Eugeni
Desculpas e honra
Uma carta de Tereza alegrou Eugeni. Ela citava com devoção a nova colega Kate Sheppard, e como era viver na Inglaterra com poluição e o barulho dos carros nas ruas.
Naquela tarde chuvosa, Eugeni contou histórias de quando era mais jovem e morava em Paris. Celeste e Luíza ouviam e gargalhavam conforme os relatos ficavam mais constrangedores.
De noite, a edição do mês estava finalizada. Luíza já havia ido embora e Celeste terminava de pincelar a capa, quando Álvaro bateu na porta. A artista os deixou sozinhos.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!“Faz uma semana que não responde meus bilhetes.” Ele disse, segurando o chapéu.
“Estava ocupada.” Eugeni mantinha o olhar sobre a mesa cheia de papéis.
“Quero me desculpar novamente por aquela noite. Não quis ferir seus direitos, como pensa.”
Ela suspirou, encarando o primo que parecia vestir uma mortalha tal era o tamanho de seu arrependimento nos ombros caídos.
“Desculpas aceitas, mas não me diga o que devo pensar.”
“Defendo sua honra por onde vou, porque me toma como um desses odiosos?”
“Por que ainda não entende a diferença de apoiar e defender. Eu preciso que esteja ao meu lado, por amor e respeito a mim, não a minha honra.”
Fale com o autor