Minha Canção Favorita

Refrão final


O vento se calou. Um som pesado e rotundo surgiu.

Vinha de minha cabeça.

— É.... Sobre...Aquilo que eu tenho pra te dar...?

Eu tremia. Ariel estava vendo.

— É. Eu vim buscar. Podemos ir pro seu quarto?

Sem conseguir negar, levantei. Entramos.

Parei em pé na porta do meu quarto.

— E-Então... Eu não sei o que... Tenho pra você.

— Eu imaginei que não fosse saber. Na verdade, era a minha intenção.

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Entrei no quarto e me sentei ao piano.

— Eu pensei bastante, mas não cheguei a nada...

Bach pulou no meu colo.

— Martin, a gente se aproximou rápido demais. Você tem noção?

— S-Sim, eu tenho...

— Não pensa nada a respeito disso?

— Penso até demais... Na verdade, eu quase só pensei nisso...

— É, eu também. Não é normal eu me aproximar de alguém tão rápido... E ficar.

O frio na barriga se intensificou. Fiquei impaciente.

— P-Poderia não enrolar e falar logo o que quer de mim?

— Desculpa, desculpa. Bem, é mais simples do que imagina.

Senti seu corpo se aproximar mais. Não consegui me mexer.

Ouvi um som novo. O som de lábios se beijando.

Voz.

Cheiro.

Toque.

Gosto.

Todos os meus sentidos estavam convictos agora. Ariel era minha existência favorita.