P.O.V. Capitão Clark.

Tenho que admitir, elas me dão calafrios, mas Heaven resolveu o caso. E a irmã era igualmente habilidosa. A mesma velocidade, força, magia, mas habilidades diferentes.

Heaven lia pensamentos através do contato físico, invadia a mente dos suspeitos para obter informações. Via o futuro, mas Hayley?

Hayley abria portais, viajava pelo tempo e via diferentes versões duma mesma situação. Todas as probabilidades. Ela era uma excelente arqueira, lidava com facas, bestas, entre outros tipos de armas. Armas medievais.

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—Porque não uma pistola?

—Por causa do bang. Ser uma quadri-híbrida tem suas desvantagens.

—Bem, vejo que já conheceu as suas novas parceiras de campo.

—O que?!

—Vocês precisam aprender a agir como policias.

—Então, não posso atirar uma flecha em alguém?

—Não para matar.

—Mala.

Ela correu e sentou na cadeira do detetive Burkhart colocando os pés encima da mesa.

—Seja profissional.

—Porque os humanos tem que ser tão... humanos? Vocês são chatos e oh, não ponha o pé na mesa, não atire uma flecha em alguém, não morda alguém. Vocês são malas.

P.O.V. Detetive Burkhart.

Eu já vi muitas coisas. Mas, vampiros, lobisomens de verdade, bruxas que não são Hexenbiest ou Wessen e duas garotas que são todas as três coisas ao mesmo tempo?

—Então vocês são vampiras, bruxas e lobisomens?

—E Fênix.

—Fênix? Como o pássaro flamejante?

—Flamejante sim, pássaro... não. Só ativamos nossos poderes quando morremos.

—Você morreu?

—Eu meio que tive que morrer. Á propósito, o que diabos é você?

—Eu sou humano.

—Mentiroso. Você é um bruxo!

—Ele não é bruxo, Hayley.

—Ele é alguma coisa. Tem magia no sangue dele.

—Você é bruxo Burkhart?!

—Não. Não! Eu sou... um Grimm.

—O que?! Sério? Isso é um Grimm?

Perguntou ela me analisando.

—Eu esperava mais.

—Obrigado pelo voto de confiança.

—Diz ai, o que faz um Grimm? Você tem força sobrenatural não tem?

—Sim.

—Velocidade?

—Sim.

—E o que mais?

—Meus reflexos são melhores do que os de um ser humano comum e eu posso ver através da escuridão.

—Pode enxergar no escuro?

—Não. Eu vejo coisas que as outras pessoas não podem.

—Que tipo de coisas?

—Coisas.

—Tá bem.

Eu mereço três adolescentes sendo que duas são sobrenaturais como parceiros.

—Pode sair da minha mesa por favor?

—Mala.

Vim transferido de Portland para São Francisco. Depois de impedir que a caveira de olhos verde-brilhantes destruísse o mundo, pensei em mudar de ares. Os pesadelos estavam piores do que nunca. Juliette morreu, Adalind morreu, minha mãe e muitas coisas ruins aconteceram lá na minha casa. Eu não estava podendo mais ficar em Portland. E eu tenho que criar o meu filho... Kelly.

—Vai dizer o que tá perturbando essa sua cabecinha?

—Muitas coisas.

—Qual é? Pode falar. Eu não vou julgar.

Notei que Hayley era mais feminina do que Heaven. Hayley gostava de saias, vestidinhos, mas mantinha as jaquetas de couro e as botas. Ela está sempre carregando uma bolsa que combina com a roupa e tem penteados muito fofos que eu imagino que são elaborados.

—Eu preciso viajar.

—Viajar?

—Isso. Mas, primeiro preciso de ajuda, irmã.

—Conte comigo. Mas, com o que?

—Isso.

Era um modelo de uma lança.

—Vamos ter que forjar. Na próxima lua cheia.

—Porque?

—Da última vez que eu viajei eu estive na França, cidade de Gevaudan. E a famosa besta de Gevaudan estava aterrizando todos. Eu o vi. Não é um lobisomem, é um Deamon-Wolf.

—Está brincando?

—Não. É enorme, monstruoso. As armas forjadas pelos humanos não capazes de matá-lo.

—E precisa de mim pra que?

—Forjar a arma. Nós curamos mais depressa do que sangramos, então...

—Quer que eu sangre com você. Claro.

Elas forjaram uma lança enorme que era mais uma ponta de flecha gigante. Prateada.

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—É prata?

—Quando um lobisomem é ferido por prata, cicatriza. É a mesma besteira que dizer que vampiro não tem reflexo, tem medo de crucifixo e água benta. As coisas religiosas foi marketing da Igreja Católica. Agora se me dão licença, vou matar essa besta.

P.O.V. Leon.

Eu sou Leon Dantês, descentende de Ragnar. E vamos caçar esta besta.

—Vamos caçá-lo!

—Vamos matá-lo!

—Vocês todos vão morrer tentando.

Disse uma dama que estava sentada numa das mesas da taberna.

—Somos bravos guerreiros!

—É!

—E não tem um pingo de magia. Ou ao menos sabem o que estão caçando ou no que estão se metendo. Então por favor, saiam do caminho.

Todos rimos. Uma serva acha que sabe algo sobre caçar ou sobre magia.

P.O.V. Hayley.

Idiotas, eles vão se matar. Eu só revirei os olhos.

Então segui os idiotas e eles foram massacrados. Eu apareci na frente da criatura e assoviei. O bicho veio atrás de mim, ele podia se transformar sem a influência da lua cheia. Ele virou homem e veio.

—Não há mais para onde correr senhorita.

Eu o vi se transformar havia uma nuvem de fumaça e de repente ele era um Deamon-Wolf. Enorme. Ele veio com tudo e só o que eu fiz foi escorregar na neve, desenterrar a lança e colocar pra cima. Ele veio de encontro com a lança. Se matou sozinho.

P.O.V. Leon.

Eu e meus homens ouvimos o grito, mas o que encontramos não foi uma dama em apuros. Ela havia empalado a besta.

A criatura ferida, com aquela lança atravessada no peito transformou-se de volta num homem. E caiu de joelhos.

—Acha mesmo que este ferimento mínimo vai me impedir? Sou a famosa e temida besta de Gevaudan e quando eu terminar minha matança, todos saberão. Terei cometido tantas atrocidades que toda a história lembrar-se a de meu nome.

—Ninguém vai lembrar. Vou pegar o que sobrar de você jogar no poço. Ninguém vai lembrar.

—O que sobrar de mim...

O homem começou a tossir, a vomitar uma substância negra e viscosa.

—O que... o que é isso?

—Nada de aço comum. Acônito azul e cinza da montanha, forjado com o nosso sangue, meu e de minha irmã, imbuído de nossa magia e forjada sob a luz da primeira lua cheia do ano. A história não vai lembrar-se de você Sebastian, nem mesmo como a besta.

Eu escrevi o conto, num papel, mas não me lembro de ter escrito, de ter visto. Fiz um retrato da dama, mas não me lembro de tê-la conhecido. Isso é intrigante.

P.O.V. Hayley.

Depois que eu joguei o cadáver do Sebastien no poço Malivore, ele foi esquecido. Por todos, exceto eu. Sou parte vampira, parte loba, parte bruxa, parte Fênix.

—Adeus vovô. Nunca vamos nos conhecer.

Abri um portal e voltei para a delegacia.

—Belo vestido.

—Eu estava em mil e setecentos, idiota. Então, algum caso no qual eu possa ajudar?

—Tem uma suspeita de tráfico de drogas numa escola local.

—E vamos infiltradas?

—Basicamente.

—Ótimo. Ensino médio, de novo. Está ficando chato.

Felizmente, criaram uma lei que se for comprovado que a pessoa é vampira ou híbrida de vampiro, não precisa cursar o Ensino Médio novamente. Pode continuar os estudos ou não frequentar a escola.

P.O.V. Kyle.

Minha família é totalmente obcecada com esse conto sem explicação de uma dama que matou um super-lobisomem do qual ninguém se lembra. Ninguém lembra da mulher, ninguém lembra do lobisomem. E dado ás recentes revelações sobre as espécies sobrenaturais até a minha mãe, a Doutora Tessa Carlton passou a acreditar neste mito.

Tem um retrato da mulher e ela jura de pé junto que a garota é a filha da Hope Mikaelson, mas a filha da Hope Mikaelson nem tinha nascido! Eu cresci na Inglaterra, mas vim transferido por causa do serviço da minha mãe.

E imagine a minha cara quando a dita cuja da mulher entra pela porta. Isso vai dar o que falar.