Volto ao apartamento repetindo para mim que o quadro era uma ilusão, mas ao abrir a porta, a pintura não está mais no quadro, momentaneamente fico aliviada, talvez ela tenha ido assombrar outra pessoa, pobre alma.

Porém minha sensação não dura muito, pois sentada a mesa com seu xale verde está a própria Frida, que lança-me um sorriso doesto antes de perguntar:

“Voltaste! Anda niña, onde está aquela tequila de que ouvi falar?”

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Encaro a garrafa e a assombração sentada à mesa, seria prudente fazer um café e curar a bebedeira, mas quantas vezes na vida Frida Kahlo me convidaria para beber?