Capítulo 5 Problems

POV Henry.

-Cam?

-É porque se importa?

-Quero conhecer ele.

-Nem sei se vou ver ele de novo.

-Como assim ele não estuda no colégio?

-Ele é um anjo.

-Um anjo? O que ele estaria fazendo aqui?

-Ah, Henry você acha que eu vou saber? A gente só conversou! É crime agora? Nossa como você é chato, por favor!

Ela não falou mais depois disso.

Chegamos a frente da janela de seu quarto ela estendeu as mãos e eu a peguei no colo, desenrolei minhas asas e subi com ela.

Chegamos ao quarto e eu recolhi as asas de novo.

-Ok, maninha boa noite – Eu falei e abri a porta.

Opa! Problemas a frente.

-Er.. Mana?

-O que foi agora Henry? – Ela bufou

-Temos, er... Dois problemas.

-Ah, Henry que merda que problema... – Ela chegou a porta.

Ela congelou que nem eu.

Nossos dois problemas se encontravam de braços cruzados e com olhares nada felizes.

Eu e Emily nos olhamos.

E o olhar dizia “Fudeu”.

Começamos a falar juntos

-Foi ideia dela eu só fui para ela não se meter encrenca – Fui falando.

-Não, mentira. Eu que fui pra ele nãos e meter em encrenca. Olha a boca dele já se meteu em briga.

-E ela com certeza tava se pegando com alguém, um garoto chamado Ca..

-Eu? Você apanhou por beijar a Lilith, namorada de outro cara! E ainda tava trovando a Luiza! Ela até foi embora mais cedo e...

-Lilith que me beijou! E o Brad que começou ele levou uma lição no final! Eu não tava trovando...

-JÁ CHEGA! – Gritou mamãe.

Encolhemo-nos.

-Qual de vocês pediu permissão para um de nós?! Acham que não iríamos descobrir?!

-Não descobriram quando ela saiu – Sussurrei.

-Cale a boca – Disse Emily.

Os olhos de papai se estreitaram.

-Como é que é? – Falou ele.

-Nada – Falou rapidamente.

-Eu quero é saber onde vocês estavam! – Continuou mamãe.

Emily olhou para ela com seus olhos violetas, herdados de papai, e seus cílios perfeitos, ela piscou algumas vezes e formou um beicinho.

Vi papai relaxar e provavelmente ele pensou “minha garotinha”.

-Desculpa mesmo mãe, foi a primeira festa na Shoreline, e nós queríamos ir. Foi errado. – Falou chorosa.

-E como foi! Não pensaram em pedir permissão?

-Vocês não deixariam – Falei.

-Teríamos razão! Você Henry Grigori! Como irmão mais velho devia ser o exemplo! Três semanas de castigo! Uma por não vir falar conosco quando ela sugeriu a festa, mais uma por ter ido escondido com ela, e mais outra por se meter em uma briga. E você Emily Grigori três semanas também, uma por ter ido a festa, duas por ter influenciado seu irmão a ir e três por ficar de namorico sem nosso consentimento!

-Ah, Luce, não precisa ser tão dura – Disse papai – Emily não ficou de namorico, ficou filha?

-Não papai, não sou esse tipo de garota.

Meu pai e minha mãe se olharam por um tempo, Mamãe suspirou.

-Ok, Emily duas semanas, Henry continua com três.

-Mas o que?! Isso é injusto!

-Você é o mais velho devia ter dado o exemplo – Disse meu pai.

-Chega por hoje – Encerrou mamãe- Estou com dor de cabeça para ficar discutindo com vocês, estou indo deitar e sem mais fugas!

Papai a seguiu.

Minha irmã riu.

-Do que está rindo? Também está de castigo!

-Duas semanas e você três.

-Pelo menos eu tenho asas, é mais fácil de fugir sem ser percebido.

Ela me encarou por um tempo e depois disse.

-Henry, eu estou atenta a muito, teria que me ter de complica para isso.

Sustentamos o olhar um do outro.

-To com sono, boa noite irmã do mal.

-Boa noite irmão cabeça dura.

Eu me virei e ela fechou a porta.

Cara que furada, minha mãe é jogo duro.

Eu sei que ela se preocupa tanto comigo como com Emily, mas olha ela devia valorizar nunca contei a Emily que ela tinha asas, e ela usa moderação seus poderes e eu também. E a briga foi injusta.

Joguei-me na cama.

Ei, Emily falou que Luiza tinha ido embora mais cedo.

Como assim? O que será que aconteceu?

Será que foi algo que fiz, ou falei. Eu queria mandar um sms, mas nem o numero dela tenho. E Emily com certeza não vai me passar...

-Hey, filho – Era meu pai na porta.

-Ah, defensor de Emily, bem vindo ao meu singelo quarto.

-Ah, para Henry, a maior parte do erro foi seu.

-O que? A ideia foi dela!

-Você é o irmão mais velho

-Ah, pai fala logo o que você quer.

-Que briga você se meteu?

-Com o Brad. A namorada dele me beijou e daí ele achou que fui eu e começou a me ofender, daí ele falou da mãe e eu gritei de verdade daí, e ele me socou e daí eu parti pra cima e dei uma lição.

-Boa filho! Não deixa ele falar assim. Pera ai o que ele disse de sua mãe?

-Me chamo de filho da égua.

-Eu vou acertar as contar com esse pivete! Que anjo é o pai dele? A gente se vê ali

-Nem sei, nem ele deve saber.

-Nem um demônio ia querer esse cavalo.

Eu ri, quando metia minha mãe no meio meu pai ficava mais bravo do que o normal.

-Ah, pai bem que você podia me aliviar dessa também né?

Ele suspirou.

-Vou tentar, agora sua mãe que manda em mim.

Eu ri.

-Pau mandado.

-Ah cala a boca você era o totozinho dela.

-Era, passado, e você é no presente.

Ele bufou.

-Engraçadinho sempre com uma resposta. Nem sei se vou aliviar sua barra agora.

-Retiro o que eu disse!

Ele riu.

-Que bom que nos entendemos, totó.

Bufei.

Ele saiu de meu quarto.

POV LUCE

Ah, meu deus!

Que crianças são essas? Digo adolescentes!

Ah, minha bebezinha Taylor também vai entrar nessa! Sedução e conquista, seus dons. Ah, meu deus Daniel porque você tinha que ser tão poderoso?

Acho que três filhos são mais que de mais para nós. Três nelfilins!

E cada um com tal dom! Dois com asas, bom pelo menos um não sabe. É horrível mentir para ela, mas eu me preocupo. É melhor ela nem saber.

Ah eu deveria dar graças por Henry não contar a ela.

-Mama! Papai! – Ouvi a voz infantil de minha pequena Taylor.

Suspirei e ia levantar quando Daniel disse do corredor:

-Deixa comigo.

Daniel, ele é o homem perfeito, o marido perfeito e o pai perfeito, ciumento, mas perfeito.

Eu nunca ia querer outro, ele é mais do que eu merecia.

Ele chegou um pouco depois no quarto e encostou a porta depois deitou na cama como sempre me puxando para seu peito.

-Acho que você não devia ser tão dura com Henry – Falou mexendo em meu cabelo.

-Você já aliviou a barra de Emily, não vai aliviar a de Henry.

-Ei, sabe porque ele entrou na briga?

-E preciso? Ele entrou numa briga, já é suficiente.

-Bem, achei bom saber os motivos. A garota que o persegue lembra?

Eu riu.

-Aham.

-Então ela o beijou a força pelo o que eu entendi. E o namorado dele começou a discução. Henry só começou a entrar na discução quando o garoto o chamou de filho da égua ele discutiu porque ele te ofendeu.

Suspirei. Ah meu pequeno anjinho!

Ele e Daniel sempre me defendendo, aliás todos me defendem, assim como eu defendo todos.

Ok, estou me sentindo culpada por bota-lo de castigo.

Suspirei de novo.

-Ok, duas semanas. – Falei.

-Fala isso pra ele amanhã.

-Vou falar, no café. Agora prefiro dormir.

Mas Daniel não me deixaria dormir. Ele começou a dar beijos suaves em meu pescoço e foi subindo até meus lábios e logo eu estava mergulhada em um beijos sensual com ele.

Ele me puxou para cima dele.

-Sabe que as crianças ainda estão acordadas né?

-Sei, não me importo muito com isso.

Sorri e acariciei seus cabelos enquanto o beijava. Ele tirou minha camisola rapidamente e me virou para baixo dele, puxei o lençol sobre nós.