The Zephyr

Dia & Noite


Dia & Noite

Manhã profana e sem-graça,

Os anéis em meus olhos suspeitam de sua cordialidade vaga

Em inaugurar um novo dia.

Falácias completam a tigela com leite e cereal,

Uma dieta sob a perspectiva banal de uma ordinária

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Celebração.

Não perco meus minutos elaborando rimas para essa canção.

O sol já nasce com intensidade de estrela brilhante,

E por mais vivo que isso possa parecer;

Continua mórbido nesses olhos recheados de cristais.

Ah, eleve meus pensamentos ao jamais...

Talvez eu entenda que tudo aqui,

Tenha, provavelmente, algum significado a mais.

Noite intensa e solitária,

Faz-me sonhar com bocas já beijadas.

Ainda me entristece ter que deixá-las,

Quando o que queria era a chance de reconquistá-las.

Mas, hei de me cobrir com as mantas de meu lençol...

Procurando afastar um frio tenro.

Todavia, falho em compará-lo ao tempo quando, na verdade,

Ele é o tempo.

Sei que a solidão entristece almas lambeadas pelo relento,

Acentue claramente o clamor a vento.

Não minto sobre sentir, só que...

Ainda há sentimento?

Noite impiedosa com seu forte sereno;

Aquém à vida de alguém com demônios circundando o pensamento.

É triste como esse fatídico fardo me deixa mais triste.

Mas apague a luz fraca que ilumina o quarto,

E deixe minha alma adormecer em crise.

~Gabriel.