Paw Paws

XVIII.


Coco não sabe dizer como ela foi para ali. Mas, de alguma forma, o chefe a convidou para tomar um chá com ele logo após o expediente.

“Precisa de mais açúcar, Coco?” Max a oferece um pacotinho.

“N-não precisa se preocupar!” Coco procura não se engasgar muito. Então, o observa bebericar um pouco do chá preto. “Hã... por que você me chamou aqui?”

Max ri. “Não sei. Só senti que deveria.” Ele repousa a xícara no pires. Quando observa que ela não parece satisfeita com aquela resposta, ele continua, “Eu só queria agradecê-la, Coco.”

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A gata branca não entende. Por isso, Max retoma, “É por causa da sua curiosidade em saber das coisas que sinto que estamos mais perto de encontrar uma forma de manter o Paw Paws vivo.”

Dessa vez, Coco fica envergonhada. “V-você quer mesmo manter o negócio, né? Ah! Não quis dizer que você é ganancioso, chefe...”

“Sem problemas!” Max ri, e depois fica sério. “Mas você tem razão. Eu quero manter o negócio... por causa do meu pai. Mas eu nunca consegui falar isso a ele, já que ele faleceu logo depois que fizeram uma trepanação para retirar um tumor do cérebro dele.”