Evanna Black
17- She's hiding something
Eu e Mione chegamos ao Largo Grimmauld junto com Remus, íamos entrar mas ele disse que tinhas tarefas a cumprir para a ordem e que tinha de ir. Ele disse que foi bom nos rever e pediu que mandássemos lembranças aos outros.
Vocês já aparataram antes? Não? Bem, é uma sensação horrível. Senti que eu ia vomitar.
Entramos na casa e fomos recebidos pela Sra. Weasley, perguntamos a ela sobre o Sr. Weasley, ela disse que ele ainda estava no St. Mungus se recuperando mas que ficaria bom antes do natal.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Subimos até nossos quartos, nas escadas encontramos Fred e Jorge, Colocamos nossas malas em nossas respectivas camas e fomos até o quarto de Harry e Ron, que como os nossos são os mesmos que ficamos no fim do verão.
– Posso saber que palhaçada é essa? Como assim vocês saem de Hogwarts antes das férias de natal e nos deixam lá? – Eu pergunto quando abro a porta. Sem bater, só pra constar. O que foi uma péssima ideia, porque aparentemente eles estavam se trocando e estão ambos sem camisa. Eu me forcei a ignorar esse fato, enquanto Mione corava, e me sentei na cama mais próxima, que eu acho que é a do Ron. Os meninos também estão corados. Não vou mentir, os dois tem um abdômen que...
– Eva, você nos assustou! Sabe bater na porta não? – Disse Ron interrompendo meus pensamentos.
– Dá pra responder a minha pergunta primeiro? – Eu perguntei me fingindo de irritada. É assim que eu fujo de perguntas que não quero responder.
– Desculpa , nós teríamos levado vocês também mas foi um grande imprevisto e... – Começou Harry, mas eu o interrompi.
– Ownt, eu adoro quando vocês acreditam que eu estou irritada de verdade! – Eu digo indo até o Harry e bagunçando seus cabelos. Merlin, eu faço muito isso! Só agora eu sei porque eu gosto tanto. – Agora, rapazes, coloquem uma camisa, tá frio. Agora se me dão licença, vou comer alguma coisa. – Eu disse saindo do quarto. Não sem antes ver as faces coradas de todos os presentes
Na cozinha me encontrei com Gina, começamos a conversar enquanto ajudávamos a Sra. Weasley a preparar o jantar. Eu estava cortando tomates e ela lavando os alfaces para a salada. Mas depois invertemos as tarefas porque eu simplesmente não conseguia cortar uma fatia simétrica.
Não muito tempo depois, Harry, Ron e Mione desceram para ajudar, mas o jantar já estava pronto então eles acabaram só comendo mesmo.
Comemos, conversamos. Só não entendi porque a Mione ficava olhando de mim para Harry com um sorrisinho bobo.
A Sra. Weasley nem nos deixou conversar direito. Ela disse que estava tarde e que tínhamos que ir dormir. Eu adoro a Sra. Weasley, mas assim ela me irrita.
Harry e Ron foram para o quarto deles, eu e Mione fomos para o nosso. Apagamos as luzes, eu não estava com um pingo de sono, então peguei meu celular e comecei a ouvir música.
– Eva? – Ouvi Mione me chamar enquanto eu escutava “gives you hell”
– Hum? – Eu retirei um fone para poder ouvir melhor.
– Posso te pedir um conselho?
– Sobre o quê?
– Bem... – Ela parou um pouco, como se estivesse pensando no que falar. – Sabe a Parvati? Eu descobri que ela está gostando do Simas, e também descobri que ele está gostando dela, mas nenhum dos dois faz nada. Então eu queria... juntar os dois. Como eu faço isso? – Oi? Eu entendi direito? Okay, então, né...
– Um sabe que o outro gosta dele?
– Como assim?
– O Simas sabe que a Parvati gosta dele, e vice-versa?
– Não...
– Então faça com que eles descubram. Se eles souberem que o sentimento é mútuo, vão se sentir encorajados a fazer alguma coisa.
– Entendi. E... como eu faço eles descobrirem?
– Contando pra eles? – Eu digo como se fosse óbvio, e é mesmo.
– Bem, então... obrigado.
– Disponha – E assim eu recoloquei o fone de ouvido.
Conversa muito estranha essa. Pavati e Simas? Desde quando a Mione se importa com a Parvati e o Simas? E qual é, É óbvio (pra mim, pelo menos) que o Simas gosta da Lilá!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!A Mione está escondendo alguma coisa.
E como sempre, eu vou descobrir.
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Acordei naquela manhã antes da Mione. Acho que antes de todo mundo pra falar a verdade.
Ah, que bom! São cinco da manhã.
Me reviro pra lá, me reviro pra cá, e quando percebo que não vou conseguir dormir de novo, desisto de tentar e me levanto.
Vou ao banheiro, faço minha higiene matinal, coloco uma roupa, vou até a cozinha assaltar a geladeira.
Admito que estou com fome, porque ontem no jantar eu não comi muito. Estou sentindo um pouco de nervosismo, mas com tudo que está acontecendo...
Abro a geladeira e pego um iogurte. Já falei que gosto de iogurte? Não? Bem, eu gosto. Eba, tem de morango! Acho que o fato de gostar de morango vocês provavelmente já sabiam.
Sento à mesa e começo a tomar meu iogurte. Começo a pensar na vida, mas sou tirada dos meus devaneios pouco depois.
– Como vão indo as coisas, Eva? – Olho pra cima e vejo meu pai.
– Ah, bem. E por aqui?
– Mais monótono impossível! – Ele diz e eu dou um riso sem humor. – Evanna... você está bem?
– Estou, porque?
– Sabe... você é igualzinha à sua mãe. – Ele fez uma pausa, mas não continuou, acho que ele quer que eu dê uma resposta...
– E... qual o motivo desse comentário repentino? – Eu arqueio uma sobrancelha.
– Ela também negava seus sentimentos. – O que ele quer dizer com isso? Eu franzo o cenho em resposta. – Sabe, filha, eu convivi muito tempo com a sua mãe, conheço ela desde os onze anos. Não que fôssemos amigos, bem pelo contrário, ela me odiava. Mas por trás desse ódio, havia amor escondido. Entende onde quero chegar? – Eu nego com a cabeça, por mais que eu saiba. – Você está apaixonada, mas está escondendo isso. Assim como sua mãe. – Ele sorri pra mim. Eu suspiro e começo a encarar o iogurte.
– Não estou escondendo exatamente, a Mione sabe... – Ele ri um pouco.
– Eu até poderia dar uma de pai ciumento, e falar que vou matar o desgraçado que roubou o coração da minha garotinha, mas... não faço muito esse tipo. Tenho um pouco de ciúme? Claro. Todo pai tem. Mas você tem que viver a sua vida.
– Onde você quer chegar? – Eu o encaro entediada.
– Em nenhum lugar, exatamente. Só quero que você saiba que tem meu apoio. – Ele sorri pra mim e eu retribuo. – Agora... quem é o garoto?
– Pai, isso não é o tipo de coisa que eu queira conversar com você.
– Porque não?
– Porque faz parte do drama adolescente. – Sorrio para ele.
– Vai, me conta! Prometo que não falo pra ninguém. – Nesse momento eu terminei meu iogurte, então levantei e fui até a lixeira jogar o potinho, fui até a pia lavar a colher, e tomei um copo de água. Pude perceber meu pai me acompanhando com o olhar. Então comecei a me encaminhar para fora da cozinha, e enquanto passava pela porta, eu disse:
– É o Harry.
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