada.

M: nossa! como é lindo.

G: é sim. E caro também.

M: imagino.

Os dois entraram e colocaram as caixas no chão.

G: e agora? Começamos por onde?

M: enchendo as bolas.

G: imagina encher tudo isso sozinho?

M: é. Vamos encher uma parte e o resto a gente dá pro pessoal encher.

G: aliás eles deviam já estar aqui. Eu não estou vendo ninguém fazer nada até agora com exceção de nós quatro.

M: vamos parar de reclamar e começar pois tem muito que se fazer ainda.

G: Ok.

Os dois botaram a mão na massa e fizeram quase tudo que tinha pra fazer. Ficaram até tarde arrumando tudo.

Mary subiu numa escada pra pendurar uma faixa na parede. Gerard segurava a escada por segurança.

G: assim ta ótimo.

M: então pronto. – disse Mary pronta pra descer da escada depois de pendurar uma faixa com o nome da festa na parede.

Quando ela descia da escada ela se desequilibrou e caiu, por sorte estava bem próxima do chão e Gerard segurava a escada então ele a segurou. os lábios deles se tocaram de leve quando ela caiu nos braços dele. Nesse instante os dois ficaram com o rosto muito próximos e Mary sentia a respiração ofegante dele. Mary o olhava sem graça pelo beijo que deram sem querer. Foi então que por um impulso ele a beijou. Foi um beijo carinhoso cheio de amor. Mary sentia um friozinho na barriga ao beija-lo. O beijo dos dois foi ficando cada vez mais ofegante como se os dois tivessem ficado anos sem se vêem e estavam se reencontrando novamente. Mary se sentiu segura nos braços dele e envolveu os dela no pescoço dele deslizando os dedos entre os fios de cabelo dele.
Estava tudo num clima ótimo quando o pessoal chegou e começaram a zoar. Mary e Gerard se desgrudaram e olharam sem graça pros amigos. Mary olhou pra Gerard sem graça que a olhou e em seguida olhou pro pessoal que vinha na direção deles. Carla chegou perto deles e foi logo puxando Mary pra um canto.

C: vem cá. – Carla puxou Mary pra um canto um pouco distando dos outros enquanto os meninos zoavam Gerard do outro lado. – até que enfim rolou.

M: que vergonha.

C: há quanto tempo estão assim?

M: não muito tempo... – respondeu ainda sem graça.

C: tem certeza? – perguntou desconfiada.

M: se tivéssemos assim há tanto tempo não teríamos arrumado tudo isso. – disse Mary apontando pro salão quase todo arrumado.

C: é. Faz sentido. – disse dando uma olhada em volta. - E como foi? – voltou ela ao assunto do beijo.

M: sei lá, foi ótimo. – Mary olhou pro lado e Gerard olhava pra ela e quando viu que ela o olhava, virou o rosto imediatamente como se estivesse sem graça também.

C: ai que bom. Você conseguiu.

M: não sei. Acho que foi coisa do momento. eu caí da escada e ele me segurou e nossos lábios se tocaram sem querer foi isso.

C: ninguém beija daquele jeito sem querer Mary.

M: Não sei se explicar direito, mas foi um beijo tão gostoso, com tanto amor.

F: Mary, Carla, venham até aqui. – chamou Frank no outro grupinho.

C: fala.

F: falta o restante das bolas e deixamos isso pro Brian, Lucas e Diego. Vocês duas vão pra cozinha.

C: qual o preconceito em?

F: nenhum. Mas lugar de mulher é na cozinha.

C: seu idiota! – disse estapeando o menino.

F: calma, estou brincando.

C: brincando? Sei... pode tirando seu cavalinho da chuva, pois eu não sei cozinhar.

M: por mim tudo bem.

G: eu também posso ajudar. – Mary olhou pra Gerard quando ele começou a falar.

F: boa! Gerard cozinha bem. Então podem ir se dirigir à cozinha.

C: e eu faço o que em?

F: a gente limpa o salão.

C: nossa! Que emocionante.

F: quer cozinhar?

C: não, obrigado. Fico com a vassoura mesmo.

M: pode me mostrar a cozinha? – cochichou Mary no ouvido de Carla.

C: vamos lá.

Carla levou-a na cozinha e depois voltou pra começar a limpar o salão. Mary colocava o avental envolto da cintura quando Gerard apareceu na cozinha.

G: bom, vamos lá. – disse ele pegando um avental também.

M: e então, o que vamos preparar?

G: acho que tem uma lista aí em cima.

M: Deixa eu ver. – disse revirando a sacola. – é, tem aqui.

G: então, mão na massa.

M: ta.

Os dois colocaram a mão na massa e prepararam as coisas que ficaram encarregados à fazerem. Depois bem tarde os dois estavam mortos de tanto trabalhar.

M: nossa eu to toda dolorida. – disse se sentando na cadeira.

G: nem me fale. Da próxima vez lembre-me de comprar tudo pronto.

M: também achava melhor.

C: gente, já estamos indo. – disse Carla chegando na porta da cozinha.

M: ok. Também vou agora pois preciso de um banho. – disse Mary já tirando o avental.

C: não vai dar, vai ter que esperar aí com o Gerard.

F: o carro está lotado de gente.

M: ok. – disse sem graça olhando pro Gerard.

G: não tem problema algum. Eu te levo.

M: obrigado. – respondeu ainda sem graça.

C: tchau pessoal. Nos vemos no campus.

Frank e Carla se despediram e foram embora.

M: bom, só restou nós dois. – disse olhando em volta.

G: então vamos que eu preciso descansar pra amanhã. Amanhã vai ser demais! – disse fazendo uma dancinha esquisita que fez Mary rir.

M: você é louco sabia? – disse rindo.

G: por que? só por que eu sei dançar melhor que você? Olha... – disse dançando todo desengonçado.

M: ta bom. Pode parar por aí.

G: dança pra eu ver se sabe.

M: eu não sei dançar. – disse corando.

G: e ainda ri de mim?

M: não podia perder essa oportunidade.

G: ok, mas eu sou bom em valsa.

M: valsa? Que coisa mais brega.

G: ordens da minha mãe. Tive aula durante dois anos e meio.

M: nossa!

G: uma demonstração. – e ele chegou perto dela que ficou assustada. – relaxa, não vou te morder. – ela sorriu sem graça.

Ele pegou na mão dela e a outra envolveu na cintura dela. Ela se deixou ser conduzida por ele. Os dois se divertiam e riam bastante quando aconteceu novamente. Alguns flashs vieram em sua cabeça: ela dançava valsa com alguém ao som de uma música calma e bonita. Ela começou a ficar zonza e soltou a mão de Gerard que a ficou olhando assustado.

G: que foi?

M: nada é que...tive algumas lembranças.

G: sobre o que?

M: não sei, estava meio confuso. – ela tentava lembrar quando foi surpreendida por um beijo de Gerard. ela logo envolveu os braços em Gerard e os dois ficaram por um bom tempo se beijando.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!