Escolhas

Capítulo II


Na Ilha de Pegasus Kaiba andava apressado enquanto subia as escadas que davam á Mansão de Pegasus.Ao seu lado estava Mokuba que andava num ritmo idêntico ao do irmão só que com mais dificuldade.

Depois de andarem, Kaiba invadiu a mansão botando os seguranças no chão graças á suas técnicas de luta e chegou ao quarto do Criador de Monstros de Duelo.

-PEGASUS! – Gritou Kaiba – O que você quer fazer com minha empresa seu crápula?!

Por mais que Kaiba gritasse, ele não ouvia resposta. Mokuba começou á procurar pelos quartos o homem, mas também não achara ninguém. A única resposta fora ir até a sala de jantar onde ficava o computador de Pegasus.

Ao chegar lá, Kaiba teve uma surpresa. A imagem de Pegasus estava na tela do computador.

-Pegasus, seu crápula! O que o fez pensar que não descobriria sobre você estar comprando minha empresa?! – Exclamou Kaiba largando sua mala na mesa e se aproximando da tela do computador.

-Ah, oi Kaiba. Bom te ver também! – Sorriu Pegasus – Jura? Eu comprei sua empresa?

-Não se faça de idiota pra cima de mim.

-Mas eu não estou. – Afirmou Pegasus erguendo suas mãos para o alto fazendo-se de ofendido – Eu apenas não sabia.

-Como assim?

-Tecnicamente eu não posso fazer nada Kaiba, meu caro. – Dizia Pegasus – Pelo simples fato de eu estar preso em um programa virtual.

-O QUE!? – Gritou Mokuba – Pegasus, que programa é este?

-Ah, olá pequeno Mokuba...

-RESPONDA! – gritou Kaiba.

-Ah, claro, claro. Quanta grosseria minha esquecer desse fato... Bom, há alguns dias uns homens de preto me pegaram dos meus aposentos e me colocaram numa máquina que me mandou pra cá. – Pegasus se afastou da câmera e mostrou que estava num local vazio e fechado.

-Que? – Kaiba abaixou sua cabeça – Então... Quem está por trás da compra de minha Empresa?

-Não sei meu caro, mas eu gostaria mesmo de saber por que eu estou aqui...

-É, isso é estranho. – Concordou Mokuba.

-Mas a questão aqui é: Que tipo de programa você está? – Perguntou Kaiba.

-Ahh... Chegou aonde eu queria Sr. Kaiba! – Sorriu Pegasus – Estou naquele seu joguinho de realidade virtual! Não é interessante e irônico? E neste momento, você também irá para ele.

-Como assim Pegasus?

-Olhe atrás de você – Sorriu Pegasus apontando para as costas dos irmãos Kaiba.

Seto e Mokuba olharam para trás e tudo o que viram foram uma dúzia de homens com ternos pretos surgirem. Estavam com um emblema no peito. Uma estrela prateada com quatro pontas e uma lua preta no centro.

Kaiba tentou resistir, mas acabou sendo pego.

-MANO! – Gritou Mokuba.

-Saia daqui Mokuba! – Gritou Kaiba sendo preso pelos braços - FUJA!

Mokuba balançou a cabeça e com agilidade escapou dali. Correndo como um louco ele alcançou o avião da Corporação Kaiba e o colocou no Piloto Automático que o levaria de volta á sua cidade, são e salvo.

Mas... E seu irmão? O que iria acontecer á ele? OoOoOoJapão – Loja de Monstros de Duelos(Três dias depois...).
-Bom dia Vovô! – Sorriu Téa ao entrar na loja com seus amigos.

-Ah, olá crianças. – Sorriu Salomon – Como foram as aulas?

-Nada mal. – Dizia Joey – Só o fato de o Yugi ter dormido na aula foi o bastante.

Todos riram e Yugi entrou na loja.

-É, eu sei... Dormir na aula não é legal... – Resmungou Yugi. – Mas sei lá me deu um sono!

-Bom, eu tenho boas noticias. – Dizia Salomon interrompendo a conversa – Conhecem estes dois nomes: Haru Okuyama e Maya Tokimini?

-Claro! – Respondeu Joey animado – São duas amigas.

-Elas ligaram agora á pouco dizendo que virão nos visitar.

-Ah, que legal! – Sorriu Tristan – Faz tempo que não vejo a Maya, a Haru então... Nem se fala.

-Pois é. A Haru pode ser nova, mas vive viajando – Observou Téa.

-É, vai ser bom revê-las. – Disse Yugi animado.

Nesse momento o sino da loja tocou e duas figuras adentraram a mesma.

-Olá! – Sorriu Maya – Há quanto tempo!

-Ah, falando nelas! – Sorriu Joey. - Hum, Maya!

-Hei, Joey. Andou trabalhando? - Maya sorriu.

-Nem me fala.

-E aí meninas, como estão? – Perguntou Yugi.

-Bem. Estávamos na Califórnia. – Respondeu Haru – Maya estava á trabalho e eu também... Acabamos nos encontrando e resolvemos voltar.

-Certo. – Concordou Téa. – Como vai indo... Er... O Kaiba?

Haru olhou para o lado.

-É, vai bem.

-Problemas?

-Hum? Não, nenhu... – Antes de Haru terminar de falar, Mokuba surgiu correndo na loja. Ele estava ofegante.

-Mokuba? – Haru correu até ele – O que faz aqui?

-Ha-Haru! Que bom que achei você! Os computadores da Corporação acharam você pelo seu celular! – Disse Mokuba se sentando no chão – Temos problemas e são grandes!

-Quais? – Perguntou Haru.

-A gente pode saber? – Indagou Yugi agachando próximo á Mokuba.

-Meu irmão, o Seto... Ele foi capturado por uns homens de preto... E o Pegasus, ele também...

-Fala mais devagar Mokuba! – Pediu Haru um pouco confusa.

-O Seto... Levaram ele.

Haru ficara pálida. Então... Seria esse o motivo de Kaiba nunca ter ligado? Ele tinha sido seqüestrado?

-Para onde? – Perguntou Téa.

Mokuba coçou a cabeça, um pouco preocupado ainda... Haru apenas se ajoelhou diante dele e aguardou o pequeno rapaz dizer o que sabia.

-Eu me lembro... Do Pegasus ter dito algo sobre estar no programa de realidade virtual...

-O QUE!? – Berrou Joey – Aquele que entramos?

-É, acho que sim – Respondeu Mokuba ainda um pouco preocupado – Haru, me diz que você vai ajudar!

Haru pensara e muito no que Mokuba dissera. Ela andava um pouco chateada com Kaiba, mas sabia que essa seria sua chance ideal de tentar se envolver mais com o namorado. Tentar salva-lo.

Haru sorriu e se ergueu do chão.

-Vou, mas... Posso chamar ajuda? – Ela olhou para trás – Pessoal?

Yugi concordou com a cabeça assim como todos os presentes. Mokuba sorriu e concordou.

-Então vamos! Eu conheço um terminal de testes que não fica muito longe daqui! Fica na Empresa!

-Vovô! Depois voltamos! – Exclamou Yugi saindo correndo com os amigos.

-Certo... Não cheguem tarde!

No meio da rua, Maya se aproximou de Haru enquanto corriam.

-E então? Vai ter a chance que queria?

-Chance? – Haru ficou um pouco preocupada – Não... É minha vez de salva-lo. Ele me ajudou no hospital, acho que isso não me dará uma chance de saber por que ele continua sendo tão...

-Eu entendo – Sorriu Maya – Vai precisar de ajuda não é?

-Então entraremos todos juntos – Afirmou Haru animada – Os meus problemas perto do que estamos enfrentando, não são tão grandes assim. Mas se houver alguma chance de eu me acertar direito com ele... Vai ser agora!

Enquanto corriam, Yugi percebia o quanto Haru mudara. Ela parecia ser a mesma que eles conheceram no Hospital, mas algo estava de diferente nela...

Ela estava um pouco mais crescida e sem medo de enfrentar as coisas... Talvez fosse por isso que ela aceitara salvar Kaiba. E Kaiba descobrira-se apaixonado por ela, ambos eram parecidos em uma coisa: Eram cabeças-duras.

Mas eles ainda tinham que encontrar o Dono da grande Empresa. Salvá-lo? Isso já era outra história...

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