“Não é você quem está falando.” rebateu Ramsés soltando-o. “Então não ouvirei.”

“Precisa parar com isso. Não erga o Egito às custas dessas pessoas!” insistiu, firme e impetuoso.

Ramsés travou o maxilar observando a cidade de onde estava. Aqueles à quem Moisés se referia carregavam areia, água e feno; puxavam pedras e estátuas nas mãos nuas pelo solo undoso e instável, resignados ao trabalho e açoites em sua pele lacerada.

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Não, Ramsés não via o que Moisés via.

“Eu enxergo escravos, não pessoas.” ressaltou o Faraó.

Moisés inspirou forte, incredulidade estampada em seu rosto.

“Eu não sou uma pessoa, irmão?”