Regressiva Contagem

VIII - Reflexão


Jenny termina de analisar os dados que Kurt recebera e fica assombrada com o conteúdo.

Sem pensar duas vezes caminha em direção a sala do comandante, ele precisava saber disso o quanto antes.

Enquanto encaminhava para a sala é bruscamente interrompida por um colega de trabalho.

-Jenny – diz ele com um sorriso nos lábios

-O que foi, Blake? – pergunta ela impaciente

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-Preciso de sua ajuda em um assunto aqui – respondi ele fingindo não notar sua pressa.

-Posso ver isso outra hora? – indaga ela o olhando implorativa

-Infelizmente não – diz ele solene

Ela suspira e assenti o seguindo.

Sem nem ao menos suspeitar que o pior iria que ocorrer.

Blake a leva então para um setor afastado de todo o resto da seção de criptografia.

-O que houve, Blake? – pergunta Jenny o olhando impaciente.

Ele volta-se para ela com um sádico sorriso nos lábios rosados.

Jenny tem apenas tempo de arregalar os olhos, antes de ter sua garganta perfurada.

Blake a ampara antes de cair no chão, certifica-se de nada ter sido visto, as câmeras nada puderam captar afinal de contas.

Então a leva para o subsolo, onde a coloca próximo de uma caixa, cuidaria do corpo depois.

Precisava certificar que ninguém saberia do jogo que estava ocorrendo.

Blake então afrouxa sua gravata caminhando para o banheiro.

Precisava tirar toda a maquiagem e apliques que usara esse tempo todo.

Sim, mais uma vez Traker demonstrara o quanto suas habilidades ainda estavam em forma desde que sairá da NSA.

Ele passa a mão no ralo cabelo, abri a torneira limpando o rosto.

Logo em seguida, pega a bolsa que deixara cuidadosamente escondida num compartimento.

Devia se trocar o quanto antes, mas precisamente antes do verdadeiro Blake chegar.

Em minutos vesti o conjunto azul-escuro que tanto lhe caia bem.

Olha-se no espelho.

Novamente seu velho rosto, o mesmo que usara ao entrar na NSA anos atrás.

Sim, fora membro da organização mais confiável dos E.U.A.

Nisso seu celular toca.

Ao ver o numero, franzi a testa.

O que ocorrera agora?

-O que fazemos com a japonesa? – pergunta uma voz rouca acompanhada de uma tossida.

Traker mordi o lábio inferior.

Conhecia Hirako muito bem a ponto de saber que não seria nada útil deixá-la viva.

Aquele japonês é frio demais, para se importar qualquer coisa além do seu próprio trabalho.

Assim o conhecera e assim ainda estava.

-Livre-se dela – respondi ele solene

-Ao meu jeito? – indaga o homem junto ao um sorriso de prazer.

-Que seja – diz Traker ríspido – Cuide apenas de certificar que o moleque curta o show.

-Não se preocupe – confirma o homem serio – Ele com certeza apreciara a brincadeira.

-Ótimo – diz Traker ríspido – Espero que dessa vez não aja erros.

-Em Londres fora um momentâneo acaso – defende-se o homem.

-Muito bem, confiarei na sua palavra – diz Traker desligando.

Trinca os dentes, por conta disso é que não gosta de trabalhar com outras pessoas.

Mais dessa vez tinha que utilizar disso.

O jogo tinha se tornando interessante demais para se deixar levar.

Sai do banheiro deparando-se com um homem corpulento e de ar autoritário.

Comandante Hans Collins.

O homem com quem mais tem contas a acertar.

Traker passa por ele sentindo seu olhar sobre si.

Mesmo que quisesse, não o reconheceria depois de ter se passado mais de 10 anos.

Ao sair do prédio tão tranqüilamente como entrara.

Decidi seguir para um café onde havia uma garçonete que já lhe chamava a atenção á muito tempo.

Pega seu mini celular.

Vamos ver como andam o quarteto que tanto vivera ao seu lado, sem mesmo saber quem era de verdade.