Pov Rogers

Me sinto aliviado por sair daquele lugar, a Rodrigues me ajudou a não fazer alguma besteira, é estranho pensar que uma pessoa se sacrificou por um estranho, será que ela estava infiltrada a muito tempo lá dentro? E se for sim, porque ela não avisou sobre o ataque? Caso o contrario, e está jogando dos dois lados, é uma ótima hora para sair de cena. Me levanto do meu acento quando moto que o jato para.

— Chegamos? - pergunto olhando para Rodrigues
— Não. Hora de ir embora - ela se vira da cadeira, retira o cinto e se levanta.
— Obrigado pelo que fez, não ia conseguir sem sua ajuda - digo agradecido.
— De nada - escuto ela dizer.

O garoto acorda e se levanta devagar e com uma cara de dor.

— Droga. O que aconteceu? - ele fazia uma cara de dor com os olhos fechados.
— Me desculpe por isso garoto, não sabia que estava do nosso lado.

Ele olha pra mim e toma um susto.

— Ca....Cap...itão América? - Ele diz muito abalado e eufórico.
— Sou eu, bom, sou o Capitão. No seu mundo eu me chamo assim? - pergunto querendo saber sobre e esse nome.
— É o seu nome de herói - ele diz.
— Aqui estou mais para vilão. Nos conhecemos? - olho para o garoto.
— Muito pouco, ouvia muitas das suas histórias quando criança, você é uma das minhas inspirações pra lutar - me responde.
— Nossa, eu me sinto honrado em ouvir isso - agradeço o elogio.

O garoto retira a sua máscara, e olha pra mim.

— Você se parece com o meu pai quando jovem tirando a cor dos olhos. - observo curioso. - Qual o seu nome?
— Se chama Ninguém. - Rodrigues responde.
— Isso é verdade? - Se for é um tremendo mau gosto.
— Não, eu tenho um nome, só não quero falar.
— O papo está ótimo, mas preciso ir - Rodrigues corta o papo.
— Para onde você vai? - lhe dirijo a palavra.
— Quem sabe? Para longe dos problemas.
— Sempre vou ser grato pelo seu sacrifício.

O garoto e eu apertamos sua mão e desejo boa sorte, o mundo merece pessoas como Rodrigues, sua coragem é admirável.

— Foi divertido garotos, esperem aqui - ela nos avisa e vai embora.

Esperamos e depois de vinte minutos escuto um motor se aproximando, e saio pra ver era a minha moto e vejo Natasha a pilotando no seu traje vindo na nossa direção ela para e desce da moto e a empurra pra dentro do jato.

Pov. Natasha.

— Olá rapazes - engato a moto e cumprimento os garotos.
— Oi Natasha - Steve me fala.

O tempo lá fora não é dos melhores, e jogou poeira no meu corpo, me obrigando a retirar o capuz.

— Vamos embora - peço enquanto retiro a poeira do meu corpo.
— Natasha Romanoff? - escuto o ninguém me chamar

Olho para o garoto e me pergunto colo ele sabe que eu sou, já que ele não sabe do meu disfarce.

— Como sabe o meu nome? - Esse cara sabe quem eu sou?
— Você é uma integrante dos Vingadores - responde admirado.
— E o que é isso? - um grupo de gangues talvez?
— Um grupo de heróis que juraram vingar a terra, caso ela fosse atacada - responde olhando para o nada.
— Seu mundo pareçe muito divertido, devia fazer uma visita lá, e conhece-los - digo interessada, não era má ideia.
— Minha terra não é a mesma, um confronto resultou na morte de alguns integrantes e você foi um deles - fala meio triste por mim?
— Sinto muito - falo sincera.
— Está tudo bem - ele diz despreocupado.
— Me diga uma coisa, quem são os seus pais?

Ele fica chocado e não responde.

— Então, não vai me dizer? - chamo sua atenção depois de um tempo.
— Me desculpe, já disse o suficiente - ele acaba com a conversa.
— Ok, temos um trabalho a fazer - sigo na direção da cabine.

Me sento na cadeira de piloto, e olho no retrovisor.

— Quero um co-piloto.

E o Ninguém se apresenta.

— Sabe pilotar esse tipo de nave? - pergunto enquanto retiro a nave do piloto automático.
— Com certeza, é o meu modelo favorito - fala animado.
— O meu também.

E dou partida com o destino Nova Jersey, para procurarmos a brecha pela qual o garoto passou.

— Quando você passar pela brecha, tem como fecha-la? - pergunto a ele enquanto sobrevoamos entre as nuvens.
— Creio que sim, vou construir um dispositivo para essa ocasião, espero que ainda esteja de aberta - ele me responde em dúvida.
— Porque?
— Nem todos concordaram com a minha idéia, principalmente o Francis o meu irmão adotivo, tomara que ele não tenha convencido os outros a me deixar aqui.
— Confia neles? - pergunto a ele.
— São a minha família, não é perfeita, mais eu os amo - responde decidido.
— Estamos em uma boa altitude para iniciar a propulsão.
— Se segure Capitão, isso vai sacudiu um pouco.

O jato se prepara e inicia a propulsão, e esperamos o melhor resultado possível.

Pov Alex.

— Senhor, tem que acordar.

Escuto batidas na minha porta e olho o relógio. O que quererem as seis horas da manhã? Largo a cintura da minha esposa, coloco um roupão, me levanto da cama e vou andando até a porta e abro.

— O vocês querem? - vocifero esperando uma explicação.
— Senhor temos problemas - o soldado Sean diz.
— Quais?
— Por favor vista-se, e venha até a sala de comando.

Encosto a porta e vou em direção ao banheiro.

— Algum problema querido? - Yelena pergunta depois de acordar.
— Espero que não, levante precisam de nós na ponte.

Sala de comando

— Comandante na ponte - escuto o anuncio.
— Descansar - mando os demais se sentarem.

Me sento na ponta da mesa e Yena ao me lado.

— Senhor descobrimos que o prisioneiro da área fantasma sumiu - Sean revela.
— O que!? - pergunto alarmado.
— Quando outro guarda foi mudar o posto, descobriu que o prisioneiro não estava sendo vigiado, e entrou na cela, pensamos que haviam o matado na verdade era o agente Henri que estava lá.
— Onde ele esta? - procuro seu rosto entre os soldados a postos na sala.
— Na enfermaria, ele nos disse que a agente Rodrigues o drogou, e o deixou preso.

Rodrigues? Não, porque? Eu tinha muitos planos para ela, que incluía me separar da minha esposa, e ficar com ela só pra mim, independente do Rogers. Não eu não posso acreditar nisso.

— É mentira - contesto - Eu não acredito que foi ela.
— Como pode dizer isso? - Yena fala com ódio. - Tínhamos uma traidora entre nós bem embaixo dos nossos narizes, e ainda assim a defende? O que aconteceu enquanto estava fora? Transou com ela? Foi isso não foi. Fique sabendo que eu vou mata-la pelo que fez.
— Você não vai sequer tocar em um fio de cabelo dela você entendeu? - deixo claro a minha posição - quero saber o motivo disso.
— Senhor, ainda não acabou Sean interrompe.
— O que mais?
— O Capitão não foi encontrado em seus aposentos, e durante a troca de vigilância da base, eles fugiram em um jato fantasma - concluiu o seu relatório me olhando temeroso.

E para melhorar Rogers foi com ela por ameaça só pode ser, ele a ameaçou dizendo que iria mata-la senão a entregaria. Eu vou te salvar minha querida, e ficaremos juntos para sempre eu prometo.

— Quero todos os pilotos em suas posições, quero que encontrem aquele jato e tragam os prisioneiros a mim vivos entenderam?

Todos saem, e vou me preparar.

Pov Yelena.

Se ele acha que aquela vadia vai ficar viva pode apostar que não, vi os treinos e as fitas de segurança depois que voltei, e percebi que ela luta como a falecida Natasha. Como ela ousa fingir ser o antigo capricho do meu marido? Isso é algum castigo por tela matado? Eu não vou deixar que ela viva. Vou encontra-la e quebrar o seu pescoço e fatiar o seu corpo em pedaço e assim o Alex vai finalmente esquecer essa loucura.

— Aqui é a Sargento Belevola - me comunico coma a base - preparem o meu avião para a perseguição, em 10 minutos estarei ai.

Se prepare sua vaca, eu estou indo acabar com essa festa.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!