Diário de Guerra

Capítulo 17 - Um pouco de paz


17 de Outubro, Rússia, 1942.

Minha principal missão naqueles sete dias seria não excruciar minha família com os problemas da guerra. Não era segredo para ninguém que os nazistas continuavam sua disseminação de ódio, e aquilo, sem sombra de dúvidas, atormentava os sonhos de qualquer cidadão de bem.

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Naquele mesmo dia, depois de abraçar meus familiares e contar de forma amena tudo o que eu vivi nos últimos dias, fui de encontro a Nádia. Queria vê-la, abraçá-la, tocá-la e beijá-la. Queria saber sobre o nosso filho e reafirmar meus votos para com ela. Queria me casar antes que eu fosse convocado novamente, não podia deixar com que ela fosse taxada como uma vadia por estar grávida e solteira. A criança tinha um pai e Nádia teria um marido.

Bati na porta de sua casa e quando a vi ali, com os olhos inchados e o rosto triste, minha reação foi somente tomá-la em meus braços e lhe abraçar fortemente. Seu corpo frágil se encheu de energia e logo ela devolveu o abraço de forma carinhosa.

—Você está mesmo aqui? Não estou sonhando? – Seus olhos se encheram de lágrimas. – Você não me deixou!

—Jamais deixaria... – E naquele momento iniciamos um beijo.