Regressiva Contagem

VII -Desarme!


-Livraria Floreiros – anuncia Will entrando na mesma.

Ouvem então um “Olá”

-Alguém tem alguma idéia de onde uma bomba poderia estar? – sussurra ele enquanto caminha por entre as prateleiras.

-Devemos receber um novo código dentro de cinco minutos como sempre – diz Daphe.

Will sorri sem humor.

-Acho muito difícil – refleti ele – Traker não faria isso.

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Seu olhar para bruscamente sobre dois livros.

Nota que por entre eles havia um fio vermelho.

-Pensem em algo – pedi Kurt enfático

-Não será necessário – diz Will pegando cuidadosamente os dois livros.

-Por que? – pergunta Hirako

-A bomba está nas minhas mãos – respondi ele solene vendo o formato dela.

Ouvem um grito de surpresa vindo de Daphe.

-Tudo bem – diz Kurt assimilando a frase – Consegui desarmar?

-Obvio que não – sussurra Will tentando não chamar atenção do dono que é o único na loja alem dele.

Graças a Cristo.

-Precisamos resolvê-la – decidi Kurt

-Conta uma novidade – satiriza Daphe

-Daphe – diz Will serio – Não é hora para isso.

Ele ouve seu murmúrio.

-Descreve a bomba – pedi Hirako.

-Acho melhor mandar uma foto – diz ele pegando seu palmtop – Estranho.

-O que? – perguntam os três ao mesmo tempo.

-Nunca tinha visto uma bomba tão pequena e tão sofisticada.

-Quanto menor a bomba – diz Hirako – Maior será seu poder destrutivo.

-Pelo menos nos anos atuais – complementa Daphe.

Todos então recebem a foto da bomba.

[n/a: Descrição totalmente fantasiosa minha]

Que muito lembrava um pequeno livro, continha uma serie de fios que se interligavam com os grossos e largos tubos da mistura dos dois componentes químicos que estavam acoplados na parte traseira da bomba.

Will via o pequeno cronômetro passando os números.

O estranho é que havia um pequeno painel que lhe indicava que deveria digitar o código certo e a bomba estaria inutilizada.

-Will – chama Hirako –Faz um uploaud dela.

-Como assim? – pergunta Will tentando entender

-Não sabemos que tipo de bomba é – respondi ele – Talvez consiga algumas respostas fazendo um uploaud dela.

-Não tem como – diz Will olhando para a bomba tenso

-Tem que haver uma entrada no lado – sugeri Hirako esperançado

Will então vê a tal entrada no lado esquerdo.

-Estou sem cabo – diz ele pausadamente.

-Saia daí – pedi Kurt – Leve a bomba para casa e desarme lá!

-Deixa de ser imbecil – diz Daphe – Não tem como fazer isso, além do que seria arriscado demais.

-Preciso desarmá-la aqui – decidi Will enxugando sua testa suada

-Então o que pretende fazer? – indaga Kurt nervoso

-Não sei – desabafa ele, mas seu olhar volta-se para o dono – Mais tive uma idéia.

Ele então caminha até o homem que o olha curioso.

-Seu celular está com você e com o cabo? – indaga Will sem rodeios.

O homem o olha confuso.

-Você tem algum cabo universal? – indaga Will tentando se controlar, sua tensão crescia a cada instante.

-Tem um aqui – diz o homem se abaixando e pegando um cabo.

Will o pega bruscamente.

-Fique onde está, por favor – pedi ele sumindo pelas prateleiras.

O homem o olha por um instante.

Mais larga-o de mão, é de dar privacidade aos leitores que entram em sua livraria por isso que é a mais requisitada, apesar de achar estranho ainda não está lotada.

Will tremulo faz o uploaud dos dados da bomba.

Só poucos instantes para tudo acabar, pelo menos imagina assim.

Seu palmtop avisa que o uploaud tinha sido concluído, sem perda de tempo, manda o documento para Hirako que o abre com ânsia.

Solta um grito de choque ao ver o conteúdo.

-Declaro oficialmente que estamos ferrados – diz ele com escárnio.

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-Sem delongas – diz Daphe impaciente – O que se trata?

-É uma cadeia – diz Hirako pausadamente – Uma bomba está interligada a outra

-Em que sentido? – pergunta Will pensativo.

-Quero dizer que se cometermos um erro nesta bomba, as outras é que sofrerão as conseqüências. – respondi ele – Vejam bem, se digitarmos o código errado, o tempo de detonação nela aumenta enquanto nas demais diminui. Suponho que cerca de 25%.

-Que coisa boa – ironiza Kurt

-O que mais? – pergunta Will.

-O formato dela é bem singular – respondi Hirako passando os olhos pelo documento – Ela pode ser detonada com apenas um comando de voz de Traker!

-Pelo amor de Deus – diz Daphe nervosa – Tem alguma coisa que nos ajude a desarmá-la?

-Nada – diz Hirako solene

O silencio toma conta deles.

Will suspira e olha para a bomba a sua frente que ainda continuava a ter seu cronômetro rodando.

Kurt olha para a foto da bomba, nota então que o painel é composto apenas por números, nada de letras.

-Oi – diz ele – O código é composto por números.

-Descobriu o Japão com isso – implica Daphe ríspida

-Controle-se Daphe – pedi Hirako – Realmente uma ótima observação, mas que numero seria esse?

-Até agora recebemos apenas contendo letras, nada relacionado a números – frisa Will.

-Uma chave dupla talvez – sugeri Daphe

-Muito difícil – discorda Will levando a mão no queixo pensativo – É claro!

Todos se espantam.

-Me mata da próxima vez – resmunga Kurt azedo

-O desconhecido que se iluda, nunca ouviram essa frase antes? – indaga ele

-Ouvi duas horas atrás – diz Kurt seco

-O que quer dizer? – pergunta Hirako

-Essa frase está estampada em um livro de Saul Walter – respondi ele com um sorriso involuntário – O maior conhecedor da historia de Londres. [n/a: Essas afirmações eu inventei]

-Ótimo – diz Daphe – E aonde isso nos leva?

-Já me deparei com isso antes – refleti Will ignorando a pergunta de Daphe – Uma frase faz alusão á números, marcos de um ponto crucial em que fora usada. Trata-se de uma espécie de chave pouco usada, incondicional para ser franco.

-Valeu pela aula – satiriza Kurt – Mais onde essa frase nos leva?

-Que tolo – diz Will para si mesmo perdido em seus pensamentos – Essa frase deve estar no livro publicado em...

-2094 – interrompi Hirako serio

-Isso mesmo – confirma Will

-Então podemos crer que esse trata-se do nosso numero? – indaga Kurt pensativo

-Talvez, mais acredito que sim – diz Will defensivo – Não vejo outra coisa que possa nos ajudar.

-Ocorre que códigos são aleatórios – argumenta Daphe – Mais tente Will, talvez tenhamos sucesso.

Então segue-se um silencio enquanto escutam apenas bater de teclas proveniente de Will que hesita no ultimo numero.

Ele respira fundo.

É arriscar e arriscar.

Aperta a tecla 4 e logo depois o cronômetro apaga.

Ele suspira aliviado.

Sim, desarmara a bomba com sucesso.

-Uma já foi – anuncia ele um tanto prazeroso

-Faltam três – emenda Daphe desabando em seu sofá.

Will afrouxa sua gravata, aliviado.

Esquecem que o perigo não vem apenas das bombas que ainda restam, pois ele fica a cada segundo mais próximos deles do que sequer pensam que poderia estar.