Os dias passaram, fazendo as semanas correrem rápido aos olhos de Karin. As entregas de trabalhos acabaram, assim como as provas. O último dia de aula foi reservado para provas finais.

Ainda que tivesse passado direto, a Uzumaki estava na área externa no campus, esperando a saída de Suigetsu, que, como o esperado, ficou pendurado em algumas matérias por pura preguiça. Parte por culpa dela, já que andava saindo com ele mais do que deveriam.

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No entanto, ainda teria parte da culpa se Suigetsu conseguisse recuperar a nota e passar; entre a culpa e a vontade de continuar em sua companhia, Karin insistiu para ajudá-lo nos estudos. Era uma tarefa árdua, porém divertida. A parte mais difícil foi convencê-lo; acabou concordando em sair com ele caso passasse nas provas.

Agora, ela o aguardava com um nervosismo maior do que o normal; além de preocupada com seu desempenho, ela precisava falar com ele e, de preferência, antes das férias. Apenas não sabia como, tampouco sua reação; já foi muito trabalhoso fazê-lo não espalhar aquele maldito erro de conversa.

Escorada numa parede do prédio em que estudavam, Karin viu Suigetsu atravessando a porta com um sorriso prepotente e confiante no rosto. Os olhos do garoto logo encontraram os dela; poucos segundos foram necessários para estarem frente a frente.

— Certeza que gabaritei essa merda! — exclamou, abraçando Karin com força — E tudo graças a você, Karinzinha!

Karin geralmente o afastaria, mas só conseguia controlar o próprio corpo para não tremer tanto e, claro, ajeitar os óculos.

— Suigetsu, eu preciso falar com você… Eu…

Suigetsu voltou a encará-la apenas para ver a expressão completamente irritada e, ao mesmo tempo, mumificada por vergonha. Ela apenas gaguejava e arrumava os óculos sem parar.

— Eu sei o que é, Karin.

— MAS HEIN?

Dessa vez, ele faria direito. Ino estudava em outro prédio e não poderia atrapalhar dessa vez. Aproximou o próprio rosto do dela, pronto para finalmente beijá-la.

— Hey, casal! — uma voz masculina surgiu do nada e fez com que o Hozuki se afastasse bruscamente, ainda que estivesse próximo para evitar que Karin caísse no chão ali mesmo. — Viram a Hinata?

— Kiba.

Ino realmente não estava lá, mas Kiba resolveu bem o problema.

— Ela deve estar no prédio de comunicação, porra. — Karin disse, irritada.

— Talvez eu não saiba onde fica…

— SEU IDIOTA!

Sem escolha, a dupla levou Kiba até o prédio onde os cursos de comunicação ficavam. O futuro veterinário carregava um buquê de flores em mãos e Karin já ria da situação, sabendo como isso acabaria.

Chegando lá, encontraram Hinata esperando alguém que Karin sabia bem quem era; Naruto, seu primo.

— Hinata! — o Inuzuka foi até ela — Preciso te dizer uma coisa! Eu te amo!

Sempre muito direto.

Ao invés de vergonha ou felicidade, Hinata demonstrava o mais puro desespero.

— O que foi? Eu ouvi que também me amava e...

— K-Kiba-kun… eu amo… mas aí veio o Naruto e… eu acho que agora amo os dois.

Enfiar o buquê no cú teria doído menos em Kiba.