— Sua irmã faleceu — disse a conselheira, como se Daiara houvesse esquecido. — Entendo seu empedernimento diante de tais vicissitudes, embora...

Blá, blá, blá. Mais um amontoado de palavras desnecessariamente difíceis se seguiu. O resumo da ópera era que Daiara estava fodida. Sem rebuscados. Diana tinha morrido. Que doideira. Pessoas como ela não deviam morrer, principalmente quando tinham três filhos para criar. Agora, a conselheira tutelar insistia que as crianças eram responsabilidade de Daiara. Dupla doideira!

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— Apenas o seu beneplácito pode dar azo ao solucionamento desta questão. Compreende?

— Não.

— Daiara, só você pode tirar as crianças do abrigo. Entende isso?

— Também não.