Coco congela no lugar com uma expressão horrorizada.

“Eu sinto muito...” É a única coisa que consegue proferir. Suas patas suam frio diante da informação que a choca.

Max olha para um ponto fixo na xícara que volta a segurar. Quando bebe um gole, o chá, antes morninho, está arrefecido.

É desagradável, assim como lembrar daquelas memórias.

“Está tudo bem, Coco.” Max procura colocar uma expressão positiva no rosto, mas tudo que consegue é sorrir com tristeza. “O que queria dizer era que me afeiçoei ao Paw Paws de uma maneira que nunca havia pensado quando meu pai era vivo. Antes, eu odiava o fato de ter que cuidar dos negócios da família como se essa fosse minha única opção, mas... as coisas mudaram. E eu gostaria de ter falado isso a ele.”

Ele dá uma pausa curta.

“Obrigada por me escutar. Eu achei que você devesse saber disso, já que está disposta a ajudar, Coco.”

“Eu...” Coco murmura, mas logo determinação brilha em seus olhos. “Eu tenho certeza que seu pai ficaria orgulhoso de você, chefe. É uma pena que ele não possa ouvir isso, mas... eu posso sentir.”

Ela sorri e lhe aperta a pata.