Eugeni

Prazer e alegria


Eugênia fez sarpar o pavor que assolava seu coração, quando entrou no escritório alugado na rua da Quitanda. Sentiu que fazia algo que dava prazer e alegria.

Antônio entrou logo depois, fumando seu charuto, elogiando o local, olhando pela janela.

“Impressionante esse fervor popular.” Ele se virou. “Minha doce Eugeni, ainda ontem era uma porcelana francesa, hoje abre alas na Guanabara.”

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

“Poupe minha prima dessa ladainha.” Álvaro estava encostado na porta. “Então essa é a sede da revista.

“Ainda preciso fazer muita coisa, mas está tudo encaminhado.” Eugênia afirmou.

“Vamos comemorar, que tal um jantar.” Antônio empolgou-se, era um poeta incansável.

“Eu prefiro comemorar quando o primeiro volume da revista lançar. Até lá, preciso trabalhar.”

“Então eu sou todo as ordens, Eugeni.” Antônio prometeu também que ficaria responsável em buscar a mobília que ela havia encomendado.

Sozinhos, Álvaro aproximou-se da prima que olhava pela janela, tocando seu ombro.

“Estou admirado como você encarou papai, levei anos para olhá-lo daquela forma sem me borrar.” Ele sorriu.

“Não vai ser fácil, mas eu tenho fé que Titio e minha mamãe vão compreender, mais cedo ou mais tarde, e me apoiar.”

Antônio retornou, com uma garrafa de conhaque.