Moisés estremeceu, intensificando o aperto no cajado em suas mãos; os nódulos de seus dedos brancos e doloridos.

Engoliu em seco, o pomo-de-adão subindo e descendo em agonia. Ramsés observou, sentindo-se no passado, como um adolescente sedento à flor da pele; desejando, suplicando por algum toque, por calor alheio.

Moisés o afastou, pejo estampado em seu rosto beijado pelo sol do deserto.

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“Você não me ordena, Ramsés. Nunca o fez e não irá começar agora.” disse com confiança instável.

Retirou o anel real de seu dedo, colocando-o na mão de Ramsés, quente ao toque. Moisés tencionou os lábios.