Não estou pronta
Treze
— Tia, pelo amor de Deus — disse Maíra —, você não pode arrumar briga na porta da escola!
Daiara continuou a jogar videogame.
— Eu não fiz nada — resmungou. — O moleque que era escandaloso.
— Ela só ameaçou e o Eduardo começou a chorar — contou Maicom, arfando de rir.
— Qual Eduardo?
— Eduardo... Vileza?
— Vilela.
— Isso.
Maíra estremeceu. Eduardo Vilela tinha uma mãe barraqueira. Se ela viesse tirar satisfação com Daiara, o embate estaria armado. Merda. O conselho tutelar descobriria e estariam perdidos!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Vou pedir desculpa para ele — decidiu Maíra, talvez ajudasse.
— Por quê? — questionou Daiara.
— Porque não aguento mais confusão, tia! Não entende?!
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