The Gângster

Emergência!


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Cloe Narrando:

Acordo lentamente.Me sinto zonza rapidamente.Me sento rapidamente.Olho na onde estou.Estou em meu apartamento, sentada em minha cama.E se tudo aquilo fosse um sonho? E se aquilo no beco, não aconteceu? Acho que vou deixar essa hipotese.
Me levanto.Logo já me alongo.Meus sapatos estavam no chão, ao lado de minha cama.Eu ainda estava com a minha roupa do trabalho.Vou andando até a minha cozinha.Vejo que tem sujeira no chão.

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Estranho, sempre deixo tudo limpo.

Me aproximo mais, saindo do corredor dos quartos.E minha boca quase caí.Minha cama estava uma bagunça, sujeira pra lá, o sofá todo desarrumado.Cervejas na mesa de centro.Uma louça grande em minha cozinha.Espera, e se....

—Aquele filho da pura do Ian me paga! Ah se me paga! - Agora ele vai se ver comigo.

Corro pro quarto e pego meu celular.Espera, não tenho o número dele....como irei ligar para ele? Bufo visivelmente irritada e decepcionada, queria falar poucas e boa para ele.Meu celular toca.Espero que não seja o Sr. Babaca.

—Alô? - Atendo.

—E aí, já acordou?

Ian! Minha raiva cresce mais em mim.

—SEU FILHO DA PUTA! - Grito, visivelmente puta com ele.

—Já viu é? Adorou o novo designer de seu apartamento? Eu também amaria em seu lugar. - Sinto sarcasmo puro em sua voz.

—O que é teu está guardado Ian. - Falo trincando com os dentes, de tanta raiva que está em mim.

—Também te amo. - Ele desliga.

Jogo o meu celular em minha cama.Respiro fundo.1, 2, 3, 4...Suspiro.Não posso perder a paciência tão rápido assim.Arrume e relaxe.Arrume e relaxe.

xxxx -- semanas depois....

—A aula pratica de vocês termina por aqui, jovens.Até semana que vem!

Tiro minhas luvas e as jogo no lixo.Mais uma vez estávamos mexendo em cadáveres.Numa ala da universidade.Era a parte mais interessante da aula.A que eu mais me interessava.Na verdade, me interesso por tudo, se tiver estudo no meio.
A quase uma semana precisei sair de meu emprego.Eu nunca mais passei naquele beco ou sair sozinha na noite.Ah, e a propósito.Nunca mais vir o idiota, babaca, insensível, sem enoção, e tudo qualquer xingamento horrível nesse mundo, chamado; Ian.
Impossível, sempre que eu o encontro, acontece algo.Eu sou o ímã para coisas ruins.
Pego minha mochila e saiu da universidade.Ando nas ruas olhando para frente.Indo direção a uma cafeteria que eu sempre vou depois das aulas.Bonitinha e arrumada, a cafeteria.Entro e o barulho e sino pode ser ouvido em todo o estabelecimento.Vou até o balcão e me sento.Maldon, um homem de 30 anos, sensível, doce e carinhoso vem até mim, sendo um ótimo atendendo como sempre, atrás do balcão.Ele é um ótimo ouvinte, eu o conheço a mais de cinco anos.É o tempo que estou nessa faculdade.

—Clô! Bom dia linda.Café expresso como sempre? - Diz ele com sua voz doce, porém máscula.

Alto, forte, cabelos dourados bem curtos, olhos cor de mel.Essa é a descrição de Maldon.Esqueci de acrescentar: ele é bem casado.Acho que os homens que prestam estão se esgotando.Sua mulher é dona desse estabelecimento, falei com ela poucas vezes.

—Dessa vez não Maldon.Café forte, por favor. - Toco em minha têmpora.

—Quem está te dando dor de cabeça? Espero que não seja o idiota do seu ex-noivo.

Maldon sabe de toda a história também.Já disse que ele é bom ouvinte? Ele se vira e conheça a preparar meu café fresquinho.
Paredes de tijolos clássico e chão de madeira rústica escura.Havia poucas pessoa.Ainda é cedo, então está meio explicado.Junto minhas palmas e as esquento.Estava frio essas manhãs, mais do que o normal.Eu usava um casaco grande de botões cor de vinho, junto com minha reforçada Legging e minhas botas marrons escuras.Verifico se havia alguma mensagem em meu celular.Nada.Me acostumei a esse resultado.Poucas vezes eu e meu irmão conversávamos.Ele é bem ocupado e eu também.

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—Aqui está Clô, o melhor café da cidade.

Ele coloca em minha frente, no balcão.Saía fumaça do café.Sou apaixonada pela cafeína, trocaria se pudesse, água por café.Eu o olho e ele dá aquele seu famoso sorriso lindo, sempre quando entrega ou dar um café ou algo da cafeteria para alguém.
Pego a xícara redonda e não tão pequena.Esquenta minha mão rapidamente.Aproximo de meus lábios e asopro.Antes mesmo de eu tomar um gole ou até tentar.Ouço tiros.Dou um mini pulo de susto, fazendo o café cair um pouco no balcão.Todos começam a ficar agitados na cafeteria.Vejo pelas janelas da frente, uma movimentação estranha, pessoas correndo para esquerda.Como se tivesse acontecido algo e elas estivessem indo para ver.
A porta é aberta.Por uma garota, sua mão estava na barriga, sangrava muito.Me levanto.Sua cara era de pura dor.

—Alguém, por favor... - Ela diz.Logo em seguida ela cair no chão.

—Chamem a ambulância, rápido!

Berro me levantando.Corro até ela e a viro.Tiro meu casaco e coloco em cima de sua ferida, tentando contrair o sangue.Ouvo o barulho da sirene da ambulância.

Foi rápido. - Penso.

Aparecem diante de meus olhos, três para-médicos.Eles a colocam ela na maca.

—Levem-a para o hospital San Rose! (Digo a eles)

Um deles assenti e a levam para fora da cafeteria.Respiro fundo.Em momentos com esse, nunca pode ficar em pânico, mesmo que os batimentos estejam caindo ou se a pressão subir.Você sempre terá que manter a calma, o pânico nunca ajudará em algo.Me levanto.Minha roupa estava com um pouco de sangue.Os clientes sussurrando bem baixo, porém, dá para se ouvir sussurrarem.Sinto tocarem meu ombro.Viro meu rosto e Maldon sorrir abertamente para mim.

—Você salvou a vida dela, disso você pode ter certeza (Eu nego e me tiro para ele)

—Ainda não Maldon.Temos que tirar a bala de seu estômago.Ela mesmo que se salvou, ela estaria morta agora, se não fosse forte!

—Como você é boa (Ele me puxa e me abraça) O café é por minha conta.Vá para o hospital San Rose.

Pensei em protestar, porém, será uma guerra infinita.E ele venceria e eu sairia em pó.

Se é que vocês pegarem a referência.

Saio da cafeteria.Bom, será uma grande caminhada até lá.Espero que deixem eu diagnósticar ela.Começo a andar rápido, ela não irá morrer, ela não irá morrer, ela não vai.

xxxx - alguns minutos depois.

Entro eufórica no hospital que futuramente serei médica.Respiro fundo até três e vou até a recepção.Uma mulher meia magra, me olha de cima abaixo e tira o doce, ou para ser mais exata, o pirulito da boca, dizendo:

—Horário de visita já acabou a horas.Volte depois! (Sua voz era irritante)

—Não vim para visitar ninguém.Sou médica (minto) Uma garota foi baleada, a alguns quarteirões daqui, eu mandei os para-médicos a trazerem aqui.Que quarto ela está?

—Oh sim! A emergência da bala perdida. - Foi bala perdida? - Quarto 36, terceiro andar.Beijos!

Ela volta a olhar o computador.Ando até o elevador e espero ele descer.Quando desce, vejo uma enfermeira e um médico arrumando suas roupas.Eles dois me olham envergonhados.Ela se vira para ele e lhe dá um tapa na cara.Depois saiu correndo dizendo:

—Assédio! - Diz ela.

Eu a olho confusa.Eu entro no elevador.E o cheiro era de pós sexo.Horrivel para quem não tranzou.Satisfatorio para quem tranzou.Depois de uns segundos, o médico sair no segundo andar.Ele me olha e faz um gesto de "me ligue" ou como eu entendi: me ligue, estou desesperado.Fiz cara de nojo.Não que ele seja feio, por outro lado, bonito.Mas, não estou muito bem para ter um caso ou me relacionar com alguém.
Aperto no terceiro andar e nem dá dez segundos e a porta abre novamente.Saio e olho para as portas.34, 35, 36! Achei! Abro a porta e uma cortina ao lado da entrada, atrapalhava a visão dela que eu veria agora.Ouço um 'click', parecia um famoso som de destravamento de uma Glock 16.
Entro no quarto e quando saiu da porta.Me estremeço toda.Ele....ele está aqui! Ian! Ele apontava a arma para a garota, que estava pálida e desacordada na cama.Vou até ele e o empurro.Ele vai um pouco pro lado.Ele me olha de cima abaixo bem sério.

—O que caralhos você faz aqui?! - Ele parecia irritado.

Mas não tanto quanto eu.Eu que devia te pergunta isso Ian...

Eu que lhe pergunto isso...O que você faz aqui?

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