Percy Jackson e os Olimpianos 6

Capítulo 11: Uma Luta Seguida de Um Caminho Ruim


Capitulo Onze

Uma Luta Seguida de Um Caminho Ruim

Cortar, abaixar, desviar.

Era tudo o que eu fazia, e Contracorrente destruía tudo pela frente. As espadas que as dracaenais carregavam passavam pela minha pele sem fazer nem um arranhão.

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O mais estranho era que quanto mais delas matávamos, mais apareciam. Mas continuei lutando.

Olhei em volta, mas parecia que elas não paravam de atacar!

- Di immortales! – gritou Annabeth. – Servas de Circe!

- Como assim servas de Circe? – perguntei, me lembrando da feiticeira que me transformou em um porquinho da índia há quatro anos.

- Servem á Circe! Ela dá imortalidade ás dracaenais para que elas a sirvam! – explicou Annabeth.

- Você é inteligente, criança. É uma pena que tenha traído Circe uma vezzzz! Você poderia servir a ela! – uma dracaenai disse, alongando os ‘s’ de cada palavra. Como eu odiava o sotaque dessas coisas!

- Ah! Até parece! – Annabeth respondeu.

Ela disse isso e atacou.

Eu já estava meio cansado daquelas mulheres cobras!

- Annie, tem algum jeito de derrota-las? – perguntou Thalia.

- Não sei muito bem. Só sei que não gostam de água! – Ela respondeu, olhando para mim.

Acenei com a cabeça, e pensei no oceano, no mar. Tive um sentimento estranho dentro de mim, como se meu corpo fosse parte do oceano, e não sei de onde, apareceu um jato de água salgada, que espirrou diretamente no rosto das dracaenais. Suas armaduras começaram a dissolver, e elas a choramingar e gritar.

- Não! – gritou uma delas, que avançou em mim.

Acertei a espada em seu braço esquerdo, o que fez ela virar pó no mesmo instante.

As outras começaram a avançar, mas dissolviam imediatamente quando uma espada arranhava seus corpos escamosos. Logo havia sobrado apenas uma dracaenai, que aparentemente não havia sido tocada pela água, pois tinha sua armadura inteira.

- Hum... Interessante. Nossos superiores vão gostar de saber disto. – ela disse, e um brilho verde á envolveu.

Estava muito cansado. Bem que Quiron me avisou que a “invulnerabilidade” cansava mais que o normal.

- É melhor sairmos daqui. Os outros passageiros vão voltar em cinco minutos, e... Bem, o ônibus não está nas melhores condições. – Phoebe disse, e todos concordamos.

Mas havíamos esquecido de uma coisa: o motorista. Quando nos viramos, ele nos olhava com os olhos arregalados.

- Ahn... Oi? – perguntou Alan, desajeitado.

- O... O... O que? – perguntou o motorista.

- Acho melhor irmos... Agora! – falou Annabeth, pausadamente.

Demos a volto no homem, que nem se importou de estarmos fugindo da “cena do crime”.

Vimos que tinha um bosque logo atrás do lugar onde o ônibus estava (o que achei sorte demais para um semideus) e fomos correndo para lá. Não sei se alguém nos viu, e prefiro nem saber.

Continuamos andando uns cinco minutos, até que Karen começou a reclamar que estava cansada e precisava sentar. Demos um tempo em um pequeno lugar, como uma miniatura de clareira. Nos sentamos e ficamos em silencio, até que Connor o interrompeu.

- Esquecemos nossas coisas no ônibus! – ele falou em um to meio que desesperado.

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- Eu não volto lá de maneira alguma! – reclamou Brina.

- Nem eu! – concordou Travis.

- Ninguém precisa ir! Pronto! Alguma objeção? – falou Thalia, um pouco... Estressada. Ninguém respondeu. – Ótimo.

- É melhor continuarmos a andar. Ficar aqui não vai ajudar nada! – disse Annabeth, se levantando da pedra onde estava sentada.

- Concordo. É melhor irmos. – concordei.

Continuamos andando. Mas aquele “bosque” parecia mais uma floresta. Andamos duas horas, mas parecia que aquilo não tinha fim.

Olhei meu relógio e eram duas horas das manhã. E ainda não havíamos chegado em lugar algum. E ninguém falava nada, o que deixava o caminho mais entediante do que já era.

Andamos (pra variar) por mais uma hora, e foi ai que vimos uma estrada. Estava feliz por não estar mais naquele bosque que mais parecia uma floresta, mas aquele lugar era muito estranho. A estrada tinha um asfalto meio... Estranho (se é que existe asfalto estranho), e todos os estabelecimentos que ficavam por ali era estranhos também, apesar de serem bem arrumados.

- Que parte do estado estamos? – perguntei. Sempre fui péssimo em Geografia!

- Estamos á dois quilômetros da divisa com Delaware, e o lugar para onde vamos fica á dois quilômetros depois da divisa. – respondeu Nico.

- Como você sabe? – perguntei surpreso.

- Já estive aqui com Kerina, e ela me falou. – ele explicou simplesmente.

- Hum... – respondi simplesmente.

- Mas vamos andar quatro quilômetros? – perguntou Thalia.

- Pelo que parece, sim... – respondi, com um pequeno fio de preguiça na voz.

- Alguém aqui é contra um roubo de carro? – perguntou Thalia, olhando para um grande estacionamento.