Escolhas

Capítulo 1


Desafio... Desafio... Uma palavra expressava praticamente a vida de duas pessoas.
Téa e Kaiba. Ambos tiveram que vencer seus desafios, seus medos, suas preocupações e finalmente se declarar para as pessoas que tanto prezavam.
Mas mesmo depois de terem aceitado isso, os problemas nunca acabam. Cada qual tinha seu problema... E sua escolha era resolvê-lo.
Kaiba andava muito irritado desde que o torneio Batalha na Cidade acabara. Alguém estava tentando comprar sua empresa e não era Pegasus, quem seria?
Mal sabiam que seus destinos mais uma vez iriam se cruzar.
Mas restava ainda uma pergunta... Como toda essa confusão começara? Como Kaiba andava tão irritado, havia um outro motivo que nem mesmo Mokuba sabia, o que seria?
Mas toda história tem um inicio, então vamos ao inicio desta.
Capítulo I
Um dia normal na Corporação Kaiba. Os empregados estavam trabalhando duro como de costume para tentar melhorar a tecnologia.
Com o fim do torneio Batalha na Cidade, as coisas até que haviam ficado mais calmas. Kaiba viajava muito com seu irmão Mokuba, para diferentes locais do mundo á trabalho, e ninguém se preocupava.
Mas os dias foram se passando e finalmente os dias que pareciam ser de paz estavam acabando. Alguém estava tentando comprar a Corporação Kaiba com lances absurdos.
Seto e seu irmão estavam muito preocupados. O nome das compras era de Maximilion Pegasus, a primeira coisa que Kaiba pensou foi em partir imediatamente para a residência dele.
Mas antes ele parou e refletira... Seria a milésima vez que Pegasus estará fazendo isso... Por que continuar?

-Irmão, mas eu vou com você! – Afirmou Mokuba sério ao ver o irmão irritado.

-Mokuba, isso é um assunto entre mim e aquele canalha do Pegasus – Dizia Seto irritado – Quem ele pensa que é para meter o dedo na minha empresa?

Mokuba abaixou a cabeça.

-Irmão, pode ser perigoso! Lembra o que aconteceu quando você duelou com ele?

Kaiba estava arrumando sua mala enquanto seu irmão falava com ele, mas ele não escutara, já havia tomado sua decisão.

Olhou para os lados á procura de alguém para concordar com Mokuba sobre sua idéia absurda de ir á Ilha de Pegasus, mas não achou...
O escritório de Kaiba já estivera mais alegre, mas naquele momento, ele andava tão irritado com tantas coisas que o fato de Pegasus ter feito aquilo não incomodava muito.
O presidente da Corporação Kaiba andava irritado com o fato de Haru, sua namorada, ter viajado.
Toda vez que ela viajava para ajudar Kaiba nos negócios, ele ficava assim, sentindo-se só. Já não conseguia mais ficar longe dela, toda vez que a via indo para a sua casa, ele imaginava o motivo de ela não morar com ele e seu irmãozinho.
Poderia estar sendo apressado, mas era assim que ele era. Cada vez que a via sair da porta de seu escritório para sair com amigos da escola, ele se irritava... Até quando ele ia continuar agüentando?
E agora, uma viagem que já durava uma semana... Nada de Haru... Queria ligar para ela, mas e se ela reclamasse?
Não, esse não era o jeito de Kaiba... Não iria ligar para ela.

-Seto? – Chamou Mokuba ao ver que o irmão parara de se mexer – Aconteceu alguma coisa?

Kaiba se voltou para o irmão.

-Não é nada Mokuba. – Respondeu Kaiba sentando-se á mesa e respirando fundo.

Mokuba curioso se aproximou do irmão e olhou para a mesa dele. Já sabia o motivo da irritação do irmão.
Na mesa de Kaiba, sempre existiu a foto do irmão, mas agora tinha mais uma. A foto de Haru ao lado de Mokuba, ambos sorrindo.

-Ahh... Então foi por causa dela... – Ironizou Mokuba – Vai Seto, você sente falta dela!

Kaiba riu baixo e olhou para o irmão.

-Deixe de besteiras – Respondeu Kaiba na mesma hora, ele se ergueu depressa, mas antes deu um longo olhar na foto de Haru – Eu preciso ir.

-Mas antes... Por que não liga? – Sugeriu o irmão com um sorriso estampado no rosto.

Kaiba sorriu para o irmão, demonstrando ter sido vencido por ele.

-Até hoje não entendo como você a defende tanto.

-Ela é minha amiga e deve estar sentindo sua falta – Respondeu o garoto sem rodeios.

-Sei... – Kaiba pegou o telefone e digitou os números do celular de Haru. O telefone começara á discar.

-E? – Mokuba se aproximou de Kaiba.

Uma voz conhecida atendeu, Kaiba fechou seus olhos e involuntariamente não respondeu.


-Alô? Sim? Alguém na linha?


Era ela, a voz dela... Kaiba fez menção de dizer algo, mas para surpresa dele Haru disse:

-Olha... Odeio ter que desligar, mas estou no meio de uma reunião importante e... Bem, seja quem for, até mais. Mas ligue de novo!

O telefone desligara... Kaiba ficara se perguntando se ela estava gostando de ajudá-lo... Mas tudo o que podia fazer era esperar Haru chegar e perguntar á ela mesma.

-E aí?

-Eu já vou. – Disse Kaiba colocando o telefone no gancho.

-Á ilha de Pegasus?

-É.

-Eu vou com você!
OoOoOo
Na Califórnia, Haru estava viajando á negócios. Desde que deixara o cargo de secretária da Corporação Kaiba, ela fizera questão de ajudar Kaiba nos negócios á distancia, e agora agia como uma representante do dono.
Estava visitando uma empresa famosa por fazer torneios de Duelos de Monstros.

-A senhorita então acha que é útil? – Indagou um dos donos sentado á mesa de reuniões.

-Sim, se reunirmos o poder da Corporação Kaiba com o de vocês, podemos criar dezenas de eventos, algo muito útil. – Dizia Haru calmamente.

-Senhorita Okuyama, temos um trato então. – Disse o homem – Mas terá que ficar dois dias ainda para assinar os papéis.

-Claro, sem problemas Senhor. – Sorriu Haru. -... Sem problemas...

Depois da reunião, a moça seguiu sozinha para o hotel da cidade que ficava á poucos quarteirões dali.
Ela dispensara o motorista e agora caminhava pelas ruas movimentadas daquela cidade.
Ao chegar ao hotel, ela entrou no quarto e pegou o telefone.

-Alô? Oi mãe! – Ela pegou o telefone e ficou brincando com os fios – Não, não. Eu to legal... Vou ficar mais uns dois dias... Que? Ah, sim, eu vou comer bem... Até...

A garota desligou o telefone e se deitou na cama. Ficou observando o teto e o ventilador.
Ela não entendia. Como podia sentir tanta falta de uma pessoa, se essa pessoa nem ligava para ela?

-Seto... – Haru murmurou – Por que ele não liga?

A garota fechou seus olhos pensando, depois de tudo que Kaiba havia dito para ela... Haru se perguntava, por que ele não ligava para ela quando viajava?
Por que ele nunca quis se apresentar aos pais dela? E o pior, ninguém, muito menos os jornais sabiam deles.
Outro fato que chamava a atenção de Haru era o fato de Kaiba trata-la de um jeito quando estavam sozinhos e de outro quando estavam entre as pessoas. O que era estranho.
O Celular de Haru tocou desta vez.

-Sim? QUE? – A garota se ergueu depressa – Claro... Onde? Ta...

A garota se ergueu da cama e foi até o espelho, soltou seus cabelos e tirou os óculos.
Ficara ainda com a roupa de trabalho, mas saiu correndo.
OoOoOo
Não ficava muito longe dali, um parque onde várias pessoas aproveitavam para fazer piqueniques e jogar bola. Haru se sentou em um dos bancos do parque e ficou esperando.
A garota viu Maya surgindo.

-Haru, que bom que veio – Sorriu Maya.

-O que aconteceu?

-Desculpa ter te ligado assustada daquele jeito... – Dizia Maya – Mas é que andam acontecendo coisas estranhas...

-Estranhas? – Perguntou Haru curiosa – Que tipo de coisas?

-Há um algum tempo, andam acontecendo coisas estranhas. – Dizia Maya um pouco preocupada – Todos as pessoas mais famosas do mundo que andam se envolvendo com Duelos de Monstros estão sendo seqüestradas.

-Seqüestradas? – Repetiu Haru um pouco preocupada – Mas, pelos Rare Hunters?

-Acho que não. Desde que o Yugi e os amigos dele venceram aquele tal de Marik, os Rare Hunters não aparecem mais.

-Hum... – Haru abaixou sua cabeça e se calou.

-Eu só estou avisando. Soube que o seu chefe, o Kaiba anda muito envolvido com duelos não é?

-Bem, sim, mas... Ele se envolve com os Discos de Duelo. "E mais em derrotar o Yugi também, mas...".

-Ele também é um duelista famoso – Argumentou Maya – Por isso aconselho á você tomar cuidado.

Haru concordou com a cabeça.

-Eu até gostaria de avisá-lo, mas ele anda muito ocupado. – Comentou Haru se sentando em um banco de novo, um pouco chateada. – Tento entender á tempos a razão de ele nem falar comigo com freqüência, mas...

-Vocês são apenas chefe e subordinada, não é?

Haru continua sem responder.

-Não... Acho que seu silencio foi a melhor resposta.

-Me diga Maya, por que ele é tão frio comigo, mesmo eu e ele... Hum... Você sabe.
Maya sorriu.

-Você perguntou para a pessoa errada. Eu nunca entendi nada dessas coisas. – Dizia ela com uma cara de boba – Eu nunca consegui me declarar para a pessoa que gosto...

-Mas me fale algo que pode ajudar!

-Bom... – Maya coçou a cabeça – Talvez, por ele ser famoso e sempre ser alvo de todos os demais empresários como Pegasus... Provavelmente ele não quer te envolver.

-Talvez. – Concordou Haru – Sabe, desde aquele dia que vocês entraram no hospital, desde aquele dia... Foi o único dia que ele demonstrou carinho.

-Bom, sempre há uma segunda vez.

-É, por falar nisso, não quer voltar comigo para o Japão?

-Ah claro. O Sr. Pegasus quer que eu vá mesmo...

-Então ta certo! – Sorriu Haru – Até daqui á dois dias!

O que Haru não sabia, que sua volta ao Japão ia ser bem mais perigosa do que imaginava e tudo levava á crer que certos Empresários Corruptos estariam por trás... Mas... O que iria acontecer?

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