PRÓLOGO

“Eu sabia que era a garota mais poderosa do mundo. E sabia também o que a Bella estava prestes a fazer. Eu precisava salvá-la. E, logicamente, eu era a única que podia salvá-la. Claro, porque talvez nem Edward pudesse.

“Tudo bem, eu li a história. No livro, Edward consegue salvar a Bella de tudo quanto é roubada que ela se mete. Mas eu não sabia mais qual seria o rumo que essa história tomaria justamente por eu estar aqui. E eu tinha que salvá-la. E mesmo que eu morresse a culpa de tudo o que acontecesse continuaria sendo minha.

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“Joana Dalva, você precisa fazer alguma coisa ou Bella morrerá nas mãos – ou nos dentes – daquele James, e a culpada será você! Quero dizer... A culpada serei eu.

“Mas, mesmo com toda essa pressão em cima de mim mesma, eu não poderia pôr meu poder em risco. Ninguém sabia do meu incrível dom; nem mesmo Edward.

“Durante todo o tempo que eu estive em Crepúsculo, Bella virou minha melhor amiga, e por isso eu a amo. E concluí que a minha amizade com ela a minha culpa eram razões convincentes demais para eu sacrificar minha própria vida por ela.

“Adeus Diário. Adeus mãe; adeus pai; adeus Vó Nina; adeus Xandi; adeus Leninha; adeus Bia; adeus João... João. Esse era o nome mais difícil de me despedir, mesmo mentalmente.

“Mas eu escolhera isso assim que escrevi aquela maldita frase que me fez entrar no livro e que me deixara presa dentro dele, sem saída, sem rumo. Um fato que nem mesmo meu poder de transformar as palavras em realidade poderia mudar. Então, adeus poder; adeus palavras; adeus vida.

“Eu invadira o mundo de Bella Swan e só eu poderia salvá-la. Essa era a única coisa de que eu tinha certeza.”

Joana Dalva.