Não estou pronta

Vinte e quatro


Daiara tropeçou para o banheiro. Estava mais tonta que bêbada, apenas aliterada. Aluterada. Alulte... Al-te-ra-da! Lavou o rosto na pia, sua boca pulsava de dor. Cacete! Não merecia isso. Foi melhor que Diana e sua mãe em tudo, até continuava viva.

Ao olhar no espelho, porém, cambaleou para trás. O reflexo do outro lado... olhos injetados, cabelo desgrenhado, pele inchada... pertencia a sua mãe.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Maíra apareceu na porta.

— Tia, achei um band-aid pra você.

Outro choque. A menina triste e envelhecida era uma cópia fiel do que a própria Daiara foi um dia.

Caralho.

Elas repetiram a mesma história.

CARALHO!!