P.O.V. Açucena.

Eu me alembro como se fosse hoje nós discutindo o nome que ia botar na menina. A minha filha.

—Que nome nós vamo botar nela? Eu acho que ela merece um nome assim de Princesa.

—Aurora Catarina de Magalhães Mikaelson.

—Mas, que nome mais comprido. Pra que precisa de botar dois nome na criança?

—Aurora é o raiar de um novo dia e Catarina é um nome de Princesa.

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—Tá certo. Então é esse nome que nós vamo botar nela. Mas, o que que ela é Elijah? Ela é que nem eu ou que nem você?

—Creio que ela não será apenas meio humana, meio vampira. Possuirá o melhor de ambos.

—Mas, o que que tem de bom em ser vampiro Elijah? Viver do sangue das outras pessoas, matando gente, cheio de culpa, de tristeza vendo as pessoa que ama morre? Tu me desculpe a honestidade, mas ser vampiro não é um dom é uma maldição.

—Ser imortal, forte, veloz, destemido, indestrutível.

—De que adianta ter um corpo indestrutível se a alma lá dentro já tá despedaçada?

P.O.V. Elijah.

Com aquelas palavras... ela me deixou sem palavras. Aquela como diz Niklaus sertaneja pobre e burra... calou-me. Eu. Eu o Rei das palavras, o homem que usa as palavras pra tudo, que sempre tem o que dizer. Não tinha uma resposta.

—Ocê tá passando bem? Quer que lhe chame um médico?

Eu respondi:

—De que adianta ter um corpo indestrutível se a minha alma já está despedaçada?

Ela pareceu perceber.

—Ai que desatino o meu. Como eu sou lesa. Eu juro que não falei de maldade, eu lhe juro meu amor.

—Eu sei que não.

—Elijah, se eu concordar em virar vampira eu quero que me prometa três coisa.

—O que quiser.

—Primeiro: Não vai me deixar matar nenhuma pessoa, segundo: não vai fazer aquela joça de ficar me controlando a cabeça e terceiro e mais importante de tudo não vai de jeito maneira, por mais agoniada que eu esteje me deixar me desligar minhas emoção.

—Mas...

—Prometa. Jure pela minha mãe dona Virtuosa. Jure.

—Eu juro.

—Olhe lá ein? Se não cumprir esse juramento eu nunca vou lhe perdoar. Nunca! Porque jurar pela minha mãezinha é sagrado pra mim.

Depois que Aurora nasceu Açucena foi transformada.

—Olhe, se esse troço ai não sair direito e eu morrer de verdade...

—Açucena...

—Só escute. Saiba sempre e pra sempre que eu lhe amo e diga pra nossa fia que eu a amo, que a amei desde que soube que ela viria para nós.

—Eu já fiz isso antes Açucena. Vai ficar tudo bem.

—Faça. Ande faça.

Aquela foi a coisa mais difícil que eu já tive que fazer. Quebrar o pescoço da mulher que eu amava. Mesmo sabendo que ela iria voltar, foi difícil.

—Amo você também Açucena de Magalhães.

Quando ela acordou bebeu sangue de uma bolsa de sangue e completou a transformação.

Fim do Flashback.

P.O.V. Aurora.

Ainda não entendo como eu posso ter olhos azuis se os meus dois pais tem olhos castanhos. Mas, eles são vampiros e o meu pai é um Original e a minha mãe é uma vampira duplicata o que significa que tem magia envolvida na genética.

Mas, ser filha do meu pai não é fácil não. Todo mundo quer me usar como moeda de troca ou pra se vingar dele. Meus pais não podiam ser mais diferentes e a diferença fortalece a sintonia deles.

E um dia eu espero ter o que eles tem. Encontrar o Yang do meu Yin, a azeitona da minha empadinha, um amor que ocupe todo o meu coração. Meu verdadeiro e eterno amor.

Alguém que me ame por mim. Por mim Aurora Catarina, mas quando eu chego na parte do Mikaelson ai é que a coisa desanda de vez.

Todo mundo se pela de medo ou morre de ódio da família do meu pai. E isso é um empecilho e tanto. A minha mãe é uma sertaneja de origem humilde, brasileira e tudo o que ela já teve na vida foi com muito esforço e ela não quer que eu tenha tudo de mão beijada por isso me fez ir procurar um emprego.

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Vou trabalhar de garçonete no bar da colega da minha tia Caroline. Espero conhecer um rapaz legal.