Uma nova missão

Justin continua me encarando com seu olhar sedutor, e me pergunta novamente se eu topava ficar com ele.

Ele é bonito, rico e muito legal, mas tem uma coisa muito melhor nisso tudo: ele tem Toddynho, e por Toddynho eu namoraria até com o diabo. Opa, eu sou atéia, não posso falar no diabo. Enfim, eu já sei minha resposta.

— Sim! — eu exclamo, sorridente.

— Perfeito — ele cantarola, enquanto vindo em minha direção e me dando um beijo nos lábios.

É um momento mágico! Sua língua pede passagem, e eu dou. Nossos lábios se encaixam perfeitamente, até que fico sem fôlego e corto o beijo. Ele me olha com ternura, sinto meu coração bater mais forte. Ele me pega no colo, me leva ao quarto dele e me penetra sem aviso prévio.

Estou deitada na cama, bebendo um pouco de Toddynho, enquanto ele está ao meu lado. Nós estamos nus.

— Você é incrível, Julieta — Ele me olha nos olhos — Isso foi ótimo, mas nós agora precisamos tratar de negócios. Há uma outra gangue comercializando Toddynho, e nós precisamos pará-los.

— Então é isso o que vamos fazer — eu sentencio.

Nós nos levantamos da cama e ele me leva até uma saleta. Dentro dessa saleta estão vários alvos com o rosto do Niall Horan.

— Já atirou antes? — ele me pergunta.

— Não, mas meu pai era policial.

Meu pai realmente era policial, mas na verdade ele nunca me ensinou a atirar.

Ele me entrega a arma e me orienta a atirar nos alvos e destruir todos. Ele me diz que geralmente as pessoas que nunca atiraram erram. Eu pego a arma e começo a atirar.

— Minha nossa! — Admirou-se ele — Você acertou todos os alvos. Você não disse que nunca tinha atirado?

— Disse, mas a regra Nº 18 no Livro da Vida sentencia que quando você tem um pai policial você sabe atirar perfeitamente qualquer arma, mesmo sem nunca ter treinado – eu explico.

Justin Bieber me lança um olhar de aprovação e vai andando.

Gente, isso é um sonho! Justin Bieber está apaixonado por mim e nós dois somos os maiores traficantes de Toddynho do mundo! Nada pode dar errado agora.

De repente, um dos lacaios de Justin entra correndo e berrando:

— Senhor, a gangue inimiga está nos atacando!

— Vamos lá, homens — Justin canta — Ao ataque!

Todos nós pegamos armas e vamos para a entrada do esconderijo. Vários homens vestindo azul estão atirando nos nossos homens. Eu pego a minha metralhadora e atiro neles. Em pouco tempo, todos estão mortos. Um deles ainda agoniza no chão. Eu caminho até ele.

— Merda, eles encontraram a Mary Sue suprema, acho que a chefe não resistirá a raridade dela — gagueja ele, antes de eu executá-lo.

— Nossa — diz o homem que me recrutou mais cedo — Você é muito boa nisso. Se continuar assim, logo poderemos atacar o esconderijo deles.

Depois de uma tarde estafante de trabalho, eu vou até o Starbucks, onde encontro minha miguxa, Rafaela. Ela está usando uma blusa de panda.

— Oiê! – Nós nos abraçamos e trocamos um selinho, pois eu sou lésbica.

— Guxa, você não vai acreditar na tragédia que aconteceu hoje — berra ela, aos prantos.

— O que foi?

— Eu estava em casa, e aí fiquei com fome, mas aí, quando abri a geladeira, descobri que a minha mãe horrível não tinha comprado Nutella — Ela se joga sobre meus ombros.

— Migona, eu tenho uma solução para você — Eu tiro um Toddynho do bolso e a entrego. Ela dá um grande sorriso.

Nós entramos no Starbucks e pedimos um cappuccino cada, e começamos a beber e falar sobre coisas super importantes, como o quanto pandas são fofos e sobre como nós duas somos rockeiras. Inclusive, ela me convidou para ir a um show do Guns N’ Roses, e eu com certeza vou, já que eu sempre gosto de ver o Skrillex arrasando na guitarra e o Kurt Cobain dando um show no saxofone.

Subitamente, um dos homens do JB entra no estabelecimento e vem até onde eu estou.

— Oh, vossa senhoria suprema rara e diferente — Ele curva-se. Esqueci de mencionar, mas é assim que eles me chamam agora, não é o máximo? — Nós estamos preparando um ataque na fortaleza da gangue inimiga, e precisamos dos seus poderes mágicos.

Ah, e eu também me esqueci de mencionar que eu consegui manter a magia diferente que aprendi em Mogwarts. Não sei como me esqueci de tantas coisas. Vai ver foi por causa daquele baseado de manjericão que eu fumei mais cedo. Mas o que importa é que eu preciso ir tomar a fortaleza da gangue inimiga.

Eu me levanto e entro no carro do companheiro de crimes. É a minha hora de brilhar!